Qual o único automóvel com nome de mulher? E quem foi ela?
No começo do século passado, bobeada de Gotlieb Daimler deu-lhe um belo prejuízo e ainda o obrigou a trocar o nome de seus carros
No começo do século passado, bobeada de Gotlieb Daimler deu-lhe um belo prejuízo e ainda o obrigou a trocar o nome de seus carros
Mércèdes era filha de Emil Jellinek, cônsul da Áustria em Nice, no Sul da França. Mas, apaixonado por carros, era também representante da fábrica de automóveis de Herr Gottlieb Daimler na cidade francesa.
Como Jellinek gostava e participava de corridas, ele pediu, em 1900, a Herr Daimler que produzisse uma edição especial com modelos de maior desempenho para enfrentar melhor seus concorrentes.
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Herr Daimler atendeu ao pedido mas avisou a Jellinek que não permitiria seu nome ligado a competições pois poderiam ocorrer desastres que prejudicariam sua imagem.
Quando os carros ficaram prontos, pediu a ele uma sugestão para batizar aquela série especial. Emil sugeriu então, há exatos 120 anos, em abril de 1900, o nome de sua filhinha Mercedes, então com apenas 11 anos a ser estampado nas grades ao invés de Daimler.
Os Daimler, ou melhor, Mercedes, começaram a correr em 1901 e a ganhar todas. O sucesso fez brilhar o nome da filha de Emil e em pouco tempo ninguém mais se lembrava de Daimler: todos queriam carros da marca Mercedes.
O nome foi registrado e protegido legalmente como marca comercial em 1902. Gottlieb, por não acreditar em competições, acabou tendo que pagar uma “nota preta” a Jellinek para rebatizar seus carros com sua marca.
Enquanto isso, Carl Benz, um dos criadores do automóvel em 1886, fabricava os carros que levavam seu sobrenome em Mannheim, a poucos quilômetros de Daimler, em Bad Cannstatt, perto de Stuttgart.
Mais de 20 anos depois, em 1926, as fábricas de Daimler e Benz formaram uma sociedade (seus donos jamais se conheceram pessoalmente…) e a nova empresa passou a se chamar Daimler-Benz. E os carros também associaram seus nomes numa nova marca: Mercedes-Benz.
Fotos Mercedes-Benz | Divulgação
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VERONA É O TRAVECO DA ESQUINA KKKKK
Matéria ridícula, começa falando de veiculo e na verdade está falando de marca… Coisa de estagiário mesmo.
estamos falando de marca e não modelo…
Tem vários outros carros com nome de mulher. Tem a Alfa Giulia e a Giulieta, as Lancia Flaminia, Fulvia e Borgward Isabella e várias outras.
Deveria ter explicado melhor que este nome é de uma mulher que existiu de fato!
Obrigado e abraço!
E Belina ?
muito bem lembrado. Parabéns !
Nos anos 70, a Faculdade de Engenharia Industrial, em São Bernardo do Campo, com o curso de Engenharia de Automóveis, projetou um carro esportivo que foi batizado de Lavínia, em homenagem à filha (ou esposa, não tenho certeza) do fundador da escola.
Elba
Lotus Elise
Tem úm carro chamado Sylvia no Japão da marca Nissam
A mesma Nissan tinha Gloria.
Tinha Gloria na mesma Nissan.
Gostei muito de saber sobre essa história e o porquê do nome, sempre dou valor a isso! Os dois nomes ficou gostoso de falar, Mercedes-Benz…
Nome gostoso? Qual o parâmetro para chegar a essa conclusão? Morder o letreiro da fachada da empresa?
Oh gente ruim, pra paulistano gostoso não tem a ver so com sabor! Musica gostosa, sono gostoso…
Verona e masculino agora???
Não meu amigo… Não e masculino, mas tbm não e nome de uma mulher, pois o nove Verona e apenas o significado de “IMAGEM VERDADEIRA”!
Da um Google aí que vc vai entender sobre!
Abraços
Ah, ha ra ra ra! !!! Ele deve ter uma Vera grandona em casa que manda nele. rsrsrs
Não, cambada, não é masculino mas não é nome de mulher, é nome de cidade. Já ouviu falar de Romeu e Julieta, os amantes de Verona, de um tal Shakespeare?