Câmbio CVT: como funciona? Precisa trocar óleo? Quais carros têm?
Esse tipo de caixa está cada vez mais popular no Brasil por aliar o conforto com economia, principalmente em carros compactos
Esse tipo de caixa está cada vez mais popular no Brasil por aliar o conforto com economia, principalmente em carros compactos
O câmbio de variação contínua, conhecido pela sigla CVT, está se popularizando no Brasil agora que o consumidor em geral está dispensando as caixas manuais. Seu funcionamento, o tamanho compacto e a simplicidade o torna uma opção boa para carros e médios.
Mas, como tudo que envolve carros novos, ainda existem preconceitos e mitos sobre o câmbio CVT. Ele é oferecido em carros nacionais há 21 anos, estreando com a primeira geração do Honda Fit. Antes vinha em importados como o Audi A4.
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Na prática, o câmbio do tipo CVT necessita de manutenções periódicas relativamente simples. Porém, seu funcionamento diferente do habitual acaba sendo o alvo de muitas reclamações por quem não teve contato com essa caixa antes.
Ao contrário das caixas automática tradicionais, as epicíclicas, e as manuais, o cCVT não possui marchas com relações determinadas. Esse câmbio utiliza duas polias de diâmetro variável por onde passa um correia.
As relações de marcha mudam conforme o movimento da polia, proporcionando infinitas “marchas” dentre de um espectro. O resultado é uma maior eficiência, já que o motor trabalha sempre na rotação ideal para a situação.
Por exemplo: na hora de subir uma ladeira o câmbio CVT encurta a relação para que o motor use a faixa de torque máximo. Já em uma ultrapassagem em rodovia, ele coloca o motor na faixa de potência máxima. Quando é exigido pouco, a caixa deixa o giro baixo para economizar.
Muitos motoristas reclamam do “barulho do CVT” em acelerações. Como o câmbio mantêm a rotação fixa, o som do motor fica constante, não sobe e desce como ocorre em uma caixa com marcha.
Isso causa uma estranheza, ainda mais pela resposta ser constante e sem variação. Porém na prática, o carro está ganhando velocidade dentro do que o motor pode entregar.
A nível técnico, as caixas CVT com simulação e marcha não possuem diferenças quando comparadas com as tradicionais. O que muda é o gerenciamento eletrônico do câmbio, que usa relações pré-determinadas para criar as marchas.
Na prática, isso serve mais para diminuir a já citada estranheza criada pelo som constante do motor devido ao funcionamento do câmbio CVT. Em motores turbo, com ampla faixa de rotação onde aparece o torque máximo, as marchas mantêm ele sempre nesse espectro.
As marchas também existem para os motoristas poderem trocar quando quiserem em uma tocada mais esportiva. Em descidas elas podem ser usadas para obter o freio motor.
Quando comparado com uma caixa automática tradicional, o CVT traz a grande vantagem de ser mais compacto e menos complexo. Por isso, ele é muito popular com carros pequenos, onde o espaço no cofre do motor é reduzido.
Em um câmbio automático tradicional, a quantidade de marchas interfere em seu tamanho físico, pois existem mais componentes. A complexidade menor acaba trazendo também um custo menor de fabricação.
Por fim, existem as diferenças de funcionamento. Como o CVT se adapta para manter o motor em uma faixa de rotação ideal, ele ajuda a explorar melhor a força de motores menores. Ele não precisa caçar marchas.
Quem iniciou a era do câmbio CVT nos carros nacionais foi o Honda Fit, em 2003. O compacto japonês era uma das opções mais acessíveis com dois pedais no mercado na época e agradou ao público pela economia de combustível.
Por muito tempo, apenas o Fit e os Audi importados usavam essa caixa, isso mudou com a chegada do Nissan Sentra mexicano em 2007. A popularização maior veio nos últimos cinco anos.
Atualmente, toda a linha nacional da Honda, Toyota, Nissan utilizam câmbio CVT. A Renault utiliza no Duster, Oroch e Stepway. Já a Stellantis combina essa caixa nos carros com motor 1.3 Firefly e 1.0 turbo. Veja todos os carros novos com essa caixa:
No plano de manutenções periódicas dos carros, a troca do óleo do câmbio é algo que não é consenso. Algumas montadoras recomendam e outras dizem que o fluído que vêm na caixa é para toda a vida útil do veículo.
Quando o assunto é o câmbio CVT, o mesmo ocorre. Honda, Mitsubishi e CAOA Chery incluem a troca parcial do fluído a cada 40 mil km. Já a Toyota recomenda a inspeção do mesmo com essa periodicidade, com a troca sendo feita caso haja necessidade. Na Nissan a instrução é similar, porém a checagem é feita a cada 10 mil km.
A Subaru recomenda a inspeção do fluído a cada 20 mil km. A troca é recomendada a 40 mil km caso seja feito uso severo do veículo, fora dessa situação é feito com base na inspeção.
