Carro do Toretto: 10 máquinas que ele usou em Velozes & Furiosos
Dominic Toretto se tornou um ícone da cultura pop, e o personagem de Vin Diesel dirigiu tudo quanto é carro e listamos os mais legais
Dominic Toretto se tornou um ícone da cultura pop, e o personagem de Vin Diesel dirigiu tudo quanto é carro e listamos os mais legais
Qual era aquele carro do Toretto? Toda hora essa pergunta aparece nas rodinhas de conversa. E em uma franquia como “Velozes & Furiosos” com trocentos e setenta e oito filmes, é difícil dizer de bate-pronto que carro é.
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Mas resolvemos listar (em ordem alfabética) os 10 modelos mais legais que o grandalhão pilotou. Confira quais são eles.
O GNX foi um dos melhores carros que a GM construído em toda sua história. Apesar das linhas conservadoras do Buick Regal, esse cupê pintado todo de preto se destacava pelo conjunto mecânico.
Desde os anos 1950, perdurava uma ordem na General Motors que nenhum carro deveria ter um V8 mais potente que o Corvette. Até existiram, mas a turma omitia os dados de desempenho. Mas a Buick resolveu adicionar ao seu pacato V6 3.8 um turbocompressor e injeção eletrônica.
O carro ficou bom, mas foi só em 1987, quando uma oficina filial da McLaren, no Estados Unidos, resolveu futucar o cupê, que ele virou o diabo a ponto de superar todos os carros de sua época inclusive a Ferrari F-40, ao cravar 4,7 segundos no 0 a 100 km/h. Um décimo mais rápido que o cavallino de Enzo.
Os britânicos instalaram novo turbo e intercooler, assim como otimizaram transmissão e diferencial. A potência foi a 280 cv e 49,8 kgfm de torque, pelo menos era o que foi dito para os engravatados da GM. Cerca de 550 unidades foram construídas.
Como carro do Toretto, o GNX aparece o início do quarto filme, durante a cena do roubo dos caminhão de combustível. Dá dó ver o carro tomando pancadas na sequência de perseguição.
O Chevrolet Chevelle SS foi o muscle car encorpado da marca da gravatinha. Entre em 1964 e 1972, o esportivo mudou de carroceria pelo menos três vezes, mas sempre mantendo o mesmo chassi e uma lista imensa de motores.
A versão mais legal foi a SS, 1970. O carro recebeu carroceria encorpada e faróis duplos que o deixavam intimidador o bastante para encarar um Dodge Charger R/T (1969). Sob o capô, um Big Block 454 de 7.4 litros de 360 cv e quase 70 kgfm de torque.
O Chevelle SS foi o carro do Toretto no quarto filme, na sequência em que ele e Brian se reencontram. Ele disputa um racha, deixando para trás um BMW M5 e provocando Brian, com seu Nissan Skyline GT-R (R33), com direito a uma trapaça. O carro já arranca em duas rodas (wheelie) como um dragster, dá saltos e outras estripulias. Felizmente o carro termina inteiro na cena
O Dodge Challenger voltou ao mercado em 2008 e está na reta final de produção. A atual geração foi revelada em 2005, mas só entrou em linha três anos devido a falta de espaço na linha em função da alta procura do Chrysler 300C.
Com design que remetia ao carro de 1970, o Challenger logo se transformou em um sucesso e disputava mercado com os também retrôs Camaro e Mustang. Destaque para a versão SRT-8, com seu V8 Hemi 6.4 de 477 cv e 65 kgfm de torque.
A primeira aparição do carro foi em “Velozes & Furiosos 5”, numa agradável cena familiar em que Dom vai visitar Brian, no final do filme. Depois de roubarem o cofre do chefe de polícia corrupto no Rio, ele aparece para ver como andava a gravidez de Mia .
O Dodge Charger era um dos carros mais temidos do mercado norte-americano. Junto do Pontiac GTO, foi um dos precursores entre os muscle cars. A versão Daytona foi desenvolvida para correr a NASCAR.
Ele se destacava por dois exagerados apêndices aerodinâmicos, como o bico de tubarão (shark nose) que reduzia a resistência do ar e também o imenso aerofólio traseiro, que precisa ser alto para permitir a abertura do porta-malas.
Os engenheiros da Chrysler bem que tentaram plicar a base do spoiler sobre a tampa, mas o downforce era tão intenso que provocou deformação no porta-malas. apesar do visual extravagante, o Daytona foi o primeiro carro da NASCAR a superar as 200 milhas por hora (322 km/h).
