Câmbio manual: troca o óleo ou não?

Assunto é polêmico, mas solução é simples: resposta para essa pergunta está no manual do proprietário do seu automóvel

Veículos elétricos podem estar prestes a ganhar um câmbio manual
Câmbio manual (Foto: iStock)
Por Boris Feldman
Publicado em 21/07/2020 às 19h35

Câmbio manual: troca ou não troca o óleo? Toda vez que se toca nesse assunto é uma celeuma. Por que? Nós já explicamos aqui no AutoPapo que o óleo do câmbio manual dificilmente tem que ser substituído. A maioria das montadoras diz o que? Que não precisa de trocar esse óleo.

Mas o pessoal diz: “como assim? Eu tenho que trocar o óleo do motor cada 10 mil quilômetros ou um ano, e não tem que trocar o do câmbio nunca? Vai andar 300 mil quilômetros, por que?”

A explicação é simples: o óleo do motor é sujeito a um esforço terrível. Ele é que fica encarregado de eliminar o atrito entre pistão e cilindro, entre as bronzinas e o eixo virabrequim e suporta temperaturas de centenas de graus centígrados da combustão logo acima do pistão. Então esse óleo, ele se deteriora rapidamente.

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O óleo do câmbio manual também esquenta por causa do atrito entre as engrenagens. Porém é um esforço muitas vezes menor. E por isso várias montadoras dizem: o óleo da caixa de marchas manual dura tanto quanto o carro. Algumas recomendam a troca em quilometragens muito elevadas.

O que se tem que fazer necessariamente no câmbio manual é conferir o nível. Porque vazamento todas estão sujeitas a isso. Então baixou o nível? Completa. Trocar o óleo? Confira no manual do proprietário.

Há vários motoristas que mesmo com o manual dizendo não tem que trocar, o mecânico às vezes insiste: “mas doutor, seu carro já andou 100 mil quilômetros, vamos trocar o óleo?” Tá bom, troca o óleo, mal não faz.

Porém, a rigor, você tem que procurar a recomendação da fábrica. Se ela diz que não precisa, não precisa!

caixa de marchas de câmbio manual shutterstock
Caixa de marchas manual: troca do óleo deve seguir recomendação da montadora (Foto: Shutterstock)
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13 Comentários
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Luís fernando 25 de setembro de 2020

É mto simples , cada um sabe o quanto é sofrido comprar um carro, então esquecem o que o fabricante diz a respeito de trocar ou não . É fato que se trocar o óleo mantendo o lubrificante recomendado, a durabilidade do câmbio só vai aumentar, então na dúvida troca que o câmbio e seu bolso agradece .

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Tiago 30 de julho de 2020

Simples – o carro é seu. O manual de instruções recomenda. Se danificar o câmbio, pode levar na Concessionária e eles vão se responsabilizar pela informação? Não, não vao. Então porque você vai pela cabeça deles se o risco é SÓ SEU? Diz pra não trocar e está na dúvida, problema seu. Diz pra trocar e você quer continuar usando? Problema seu. O carro é seu e o custo é seu. No meu New Fiesta manual, eu troquei com 120 mil. Ficou uns 100 reais (cambio manual vai pouco oleo). Precisava, pelo manual, não. Será que joguei 100 reais fora? Talvez – mas prefiro jogar 100 reais fora do que arrumar encrenca para cabeça, afinal, a Ford vai rir na minha cara se eu aparecer na concessionário com o câmbio detonado.

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Ricardo Soares de Souza Filho 23 de agosto de 2020

Concordo com o Tiago. Um Chevrolet Onix 2013 usa 1,6 litros de óleo no cambio manual. Como entrar na cabeca de alguém,que um litro e meio de óleo com 100.000 km, vai ter eficiencia de lubrificacão numa caixa de cãmbio após 6, 7 ou 10 anos igaual a eficiencia de um óleo novo. E não é nem fabricado pela NASA.

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Benildo Paiva Gomes 28 de julho de 2020

No meu caso, toda vez que troco a embreagem ou abro a caixa de câmbio troco o óleo. Isso é esporádico.

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Adilson 28 de julho de 2020

Mas a concessionária diz que não troca Óleo da caixa automática,eu troquei do prisma com 47.000 km e aparentemente tava na hora mesmo

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Diogo 23 de julho de 2020

Na foto que aparece ao final da matéria, vemos uma caixa automática, mas na legenda se lê “caixa manual”. Creio que alguém derrapou nesse ponto

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Marcelo 23 de julho de 2020

Troca quando se troca a embreagem.

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Eddie 21 de novembro de 2020

È a atitude mais sensata e correta, gostei da ideia, foi embora a embreagem, aproveita e susbstitui o óleo da transmissao. Muito bom!

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Djalma assolant 22 de julho de 2020

Ok…
Dentro da lata do fabricante não precisa trocar nunca …
Vamos ao mundo real….
Quando, ao trocar a marcha ocorre a ” arranhada” , partículas
Metálicas contaminam o óleo, normalmente ficarão no imã
Que a maioria dos fabricantes instala na carcaça…
Até o imã saturar….
As partes que sofrem atrito também podem contaminar o óleo com partículas metálicas…
Se eu tiver um automóvel com mais de 150 mil rodados
Com certeza me preocuparia com o óleo do câmbio e dos diferencial ….
Grande abraco

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André colpo 22 de julho de 2020

O problema é que nem sempre a fábrica tem certeza do que fazer! Exemplos: óleo do motor do marea (fábrica recomendou no início troca a cada 20 mil km), daí a fama de bomba. Cambio AL4 da PSA (não precisa trocar segundo a fábrica), aí quebrava com 80 mil km, se trocar a cada 40 mil km terá câmbio pro resto da vida. Óleo do gol G5 (especificação errada da fábrica, fazia o motor queimar os anéis), também mudaram a recomendação nos anos seguintes, mas a custa de muita dor de cabeça pros primeiros donos. Nem sempre a fábrica tá certa, por isso deveria se responsabilizar por esses erros. Pena que no Brasil isso não acontece.

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Helio ASJr 22 de julho de 2020

E com relação ao diferencial, se aplica a mesma analise?

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Ricardo Soares de Souza Filho 23 de agosto de 2020

O desgaste é o mesmo,Hélio,na minha opinião. Só que, em carros com tracão dianteira e fusca (tracão traseira) o diferencial trabalha dentro da propria caixa de câmbio e usam o mesmo óleo. Nos utilitarios tracão traseira ou 4×4, o diferencial se situa nos eixos,separados da caixa de cambio. ano caso de troca do óleo,são dois recipientes separados. Mesmo que você já saiba disso, acho que pode ser útil para alguém.

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José Batista de Pina 22 de julho de 2020

Bom dia eu gostaria de receber as dicas do Auto Papo, sobre os autos.

Grato

José Pina

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