BYD King: sedã PHEV líder no mundo chega para derrubar Corolla
Sedã chinês aposta em motorização híbrida como o seu concorrente japonês, mas se destaca por ser do tipo plug-in
Sedã chinês aposta em motorização híbrida como o seu concorrente japonês, mas se destaca por ser do tipo plug-in
A BYD chegou no mercado de carros brasileiro com modelos mais sofisticados como o SUV elétrico Tan, mas depois de atingir um público de entrada para a categoria dos descarbonizados com os compactos Dolphin e Dolphin Mini, a BYD torna a olhar para modelos maiores. E é nesta linha que vem o BYD King, novo sedã médio híbrido plug-in da marca que chega para competir em uma categoria que já vendeu muito no Brasil, mas vem sendo amassada pelos SUVs.
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É inegável que a moda dos SUVs levou consigo alguns dos fãs dos sedans, tanto que gigantes como a Honda e a Toyota criaram versões utilitárias dos seus campeões, o Corolla Cross, para o Corolla sedã, e o ZR-V, versão do Civic.
Quem realizou a reserva antes do lançamento terá um desconto de R$ 6 mil, que é o valor do sinal para garantir a vaga na fila. Assim, a versão GL sairá por R$ 169.800 e a GS por R$ 181.800. Esses preços menores estão válidos até o dia 19 de junho.
Como referência, o Toyota Corolla híbrido é oferecido na versão Altis por R$ 190.120 e chega a R$ 200.910 na Altis Premium.
O novo sedan da chinesa chega com destaques para suas motorizações, que embora seja de 1.5 L aspirado em ambas versões que chegam ao Brasil – a GL de entrada e a GS top de linha – apresentam baterias que prometem muita autonomia.
O sistema híbrido do BYD King GL vêm com uma bateria de 8,3 kWh de capacidade, que somado ao motor a gasolina garante uma autonomia de até 1.000 km. Já o King GS tem uma “pilha” bem maior e seus 18,3 kWh levam o conjunto a um máximo de 1.200 km de autonomia.
Fazendo uma conta de calculadora, a média de consumo do BYD King GL é de 20,8 km/l e o GS faz até 25 km/l – considerando sua autonomia máxima e a capacidade do tanque de combustível que é de 48 L.
Além da motorização, os King GL e GS se diferenciam em algumas outras minúcias como: as zonas de ar-condicionado, que o top de linha tem duas e o de entrada apenas uma; a quantidade de alto-falantes que são de 8 (GS) e 6 (GL); potência do carregamento, que no GS é duas vezes maior; e na luz central dianteira continua, ajuste elétrico do banco do passageiro em 4 direções e iluminação ambiente interna multicolor, que só o GS tem.
Falando um pouco mais especificamente dos motores dos novos sedãs, a bateria do King GS é capaz de atingir 197 cv e um torque de 33,1 kgfm. Já o motor a combustão atinge 110 cv a 6.000 rpm e 13 kgfm a 4.500 rpm. A potência combinada destes propulsores é de 235 cv.
Na versão de entrada os números também não decepcionam e embora sejam mais singelos o GL até um teto de 179 cv e 32 kgfm apenas com o elétrico e somando ao mesmo propulsor a combustão seus resultados chegam a 209 cv.
Por fora o sedã médio que tem comprimento de 4780 mm, largura de 1837 mm, altura de 1495 mm e 2718 mm de entre-eixos, apresenta um visual que seus concorrentes vêm deixando de lado nos últimos tempos e apostando mais na esportividade, a elegância.
No para-choque dianteiro a grade tem vários detalhes em marcas que se assemelham a riscos e se estendem até a geometria dos faróis. As luzes em LED somadas à mesma pegada na parte traseira e com o risco que se estende de um lado a outro ainda mais evidente, garantem este ar mais executivo a ele. Sua antena é embutida no vidro traseiro.
Já por dentro o painel e as telas de instrumentos seguem o design que a marca já costuma apresentar em seus modelos, como a tela giratória e as linhas de design. Porém dois pontos que valem muito serem destacados são: o acabamento soft touch, com borrachas macias em todas as portas e parte do painel, e também o “câmbio”, que diferente dos pequenos Dolphin, está onde o brasileiro está acostumado (embora seja um botão giratório).
Além de tudo o painel de instrumentos LCD tem 8,8 polegadas, o volante conta com vários botões de acesso, há carregamento por indução para aparelhos e smartphones, tomada 12 V, ajustes elétricos dos bancos dianteiros e na parte traseira isofix, saída de ar-condicionado central e duas portas USB.
O BYD King ainda conta, para ambas as versões, com:
O novo King que tem opções em branco, cinza e preto para ambas as versões. O interior é sempre cinza com preto.
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Carro mal equipado, caro e desconhecido. Não vai fazer nem cócegas no Corolla. Esses títulos sensacionalistas para as matérias são para gerar clicks ou os jornalistas realmente acreditam que esses abacaxis chineses, que estão desovando pra cá, vão vingar e vender mais que as marcas tradicionais?
A propaganda é boa, tem bastante tecnologia que tornaria o modelo da BYD bastante convidativo, porém cativar um consumidor conservador, que é o caso dos clientes da Toyota que buscam principalmente, confiabilidade, conforto e valor de revenda acho difícil. Pagar 170 num BYD no lançamento ou 190 num Corolla? Não sei, mas acho bastante difícil “destronar” o Corolla.
É muita propaganda para pouca confiança…. Acredito que depois de vender muito, o produto cai de qualidade e também não terá assistência técnica…. Vão perder incentivos do governo originário….
Líder do mercado? Tenho lá minhas duvidas!!! Acredito que o modelo energético para o Brasil seria o híbrido plug in / Etanol. No meu caso iria de Corolla.
Por este preço… nem que fosse Honda ou Toyota iria se tornar lider de segmento… Inviável.