Já as europeias Fiat, Citroën, Peugeot e Renault dizem que o óleo é “for life“, tem a mesma durabilidade da caixa e não necessita a troca. Confira na tabela as recomendações de cada uma:
Marca | Recomendação sobre óleo do CVT |
---|---|
Caoa Chery | Troca do óleo a cada 40 mil km |
Citroën | Não recomenda trocar |
Fiat | Não recomenda trocar |
Honda | 60 mil km no Fit de 1ª geração, 40 mil km no resto da linha |
Mitsubishi | Troca a cada 40 mil km |
Nissan | Inspeção a cada 10 mil km e troca se necessário |
Peugeot | Não recomenda trocar |
Renault | Não recomenda trocar |
Subaru | Inspeção a cada 20 mil km, troca a cada 40 mil km com uso severo |
Toyota | Inspeção a cada 40 mil km e troca se necessário |
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Amigo, vc está equivocado em dois pontos. 1) Seu carro é outra máquina completamente diferente da minha, apenas usa o mesmo nome FIT.
2) Não condenei o câmbio CVT, condenei o carro Fit 1.3, modelo 2013. Procure um, dirija numa estrada de trânsito pesado com carretas rodando no limite da velocidade legal por algumas dezenas de kms, compare com o seu, e ai comente sua experiência
Câmbio CVT não é ótimo…é péssimo (pra quem gosta de dirigir, claro)… Berra, não anda… Se fosse tão bom, porque as montadoras colocariam “simuladores de marcha” tentando simular o desempenho de um câmbio aut. convencional…
è um serial killer de bons motores, que perdem muito desempenho que poderiam oferecer ao optar pelo CVT. Até melhoraram, mas ainda muiiito longe de um epicíclico, não dá pra comparar.
Tive um Honda Civic 2012 1.8 com câmbio automático convencional e hoje tenho um HR-V 2016 com câmbio CVT. A impressão que tenho é que o CVT grita mais e deixa o carro mais lerdo. O consumo na cidade também é bem inferior.
O meu carro é um Voyage automatizado aimotion, ele já está com 130 mil Km rodado e na agência fala que não troca o óleo do câmbio, é a vida útil do carro é verdade isso?
Mais uma vantagem do carro elétrico: não tem câmbio, nem embreagem, nem conversor de torque … só diferencial.
Desvantagens: tempo de carregamento, preço, risco de incêndio, depreciação e peso.
Esqueceu de dizer que não tem autonomia para viagens, é um carro urbano e com custo de reposição barato, a começar pela bateria. Este tipo de carro será o futuro mas quando houver evolução tecnológica, principalmente da reposição da bateria e do tempo de recarga.
Minha camioneta , triton mod. 2011 , 3.2 , mitsubich tá perdendo força na subida , não passa dos 90 km , aparece uma caixa no painel . Já revisei a caixa tá ótima., !
Tenho um Fit 2013 cvt, atualmente com 55mil km originais. Um lixo de carro. Não entendo como a Honda foi capaz de produzir algo tão ruim. Economia de combustivel ? Ele faz 10,5km/L de gasolina na estrrada. Ja levei divetsas vezes na oficina, velas e bico injetores novos, checagem de programação e nada. Realmente um lixo. Tenho tambem um civic 2012 manual
com 190mil km. Excelente carro, 14km/L de gasolina na estrada
Ai é problema do motorista. Tenho um fit 2015 1.5 com cvt, ta com 142mil km, e faz 16 km/l na estrada e 11 km/l na cidade. Nao condene o carro se não sabe usa-lo.
Amigo, vc está equivocado em dois pontos. 1) Seu carro é outra máquina completamente diferente da minha, apenas usa o mesmo nome FIT.
2) Não condenei o câmbio CVT, condenei o carro Fit 1.3, modelo 2013. Procure um, dirija numa estrada de trânsito pesado com carretas rodando no limite da velocidade legal por algumas dezenas de kms, compare com o seu, e ai comente sua experiência
Tem certeza que seu Fit tem câmbio CVT? Porque se é modelo 2013, de segunda geração, ele utiliza uma caixa automática convencional de 5 marchas (algo que nem é convencional já que geralmente se utiliza marchas pares em ATs). Essa caixa foi tão criticada que a Honda voltou com o câmbio CVT na terceira eultima geração do Fit, a partir de 2015. A principal reclamação era do cambio da segunda geraçâo era realmente o consumo. Tem um conhecido que ficou muito pouco tempo com um por causa disso.
Fit 2013 não é CVT, é o câmbio antigo. Fit foi CVT até 2008, de 2009 até 2014 não foi CVT pois não conseguiram implementar o Flex no CVT. 2015 em diante é CVT novamente. E realmente o câmbio automático do FIT 2013 é 0 economia.
Câmbio cvt não é bom é ótimo