Carro usado: 10 fatos sobre o Toyota SW4 2015
SUV de 7 lugares derivado da Hilux é dica de usado com bom espaço interno e robustez de sobra para quem não quer jipinho de shopping
SUV de 7 lugares derivado da Hilux é dica de usado com bom espaço interno e robustez de sobra para quem não quer jipinho de shopping
Utilitário esportivo que se prezasse antigamente era feito sobre longarinas. Um dos pontos mais importantes para se saber sobre o Toyota SW4 é justamente o fato dele ser derivado da picape média Hilux. O que lhe garante robustez e espaço interno generoso, mas que cobra na hora do conforto e dirigibilidade.
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Destacamos a sétima geração do SUV, uma antes da atual. Em especial o Toyota SW4 2015 com motor 3.0 turbodiesel, câmbio automático e tração integral com reduzida, como um jipão deve ser.
Veja agora 10 fatos sobre o Toyota SW4 2015.
O SW4 foi um dos primeiros veículos que a Toyota trouxe para o Brasil, em 1992, logo depois da abertura às importações. Aportou aqui em sua quinta geração e vindo do Japão, com motor 2.8 diesel de singelos 77 cv, além de variante com um V6 a gasolina de 170 cv.
O primeiro SW4 feito em Zárate, na Argentina, foi lançado em 1995, em sua sexta geração global. Em 2005, a fase 7 do Toyota SW4 estreou também um motor 3.0 turbodiesel de 163 cv de potência.
O SUV passou por duas atualizações, ganhou opção de 7 lugares e também motor flex, enquanto o propulsor diesel foi recalibrado. Essa geração do Toyota SW4, a que destacaremos nesta matéria, durou até 2015.Em 2016 a marca japonesa lançou a geração 8 e atual do SUV.
Foi esta encarnação do Toyota SW4 que estreou o motor flex na linha do SUV grande. São 163 cv com etanol e 158 cv, com gasolina. Contudo, em novembro de 2021 a marca optou por descontinuar as versões bicombustíveis do modelo, assim como da picape Hilux.
Em 2015, o motor 3.0 turbodiesel do Toyota SW4 já tinha a potência aumentada em 8 cv, totalizando 171 cv. As acelerações são apenas suficientes para o SUV, que pesa mais de 2 toneladas, com 0 a 100 km/h em mais de 11,5 segundos. O câmbio automático de cinco marchas segura um pouco do ímpeto.
Porém, o galipão tem força de sobra em baixas rotações. O torque máximo de 36,7 kgfm se apresenta já nas 1.400 rpm, o que favorece as retomadas e a performance em trechos off-road. Nestas situações, ainda há a tração 4×4 com reduzida e bloqueio do diferencial, além da suspensão traseira por eixo rígido para assegurar a travessia.
Em 2012, a Toyota deu um trato no motor 3.0 do SW4. O conjunto mecânico foi recalibrado para beber diesel S50 e atender às normas do Proconve L6. E mesmo para um utilitário esportivo pesado e robusto, o consumo é interessante, com médias urbanas de 9,5 km/l e rodoviárias acima dos 11 km/l..
Para quem gosta de se sentir em um jipão, Toyota SW4 satisfaz. A posição de dirigir ereta e alta te dá boa visibilidade. Porém, a ergonomia não é lá essas coisas, até pelas dimensões internas do bicho, o que requer que o motorista tenha de dar aquela esticada de braço e de olhos para acessar simples funções, como ar-condicionado, som e comando dos vidros.
Na dinâmica, estamos falando de um SUV feito sobre longarinas, que exige atenção. Nas curvas, a carroceria torce muito mais que em um Corolla Cross, obviamente. E a direção demanda pequenas correções na estrada acima dos 100 km/h.
Espaço é o que não falta na cabine do Toyota SW4. Motorista, carona e passageiros da segunda fila vão muito bem acomodados. A terceira fila tem acesso ruim, mas recebe numa boa pessoas com até 1,75 metro de altura em viagens não muito longas.
A suspensão por eixo rígido, como dito anteriormente, faz o Toyota SW4 quicar bastante nos buracos. O acabamento interno é apenas regular e o isolamento acústico falha acima dos 80 km/h.
No começo dos anos 2010 o SUV vendeu uma média superior às 10 mil unidades anuais. Mas justamente em 2015 o Toyota SW4 só vendeu 8.693 carros, o que é explicado pela mudança de geração que ocorreu naquela época. Mesmo assim, ficou muito à frente de seu principal rival, o Chevrolet Trailblazer, que somou 1.795 licenciamentos no mesmo ano.
Vamos de Toyota SW4 2015 na versão SRV com motor 3.0 a câmbio automático. Na segurança, seis airbags, controles de estabilidade e de tração, freios com ABS e EBD, câmera de ré, espelho interno eletrocrômico, faróis com regulagem de altura e repetidores das setas nas carcaças dos retrovisores externos.
Já no que diz respeito ao conforto, ar automático, banco do motorista com regulagens elétricas, trio, retrovisores rebatíveis eletricamente, revestimento de couro, volante com ajuste de altura, controle de cruzeiro, lavador, limpador e desembaçador do vidro traseiro e bancos da segunda e terceira filas rebatíveis.
A central multimídia usa tela pequena, de 5”, é pouco intuitiva, mas vem com GPS, TV digital, DVD player, tomada USB e Bluetooth. Faróis de neblina e rodas de liga leve aro 15” completam o pacote do Toyota SW4 2015 SRV.
Pela KBB Brasil, o Toyota SW4 2015 na versão SRV com motor 3.0 turbodiesel e câmbio automático comprova sua valorização.
* valores apurados na segunda quinzena de dezembro de 2024
Motores diesel costumam ter peças e manutenção mais caras e o Toyota SW4 2015 com o 3.0 e câmbio automático não foge muito à regra.
Um dos pontos mais críticos do Toyota SW4 turbodiesel diz respeito ao desgaste precoce de pastilhas e discos de freios, além de defeitos nos bicos injetores. Muitos donos também se queixam, em fóruns virtuais e no site Reclame Aqui, de travamentos da central multimídia desta geração do SUV.
Fique atento ainda a folgas na direção e falhas no desempenho, que pode estar ligada a algum problema na turbina. Dê também uma boa checada se não há cheiro de mofo e manchas nos revestimentos dentro da cabine. O Toyota SW4 tem muitas reclamações quanto à infiltração.
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