[Vídeo] Testamos a novata Fiat Titano Volcano
Fiat Titano Volcano tem suspensão dura, que se mostra valente no fora de estrada, mas transmite qualquer irregularidade para a cabine
Fiat Titano Volcano tem suspensão dura, que se mostra valente no fora de estrada, mas transmite qualquer irregularidade para a cabine
A Fiat lançou há pouco tempo a Titano e conferimos a versão intermediária, Volcano. A picape chega para ser a primeira média da marca italiana. Mas fato é que de Fiat, ela só tem o emblema.
A Titano deriva do projeto da Peugeot, que por sua vez foi adquirido da chinesa Changan. Trata-se de uma picape que lembra muito as caminhonetes da velha guarda, de gerações anteriores às atuais Ranger, Hilux e S10.
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A principal percepção está na suspensão. A Titano segue o conhecido conceito com braços sobrepostos, no eixo dianteiro, assim como eixo rígido para as rodas traseiras.
No entanto, seu acerto se mostra bastante firme. Ela é mais dura que suas concorrentes como Ranger, S10 e Hilux. No asfalto toda e qualquer irregularidade é transferida para dentro do habitáculo, que se agrava com quem viaja no banco traseiro. Fator que compromete o conforto.
No entanto, a suspensão dura tem sua serventia. No fora de estrada, a Titano chacoalha, pula, mas não titubeia. Ela encara facões, costelas, valetas e buracos com valentia.
Outro ponto que tem aspectos positivos e negativos está na altura livre do solo. Com 23,5 cm, ela passa por cima de tudo sem raspar. No entanto, o embarque é comprometido, principalmente pelo fato de a versão Volcano não contar com estribo.
O item é exclusivo na versão topo de linha Ranch. Assim, a picape é pouco amistosa para quem tem dificuldades de locomoção ou baixa estatura.
A Titano Volcano é equipada com motor BlueHDi 2.2, que também é utilizado nos furgões Ducato, Boxer e Jumper. No entanto, a potência foi elevada para 180 cv e torque foi ajustado para 40,8 kgfm. O bloco é combinado com transmissão automática de seis marchas e tração 4×4.
Apesar do ganho de força, a Titano demora para ganhar velocidade. Ela fica aquém das rivais que contam com motores com faixa de torque na casa dos 50 kgfm.
O torque menor exige mais peso no pedal e, consequentemente, interfere no consumo. Segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o consumo da Titano é:
Combustível | Urbano | Rodoviário |
---|---|---|
Diesel | 8,6 km/l | 9,6 km/l |
A Fiat Titano Volcano conta com pacote de conteúdos que oferece itens como direção hidráulica, computador de bordo, ar-condicionado analógico, multimídia de 10 polegadas (com conexão cabeada para Apple CarPlay e Android Auto, assim como câmera de ré), bancos revestido em material sintético, vidros e retrovisores elétricos, além de seis airbags. Ou seja, um pacote apenas com o essencial para manter a etiqueta na faixa dos R$ 240 mil.
O Fiat Titano Volcano é uma picape que se mostra valente no fora de estrada. É um veículo com vocação para uso no campo devido à suspensão robusta e elevada.
Seu grande trunfo é o preço, pois é a cabine dupla, de uso pessoal, mais acessível do mercado. Ela só fica acima da versão Endurance (R$ 220 mil), que foi projetada para aplicação profissional. O valor na etiqueta pode ser decisivo para o comprador que faz questão de uma picape média e não pode ir muito além deste montante.
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