Carro usado: 10 fatos sobre o Fiat Siena 2010
Sedã compacto da Fiat tem boa oferta de usados com bom custo/benefício e fama de robustez para quem precisa de espaço e não tem muita grana
Sedã compacto da Fiat tem boa oferta de usados com bom custo/benefício e fama de robustez para quem precisa de espaço e não tem muita grana
Sedãs oriundos de hatchbacks por muito tempo foram símbolo de um certo status no segmento de compactos. O Fiat Siena surfou nessa visão de mercado desde a primeira geração e hoje mantém seu legado no segmento de usados com outro foco.
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Derivado da primeira geração do Palio, o Fiat Siena 2010 goza da fama de robustez e de bom custo benefício, ainda com a vantagem de mais espaço no generoso porta-malas. Além disso, no referido ano, tem variedade de versões e motores, além de muitas ofertas no mercado de segunda mão.
Veja agora 9 fatos sobre o Fiat Siena 2010.
O Fiat Siena foi lançado no Brasil em 1997, um ano após a estreia do Palio. Começou com duas opções de motores 1.6 e já nas temporadas seguintes ganhou séries especiais MTV e 500 anos. A partir dos anos 2000 passou por uma reestilização e começou a oferecer diversos outros propulsores.
Em 2004 e 2007, novas atualizações no design. Em 2010, o Fiat Palio teve uma fase movimentada. Ganhou versão Attractive, trocou o motor 1.8 de origem GM pelo 1.6 E.torQ, passou a ter opção do dispensável câmbio Dualogic e estreou até uma configuração Sporting.
O sedã ganhou uma segunda geração em 2012, mas o velho Fiat Siena se manteve em produção e, com mais uma reestilização. O veterano modelo continuou sendo comercializado em versão única até 2016, quando foi descontinuado.
Talvez pouca gente se lembre, mas o Fiat Siena nasceu em 1997 com nacionalidade argentina. Produzido na fábrica da marca italiana em Córdoba, usava os motores 1.6 de 8V e 82 cv e 1.6 16V de 106 cv.
O carro passou a ser feito em Betim (MG) em 1999. No mesmo ano em que foi lançada uma controversa opção com motor 1.0 de 61 cv de potência e câmbio manual de seis marchas.
No lançamento e nas duas primeiras reestilizações (assinadas pela ItalDesign, de Giorgetto Giugiaro, diga-se) o Siena tinha como marca praticamente replicar a frente do Palio que o originou. Isso mudou na atualização de 2007.
Na ocasião, o sedã adotou grade e para-choques exclusivos. Os faróis com parábolas duplas também eram diferentes dos do hatch. O desenho controverso na dianteira contrastava com as lanternas traseiras, que remetem ao belo Alfa Romeo 159.
Como frisado, o Fiat Siena 2010 teve um ano agitado. A marca italiana trocou a versão ELX pela Attractive e estreou a opção Sporting. Ao mesmo tempo, a variante EL (com desenho antigo) passou a usar motor 1.4.
A grande virada em 2010 para o Fiat Siena, contudo, foi mesmo a adoção dos motores E.torQ. Derivados da antiga fábrica da Tritec (joint venture entre BMW e Chrysler) no Paraná, o 1.6 16V substituiu os conjuntos 1.8 fornecidos pela GM nas versões mais caras.
Ao mesmo tempo, o três-volumes compacto tinha uma penca de powertrains. Além do 1.6 16V e do 1.4, era vendido com o 1.0 da linha Fire. Sem falar na opção Tetrafuel, que combinava o 1.4 flex com GNV.
Ainda em 2010, o Fiat Siena também começou a oferecer opcionalmente o câmbio automatizado de embreagem simples Dualogic. A caixa até hoje é criticada pelo excesso de trancos, falta de grip e pelo histórico de problemas.
O desempenho do Fiat Siena 2010 linha 2011 com o motor E,torQ é o mais satisfatório. O motor 1.6 16V tem rodar áspero, porém os 117 cv com etanol e 115 cv, com gasolina, emprestam agilidade nas arrancadas e o sedã é capaz de cumprir o 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos.
Apesar do nome, o que pega é o torque. Não pelos bons 16,8/16,2 kgfm, mas é que eles só aparecem para valer acima das 4 mil rotações. Isso compromete um pouco as retomadas, quando é preciso recorrer às reduções no câmbio manual, que é aquele com engates esponjosos e pouco precisos já conhecido da Fiat.
Falamos de um compacto, então não espere muito do Fiat Siena neste quesito. O espaço interno e a amplitude da cabine são como no Palio. O motorista tem posição baixa de dirigir, uma ergonomia satisfatória e espaço justo para joelhos e pernas.
No banco traseiro, apenas dois adultos vão bem, e novamente com vão justo para pernas e joelhos. O acabamento é razoável para a época – alguns plásticos texturizados até agradam -, o isolamento acústico é apenas competente na cidade e a suspensão com acerto mais suave deixa o sedã meio “joão bobo” nos buracos.
Em compensação, aqui está o principal fator de compra do Fiat Siena, não só 2010, mas de toda a sua primeira geração. Os 500 litros de volume no porta-malas saltam aos olhos, ainda mais se for comparar com a idade do projeto e a concorrência à época.
Na prática, o porta-malas do Fiat Siena consegue receber duas malas grandes e mais duas pequenas, além de outros volumes menores. Para se ter ideia, o espaço é só pouca coisa menor que o do atual Cronos.
Vamos de Fiat Siena 2010 na versão Essence 1.6 16V já como linha 2011. O exemplar tem sensor de ré e, com pesquisa, é possível encontrar modelos com freios ABS e airbags frontais, equipamentos opcionais naqueles tempos.
No mais, ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, volante e banco do motorista com ajustes de altura, encosto traseiro rebatível e luzes no porta-luvas e no porta-malas são equipamentos de série. Por fora, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 15”.
O sistema de som Fiat Connect também era opcional. Ele inclui rádio com CD player, tomada USB, conexão Bluetooth e comandos no volante.
Veja os preços médios do Fiat Siena 2010/11 na KBB Brasil:
*valores apurados na primeira semana de março de 2025
Os componentes do Fiat Siena, em geral, são fáceis de achar e têm preços na média do mercado de compactos. O motor E.torQ é um pouco mais complexo que os propulsores Fire, mas nenhum bicho-papão.
Veja os preços de alguns componentes do Fiat Siena 2010 1.6:
*valores apurados na primeira semana de março de 2025
Em fóruns e no site do Reclame Aqui as principais queixas em relação ao Fiat Siena recaem sobre falhas no desempenho, que seriam causadas por defeito no potenciômetro que aciona o corpo da borboleta. Defeito na sonda lambda é outra reclamação recorrente.
Também fique atento ao sistema de embreagem e a qualquer excesso de trepidação e vibração do carro em marcha lenta. Em alguns relatos, a causa era problema nos calços do motor.
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Rapaz!!! Comprar um Siena 2010 usado hoje no Brasil só é bucha, nunca vi um inteiro ou bem conservado….
O problema é que o Siena é um dos vários modelos de carros que deram muito as caras em empresas de frota, táxi e principalmente aplicativo.
Essas matérias kkkkk… a versão 1.6 16v etorq é a melhor o motor é potente anda muito mais que turbinhos 1.0 por aí, confiável com corrente ao invés de correia banhada a óleo como os carros da GM. Eu tenho um GS com motor Etorq e só alegria!!!!
Tenho um EL 1.4 2012, foi comprado zero km na época, hoje está com mais de 123 mil km rodados.
Barato de manter, resistente e acha peça até em farmácia ou padaria😎