Carro usado: 10 fatos sobre o Chevrolet Cobalt 2015
Espaço, porta-malas e conjunto mecânico são algumas das qualidades que fazem do Chevrolet Cobalt boa opção de usado
Espaço, porta-malas e conjunto mecânico são algumas das qualidades que fazem do Chevrolet Cobalt boa opção de usado
No fim dos anos 2000 as montadoras perceberam que os sedãs compactos precisavam ser funcionais. Desta lógica nasceu o Chevrolet Cobalt, três-volumes com porte de médio e preço de hatch que fez sucesso justamente pelo espaço interno e custo-benefício.
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Tanto que o Chevrolet Cobalt foi um carro bastante querido por taxistas e locadoras. Hoje, cinco anos após o fim de sua produção, o modelo da General Motors é opção de carro usado especialmente para quem precisa de porta-malas e não quer ter aporrinhação com manutenção.
Separamos agora 10 fatos sobre o Chevrolet Cobalt ano 2015.
A história do Chevrolet Cobalt nasce a partir do momento em que a General Motors do Brasil se rende aos projetos sul-coreanos e chineses da montadora, e deixa os modelos europeus da Opel de lado. Dentro desta estratégia, a fabricante traz para cá a plataforma Gamma II que deu origem ao sedã.
O carro teve sua estreia em 2011, com motor 1.4. No ano seguinte aparece a versão com motor 1.8 e opção de câmbio automático. Depois, ganhou equipamentos como central MyLink e OnStar e, em 2015, o Chevrolet Cobalt passou por uma atualização no design e no acabamento interno.
Em 2017, o motor 1.8 teve a potência aumentada e o carro adotou câmbio manual de seis marchas e direção com assistência elétrica. A GM encerrou a produção do sedã em outubro de 2019. Ao todo, foram 280 mil unidades vendidas em nove anos de mercado.
Apesar da plataforma Gamma II, de origem GM Korea, o Cobalt é um dos muitos projetos que usam essa base, mas que foram concebidos aqui pela engenharia brasileira da montadora e pensados para o nosso mercado. Da arquitetura ainda saíram modelos como Spin, a primeira geração do Onix e a segunda geração do Prisma.
O Chevrolet Cobalt aproveitou a onda dos sedãs compactos com espaço de médio. Só no entre-eixos o modelo tem 2,62 metros – o Toyota Corolla da época tinha 2,60 metros desta medida. Esse segmento de mercado tinha começado a ser explorado por Renault Logan e seguido por Nissan Versa e Fiat Grand Siena.
Esse conceito de carroceria resulta em espaço interno bastante satisfatório para até cinco ocupantes, que desfrutam de bom vão para pernas e joelhos. Na frente o motorista se garante com posição de dirigir funcional na maior parte do tempo, e o Chevrolet Cobalt melhorou o revestimento dos bancos na reestilização de 2015.
Depõem contra o conforto o isolamento acústico falho, o excesso de plástico no painel e o acerto da suspensão traseira, que oscila bastante nas curvas.
É o grande destaque do Chevrolet Cobalt. São 563 litros de volume e espaço para as bagagens dos mais variados tamanhos. Naqueles tempos, poucos sedãs médios – mais caros – chegavam perto dessa capacidade do veículo compacto da General Motors.
Com o motor 1.4 8V Família I da GM é preciso paciência ao volante do Chevrolet Cobalt Os 106 cv com etanol e 98 cv, com gasolina (começou com 102/97 cv), pedem trocas constantes de marchas no câmbio manual para manter o powertrain na faixa de giros ideal. O 0 a 100 km/h demanda mais de 11 segundos.
O motor 1.8 é a pedida para quem quer um motor com respostas mais fortes, em em baixos e médios giros. Começou com 108/106 cv, com 0-100 km/h também na faixa dos 11 segundos. Na linha 2017, passou a gerar 111 cv com etanol, mas o 0-100 não baixou tanto.
