O carro do Homem-Aranha é a primeira coisa legal em 2018
Você conhece o Aranhamóvel? O bugre preparado dos quadrinhos já ganhou duas gerações, mas nunca se tornou um querido dos leitores
Você conhece o Aranhamóvel? O bugre preparado dos quadrinhos já ganhou duas gerações, mas nunca se tornou um querido dos leitores
O Homem-Aranha finalmente ingressou no Universo Cinematográfico Marvel. Apesar de já ter sido estrela de outras películas, a primeira vez que o amigão da vizinhança contracenou com o grupo de Vingadores que nos acostumamos a ver nas telonas desde a estreia de Homem de Ferro (2008) foi sensacional. Ao menos para nós, da redação, Guerra Civil foi excelente. De volta ao lar, do ano passado (acorda, já estamos em 2018!), também é ótimo. Tom Holland demonstrou que nasceu para interpretar o icônico personagem. O que não nasceu para acompanhar o teioso foi o Aranhamóvel, famigerado carro do Homem-Aranha.
ORIGENS Stan Lee, co-criador do Homem-Aranha, foi convencido por uma fabricante de brinquedos que carros eram itens colecionáveis interessantes para as crianças e gerariam lucros substanciais para a Marvel. Lee, à época editor da companhia, pediu ao competente Gerry Conway que introduzisse então um possante para o herói dos quadrinhos. O carro do Homem-Aranha fez sua estreia na edição 130 de The Amazing Spider-Man e… Digamos que não tenha obtido o sucesso esperado por todas as frentes. Nem na ficção e tampouco na realidade.
Abordado por dois executivos, o Homem-Aranha inicialmente não gostou da ideia de ter um carro para auxiliá-lo no combate ao crime. Peter Parker nunca foi um adolescente lá muito bem sucedido financeiramente. Com a promessa de ganhar uma graninha para ajudar no aluguel, o teioso acaba aceitando guiar o veículo. Equipado com motor ecofriendly da Corona Motors e com uma mãozinha de Johnny Storm, o Tocha Humana, no desenvolvimento, o Aranhamóvel nasceu fadado ao fracasso. Logo que Peter Parker avistou o buggy já o chamou de “um verdadeiro fiasco”.
SEM CARTEIRA Crianças, não façam isso em casa! Peter Parker sequer tinha carteira de motorista quando começou a rodar com o carro do Homem-Aranha por Nova York. Sua falta de perícia ao volante – e uma ajudinha do supervilão Mysterio – fez com que ele jogasse o carro dentro do rio (na edição The Amazing Spider-Man 159). Brincadeira, viu, Aranha?
SEGUNDO DONO Com uma ajuda do Rei do Crime, o Consertador recupera o Aranhamóvel e o adapta para que pudesse “fazer tudo o que uma aranha faz”. O bugre passou a escalar paredes, saltar e atormentar o pobre do Peter Parker que, por fim, consegue derrotar o vilão e o veículo. Depois disso, na edição 160 da revista, o Homem-Aranha devolve o carango – meio “judiado” – para os executivos.
SEGUNDA GERAÇÃO Depois dessa breve passagem, o Aranhamóvel sumiu do mapa. No entanto, já em sua fase adulta e proprietário da empresa de tecnologia Parker Industries, Peter desenvolve um novo modelo ao lado da designer Lian Tang. Os airbags desta nova geração são feitos de fluidos de teia (os mesmos utilizados pelo teioso) e o automóvel é capaz de se locomover com muito mais desenvoltura que seu predecessor, podendo ser guiado de cabeça para baixo. Já o Aranhamóvel original foi encontrado pelo figuraça do Deadpool, o anti-herói mais amado da Marvel, que deu um tapa na pintura do carango e o renomeou de Dead-Buggy.
O Aranhamóvel também teve como proprietário o Gavião Arqueiro e foi guiado por Wolverine em saga que inspirou o último filme de Hugh Jackman na pele do mutante: Logan.
CURIOSIDADE Gerry Conway foi o roteirista responsável pela morte de Gwen Stacy, o primeiro grande amor do Homem-Aranha nos quadrinhos. Ela deu “lugar” à ruiva fatal Mary Jane Watson.
MAIS UMA O design da segunda geração do Aranhamóvel é do artista italiano Giuseppe Camuncoli. Ele é um dos responsáveis pela arte de The Amazing Spider-Man e da polêmica The Superior Spider-Man.
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