Versão mais potente do VW T-Cross esbanja desempenho e é opção para quem quer um crossover com mais jeito de SUV
Em meio a tantos crossovers urbanos, não é exagero afirmar que o Volkswagen T-Cross é o com mais pegada SUV. Obviamente, ele não é um off-road, mas tem imponência e boas capacidades que o diferenciam no segmento.
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E o Volkswagen T-Cross ainda tem uma versão topo de linha mais potente. Na Highline com motor 1.4, o SUV ganha em desempenho e equipamentos. Neste conteúdo, vamos detalhar fatos importantes sobre o Volkswagen T-Cross Highline 2020, que tem avaliação na faixa dos R$ 103 mil, segundo a Fipe.
O Volkswagen T-Cross foi lançado em 2019 já como linha 2020. Foi o primeiro SUV compacto urbano da marca alemã no Brasil – a montadora, inclusive, foi uma das últimas entre as marcas mais tradicionais a entrar no segmento.
A gama sempre usou os motores TSI 1.0 de três cilindros e 1.4 quatro cilindros. O motor maior, a propósito, começou “exclusivo” do Volkswagen T-Cross Highline.
O modelo teve opção Sense, voltada para o mercado PcD, e, em 2023, a série especial The Town, com 3 mil unidades e em alusão ao festival musical do qual a Volks é patrocinadora.
Em maio de 2024, a fabricante reestilizou o SUV compacto na linha 2025. E mais recentemente, o Volkswagen T-Cross Extreme passou a ser a versão mais completa, acima da Highline.
Para quem acha que os 128/116 cv do 1.0 TSI não são suficientes para o Volkswagen T-Cross, desde o lançamento e na linha 2020 existe a variante Highline com mais potência.
O 1.4 turbo despeja 150 cv e 25,5 kgfm de forma até brutal. As arrancadas são bem espertas e pontuadas de forma ágil pelo câmbio automático de seis marchas.
Além do 0 a 100 km/h em 8,7 segundos, o Volkswagen T-Cross Highline se destaca pelas retomadas. O turbo enche bem e a baixos giros se tem um força mais que suficiente para as retomadas.
Fruto da plataforma modular MQB – espécie de referência na indústria -, o T-Cross oferece um comportamento que se espera de um Volkswagen. A suspensão é mais dura e firme, assim como a calibragem dos pedais e volante.
Apesar da altura, a carroceria rola pouco nas curvas. Ao mesmo tempo, a direção se mostra precisa, sem exigir correções em velocidades mais elevadas na estrada.
O modelo da Volks tem um jeito mais SUV de ser. Isso é referendado no estilo e nas dimensões pelos 4,19 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,56 m de altura e 2,65 m de entre eixos. Ainda tem vão livre do solo de 19 cm.
Essa proposta do Volkswagen T-Cross se reflete na posição de dirigir, bem mais ereta e alta que em boa parte dos SUVs compactos. O espaço para pernas e joelhos também agrada. No banco traseiro os ocupantes ficam à vontade. O isolamento acústico é razoável.
São os pontos mais complicados no Volkswagen T-Cross 2020, mesmo na versão Highline. O acabamento interno tem muito plástico rígido, de aparência simples demais e sem desenho refinado.
E o porta-malas de 373 litros é um dos menores da categoria. Tem pouca profundidade e é estreito.
O Volkswagen T-Cross é o SUV mais vendido do país não é de hoje. Em 2020, seu primeiro ano cheio de vendas, já foi o líder de emplacamentos da categoria.
Naquele ano de pandemia, o Volkswagen T-Cross teve mais de 60 mil licenciamentos. Desbancou os Jeep Renegade (quase 57 mil) e Compass (mais de 52 mil), até então os dominantes da categoria.
Na segurança, o Volkswagen T-Cross Highline 2020 oferece seis airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, freios a disco nas quatro rodas, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor eletrocrômico, monitoramento da pressão dos pneus e indicador de fadiga do motorista.
Ar-condicionado automático, retrovisores rebatíveis eletricamente, chave presencial, bancos revestidos de couro, volante com ajustes de altura e profundidade, apoio lombar e descansa-braço para motorista e encosto traseiro rebatível e bipartido também compõem a lista de itens de série.
A central multimídia é a Composition Touch, com tela de 6,5 polegadas, tomada USB, entrada SD card, conexão com smartphones e CD player. GPS nativo, faróis de LEDs, estacionamento semi-automático e som Beats eram opcionais.
O desempenho cobra seu preço. O Volkswagen T-Cross Highline com motor 1.4 tem custo de peças e manutenção mais salgados.
Veja os preços de algumas peças do Volkswagen T-Cross Highline 1.4 2020:
A suspensão é fonte de queixas em relação ao Volkswagen T-Cross. Os relatos no site do Reclame Aqui e em grupos com donos do SUV dão conta de ruído excessivo e trepidação. Inclusive, teve recall para acerto das porcas superiores que fixam as bieletas nos amortecedores da frente, que correm o risco de se soltar.
O acabamento interno também resulta em barulhos incômodos e estalos das peças de plástico. Defeitos no ar-condicionado e na central multimídia também são recorrentes.
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