O upgrade se deu nas retomadas, com 90% do torque de 17,1 kgfm disponível a 2.500 rpm.
Com câmbio automático de seis velocidades, o sedã atrai pelo conforto. Mesmo casada com um motor datado, a transmissão proporciona trocas ágeis, com um leve buraco entre a terceira e a quarta marchas.
Mas se você gosta de fazer mudanças sequenciais, fica a má notícia: o Chevrolet Cobalt é um dos muitos carros da GM que usa teclinhas pouco práticas no pomo da alavanca da transmissão para fazer as trocas.
O sedã é um dos carros da General Motors mais vendidos no Uzbequistão. Na antiga república soviética localizada na região central da Ásia, tem desenho diferente. Porém, uma remodelação está prevista para 2025 o que deixará o Chevrolet Cobalt lá com a cara da reestilização aplicada no Brasil em 2015.
Vamos de Chevrolet Cobalt 2015 na versão LTZ com motor 1.8 e transmissão automática de seis marchas. Os preços apurados na última semana de outubro de 2024 nos principais sites de classificados digitais (OLX, Webmotors, KBB e Mobiauto) apontam preços entre R$ 40 mil e R$ 48 mil.
Na parte de segurança, o Chevrolet Cobalt 2015 LTZ recebe o trivial: freios com ABS, airbag duplo, sensor de ré e repetidores de setas nos retrovisores. Completam a lista ar-condicionado, trio elétrico, ajustes de altura do volante e do banco do motorista, encosto traseiro bipartido e rodas de liga leve.
Muitas dessas unidades do Chevrolet Cobalt 2015 têm a funcional central multimídia MyLink com tela de 7”, com conexão Bluetooth e tomada USB.
Ainda em 2015 o Chevrolet Cobalt ganhou a série especial Graphite. Baseada na LTZ com motor 1.8 de até 108 cv, esteticamente agrega grade, capas dos espelhos e coluna pintados de preto brilhante, faróis com lentes escurecidas e lâmpadas Blue Vision, frisos laterais na cor da carroceria e rodas aro 15”.
Dentro, costuras aparentes nos bancos, que ostentam revestimento “premium”. Há mais apliques preto brilhante e a edição limitada em 3 mil unidades era equipada com a central MyLink, mas a câmera de ré e o módulo para TV digital eram opcionais. Os preços da série vão de R$ 37 mil a R$ 44 mil.
Os motores Família I são antigos, é verdade, mas são robustos, conhecidos dos mecânicos e com ótima disponibilidade de peças.
* O óleo do motor 1.8 mudou na linha 2017 do Chevrolet Cobalt e passou a ser o 0w20, com menor viscosidade.
Nos modelos com direção hidráulica são frequentes as ocorrências de vazamentos e trepidações – uma das razões que teria levado a GM a colocar assistência elétrica no sedã após 2017. Também são comuns os casos de central MyLink que trava ou dá a temida “tela preta”.
Desgaste precoce dos componentes da suspensão dianteira e das pastilhas de freio são outros defeitos corriqueiros no Chevrolet Cobalt. Queima da bomba de combustível é mais um problema contabilizado pelos donos do sedã.
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Possuo um 2013 LTz luto pra apagar a luz da injeção no painel já troquei a sonda lambda e nada alguém pode me ajudar?
Oi Johny, tudo bem?
Já tive três Cobalt LTZ em 2913, dois que comprei para a empresa e gostei tanto que comprei um para meu uso pessoal e esse problema da luz de injeção é crônica, mas fique tranquilo que é devido ao combustível.
No meu caso mandei tirar a lâmpada para não ter aquela luz amarela no painel, sei que é gambiarra, mas se não for assim não tem como resolver.
Os meus carros foram até os 400 mil km sem problemas e o de uso pessoal até os 130 mil km e vendi sem observações.
Sucesso e prosperidade!
Tenho um LT Flex 1.4, 2014/2015, não me dá trabalho e é muito espaçoso. Gosto muito!