Carro usado: 10 fatos sobre o Volkswagen T-Cross Highline 2020

Versão mais potente do VW T-Cross esbanja desempenho e é opção para quem quer um crossover com mais jeito de SUV

volkswagen t cross 2021 visto de frente em movimento na rua
T-Cross iniciou a ofensiva de SUVs de produção nacional da VW (Fotos: VW | Divulgação)
Por Fernando Miragaya
Publicado em 04/10/2025 às 11h00

Em meio a tantos crossovers urbanos, não é exagero afirmar que o Volkswagen T-Cross é o com mais pegada SUV. Obviamente, ele não é um off-road, mas tem imponência e boas capacidades que o diferenciam no segmento.

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E o Volkswagen T-Cross ainda tem uma versão topo de linha mais potente. Na Highline com motor 1.4, o SUV ganha em desempenho e equipamentos. Neste conteúdo, vamos detalhar fatos importantes sobre o Volkswagen T-Cross Highline 2020, que tem avaliação na faixa dos R$ 103 mil, segundo a Fipe.

Trajetória do Volkswagen T-Cross

O Volkswagen T-Cross foi lançado em 2019 já como linha 2020. Foi o primeiro SUV compacto urbano da marca alemã no Brasil – a montadora, inclusive, foi uma das últimas entre as marcas mais tradicionais a entrar no segmento.

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Com a chegada do T-Cross, a VW tirou de linha modelos como o Golf e Golf Variant

A gama sempre usou os motores TSI 1.0 de três cilindros e 1.4 quatro cilindros. O motor maior, a propósito, começou “exclusivo” do Volkswagen T-Cross Highline.

O modelo teve opção Sense, voltada para o mercado PcD, e, em 2023, a série especial The Town, com 3 mil unidades e em alusão ao festival musical do qual a Volks é patrocinadora.

Em maio de 2024, a fabricante reestilizou o SUV compacto na linha 2025. E mais recentemente, o Volkswagen T-Cross Extreme passou a ser a versão mais completa, acima da Highline.

Volkswagen T-Cross Highline tem desempenho de sobra

Para quem acha que os 128/116 cv do 1.0 TSI não são suficientes para o Volkswagen T-Cross, desde o lançamento e na linha 2020 existe a variante Highline com mais potência.

O 1.4 turbo despeja 150 cv e 25,5 kgfm de forma até brutal. As arrancadas são bem espertas e pontuadas de forma ágil pelo câmbio automático de seis marchas.

Além do 0 a 100 km/h em 8,7 segundos, o Volkswagen T-Cross Highline se destaca pelas retomadas. O turbo enche bem e a baixos giros se tem um força mais que suficiente para as retomadas.

Dinâmica

Fruto da plataforma modular MQB – espécie de referência na indústria -, o T-Cross oferece um comportamento que se espera de um Volkswagen. A suspensão é mais dura e firme, assim como a calibragem dos pedais e volante.

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O T-Cross foi o terceiro modelo desenvolvido a partir da plataforma modular MQB, que estreou com o Polo em 2017

Apesar da altura, a carroceria rola pouco nas curvas. Ao mesmo tempo, a direção se mostra precisa, sem exigir correções em velocidades mais elevadas na estrada.

Volkswagen T-Cross é robusto

O modelo da Volks tem um jeito mais SUV de ser. Isso é referendado no estilo e nas dimensões pelos 4,19 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,56 m de altura e 2,65 m de entre eixos. Ainda tem vão livre do solo de 19 cm.

Espaço e conforto

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O SUV estreou bem equipado, mas o acabamento estava aquém do que se esperava

Essa proposta do Volkswagen T-Cross se reflete na posição de dirigir, bem mais ereta e alta que em boa parte dos SUVs compactos. O espaço para pernas e joelhos também agrada. No banco traseiro os ocupantes ficam à vontade. O isolamento acústico é razoável.

Já o acabamento e o porta-malas…

São os pontos mais complicados no Volkswagen T-Cross 2020, mesmo na versão Highline. O acabamento interno tem muito plástico rígido, de aparência simples demais e sem desenho refinado.

E o porta-malas de 373 litros é um dos menores da categoria. Tem pouca profundidade e é estreito.

Bom de vendas desde o lançamento

O Volkswagen T-Cross é o SUV mais vendido do país não é de hoje. Em 2020, seu primeiro ano cheio de vendas, já foi o líder de emplacamentos da categoria.

Naquele ano de pandemia, o Volkswagen T-Cross teve mais de 60 mil licenciamentos. Desbancou os Jeep Renegade (quase 57 mil) e Compass (mais de 52 mil), até então os dominantes da categoria.

Equipamentos do Volkswagen T-Cross Highline 2020

Na segurança, o Volkswagen T-Cross Highline 2020 oferece seis airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, freios a disco nas quatro rodas, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor eletrocrômico, monitoramento da pressão dos pneus e indicador de fadiga do motorista.

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Rodas de liga leve, faróis de neblina, pintura bicolor e teto solar panorâmico fazem parte do pacote do T-Cross Highline

Ar-condicionado automático, retrovisores rebatíveis eletricamente, chave presencial, bancos revestidos de couro, volante com ajustes de altura e profundidade, apoio lombar e descansa-braço para motorista e encosto traseiro rebatível e bipartido também compõem a lista de itens de série.

A central multimídia é a Composition Touch, com tela de 6,5 polegadas, tomada USB, entrada SD card, conexão com smartphones e CD player. GPS nativo, faróis de LEDs, estacionamento semi-automático e som Beats eram opcionais.

Manutenção

O desempenho cobra seu preço. O Volkswagen T-Cross Highline com motor 1.4 tem custo de peças e manutenção mais salgados.

Veja os preços de algumas peças do Volkswagen T-Cross Highline 1.4 2020:

  • Jogo com 4 pastilhas do freio dianteiro: de R$ 320 a R$ 480
  • Jogo com quatro velas de ignição: de R$ 300 a R$ 450
  • Bomba de combustível: de R$ 500 a R$ 700
  • Kit troca de óleo (4 litros 5W40 + filtro): de R$ 330 a R$ 420
  • Amortecedor traseiro: de R$ 550 a R$ 690 (par)
  • Para-choque traseiro: de R$ 900 a R$ 1.300
  • Farol direito: de R$ 1.200 a R$ 2.600

Principais problemas

A suspensão é fonte de queixas em relação ao Volkswagen T-Cross. Os relatos no site do Reclame Aqui e em grupos com donos do SUV dão conta de ruído excessivo e trepidação. Inclusive, teve recall para acerto das porcas superiores que fixam as bieletas nos amortecedores da frente, que correm o risco de se soltar.

O acabamento interno também resulta em barulhos incômodos e estalos das peças de plástico. Defeitos no ar-condicionado e na central multimídia também são recorrentes.

Recalls do Volkswagen T-Cross

  • troca do eixo traseiro em modelos 2019
  • substituição das bieletas em unidades Volkswagen T-Cross 2019 e 2020
  • troca do mecanismo do retrovisor em carros feitos em 2021
  • substituição do apoio de cabeça central do banco traseiro de veículos fabricados em 2022
  • troca do pivô da suspensão dianteira de SUVs produzidos em 2023
  • substituição dos pneus de modelos feitos em 2023
  • montagem da mangueira de ventilação de carros ano 2024
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