Em “Velozes & Furiosos”, o carro aparece no sexto longa-metragem. Toretto usa o Daytona em uma corrida para fazer contato com Letty, que pilotava seu intempestivo Jensen Interceptor.
Quem não se lembra da cena final do primeiro filme da série, em que Toretto e Brian disputam uma corrida, com direito ao Dodge empinando as rodas dianteiras? Cena clássica e trágica, não é?
O Dodge Charger R/T foi o ponto alto do muscle car da Chrysler. A segunda geração chegou em 1968 e ficou em linha até 1970. Naquela época as mudanças de carroceria eram rápidas, devido à forte concorrência. Por baixo, os carros eram praticamente iguais.
O R/T poderia vir equipado com motor big block 426 (7.0 litros), que entrava algo em torno de 380 cv. No filme, o carro de Toretto era uma herança de seu pai. O carro passou por modificações, com gaiola de proteção e até mesmo um imenso blower para o compressor de ar. Era o projeto de família que só saiu da garagem na cena final.
O Honda Civic é um marco na indústria do automóvel, assim como o Toyota Corolla. Esse compacto (isso mesmo, lá fora ele é compacto) chegou ao mercado em 1972 e de lá para cá evoluiu em formatos de carroceria e dimensões.
O Civic é o primeiro carro que Toretto pilota em toda a franquia. No longa-metragem ele e sua quadrilha utilizam um cupê da geração EJ (quarta). Para os roubos de carga, os carros eram totalmente modificados, com kit aerodinâmico, neon sob o assoalho e certamente com melhorias no pequeno bloco 1.6 VTEC.
Entre os esportivos japoneses, o Mazda RX7 é quase um ser mitológico, muito em função de seu compacto motor rotativo Wankel de dois êmbolos triangulares. O ponto forte foi a terceira e última geração, lançada em 1991.
O pequeno motor 1.3 rotativo biturbo entregava impressionantes 280 cv de potência, que sobravam em um carro com apenas 4,28 m de comprimento e apenas 1,2 tonelada.
O RX7 aparece na corrida em que Brian e Toretto se conhecem, no filme de estreia da série. O carro do filme era todo tunado, cheio de penduricalhos, para-choques modificados, dentre outros itens. Dom mostrou para todo mundo do que o Mazda era capaz.
O Plymouth GTX foi o primo dos Dodge Chager e Coronet. Em 1971, o modelo passou por uma extensa mudança visual, que ganhou estilo fastback e uma frente com larga moldura cromada na frente.
Esse muscle car se posicionava no alto da prateleira do grupo Chrysler e podia ser equipado com os gigantescos V8 426 Hemi (7.0 litros) ou 440 (7.2 litros). A potência poderia ir acima dos 425 cv.
Em “Velozes & Furiosos”, o GTX não foi muito exigido. Ele aparece no oitavo filme, quando Toretto tenta se aproximar de Magdalene Shaw.
O Plymouth Road Runner é o irmão do GTX e mais um que utiliza componentes de carroceria e mecânica do Charger. O ponto alto do “papa-léguas” foi a edição Superbird, que trazia os mesmos elementos aerodinâmicos do Daytona.
Na franquia, o Road Renner tem um participação especial. O carro aparece na cena pós-crédito do terceiro filme (Desafio em Tóquio) e trás Toretto de volta à serie. Vin Diesel estava sumido desde o primeiro longa.
Quiz o alfabeto que o carro que define a série ficasse para o final. O Toyota Supra é um esportivo icônico entre os japoneses. Ele surgiu nos anos 1970 como uma versão de alto desempenho do Celica e ganhou independência nos anos 1980.
A quarta geração do Supra, que ficou em linha entre 1993 e 2002 foi a mais popular. Ele era equipado com o famoso 2JZ-GE ou GTE (biturbo). Um bloco seis cilindros em linha 3.0 que poderia entregar até 330 cv e 45 kgfm de torque.
O esportivo poderia receber caixa manual Getrag de seis marchas, assim como uma opção de cinco velocidades e até uma automática de quatro marchas. A tração era traseira, o que fazia contraponto com o Celica, que utiliza tração integral, para correr no WRC.
No filme, o Supra é a amalgama que une Brian a Toretto. O carro chega completamente destruído, como uma forma de O’Conner pagar sua dívida com Dom. Os dois restauram e preparam o carro para o Race Wars.
O Supra laranja protagoniza ótima cenas como o racha com uma Ferrari F355 Spider, assim como a cena final do filme. Lendário
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Faltou dizer sobre a mitsubishi verde que o Brian pilotou no 1 filme.