Saudosa station wagon da Volks tem bom conjunto mecânico e porta-malas para ser um bom veículo usado interesse
Naqueles bons tempos em que station-wagons, ou peruas, eram a pedida de carro familiar, a Volkswagen Parati sempre foi referência. Seja pelo bom porta-malas ou pela robustez típica da marca alemã.
Mas com a versão Surf a Volkswagen conseguiu deixar a Parati também com uma pegada jovem e aventureira. Com detalhes bacanas no design, a perua compacta tem boas ofertas no mercado de segunda mão.
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Antes de falar da Surf, vamos à história da Volkswagen Parati. Parte do Projeto BX (Gol, Voyage e Saveiro) a perua compacta foi lançada em 1982.
No início usou motor 1.5, rapidamente substituído pelo 1.6 do Gol. Foi reestilizada na segunda metade da década de 1980 e teve versão topo de linha GLS com motor 1.8.
Na década seguinte a perua adotou o motor AE 1.6 e teve uma nova atualização no visual. Em 1993, foi a vez do cultuado AP 1.6 entrar em cena, quase coincidindo com a estreia da Volkswagen Parati Surf, ainda como série especial.
A segunda geração da Volkswagen Parati foi mostrada em 1996. No design, a station adotou as formas arredondadas do Gol Bolinha. Nesta fase teve versões esportivas GTI, com 2.0 de 145 cv, e 1.0 16V.
Como o mercado mudou, no fim da década de 1990 a perua passou a ter configuração quatro portas, no embalo da reestilização da que ficou conhecida como Volkswagen Parati “G3”.
Nos anos 2000 a Parati inevitavelmente ganhou motores flex e uma variante Crossover em resposta ao sucesso da Fiat Palio Adventure. Em 2005, mais uma reestilização na station wagon compacta (batizada de G4).
Em 2007, nova tiragem da Surf, porém, no segundo semestre de 2012, a Volkswagen Parati deixou de ser produzida. Em três décadas, foram 925 mil carros fabricados.
A criação da Volkswagen Parati Surf foi uma tentativa da marca alemã de atrair um público jovem para a sua station wagon compacta. Só que uma tiragem de mesmo nome já tinha sido aplicada no Passat, nos anos 1970.
As primeiras ondas da Volkswagen Parati Surf foram na forma de edição especial. A de estreia surgiu em 1994.
A primeira série especial usa cor azul Havaí, com carcaças dos retrovisores no mesmo tom. Tem ainda faróis de milha, grafismos em forma de ondas nas laterais e bagageiro no teto, algo que não tinha no Passat Surf – e que gerou questionamentos à época.
No habitáculo a Volkswagen Parati Surf quadradinha pega emprestada vários itens. Volante do Santana, alavanca de câmbio do Gol GTS e encostos de cabeça vazados. O motor é o 1.8 8V de 88 cv e 14,7 kgfm.
A Volkswagen Parati Surf voltou, ainda como série, em 2007. Desta vez, a station tinha opções de motores 1.6 e 1.8.
No desenho, adesivos com o nome da edição, faróis de longo alcance com lentes escurecidas, molduras nas caixas de roda e estribos decorativos. As rodas de liga-leve são pintadas de cinza e com aros de 15”.
Dentro, detalhes na cor prata nas molduras do quadro de instrumentos e das saídas de ar-condicionado, e nos botões dos faróis, da alavanca do freio de estacionamento e dos vidros elétricos. E ainda no volante, na manopla do câmbio e nas maçanetas das portas.
A Volkswagen Parati Surf desta época tem suspensão elevada e em duas opções com motores AP flex: 1.6 e 1.8.
Os detalhes estéticos da segunda edição da Volkswagen Parati Surf seguiram sugestões de surfistas e entusiastas do esporte durante uma etapa do Campeonato SuperSurf de 2007, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Em 2011, a Volkswagen Parati Surf foi promovida e virou versão de acabamento da linha da station-wagon.
Entre os destaques, novo revestimento dos bancos, em tear e com tons cinzas. O acabamento das molduras das saídas de ar seguem a cor, enquanto o quadro de instrumentos tem grafismos diferentes.
Em 2012, linha 2013, último ano da perua, a Volkswagen Parati Surf ganhou rodas de liga leve aro 15” exclusivas e na cor cinza. Dentro, bancos com bordados com o nome da, então, versão topo de linha.
Seja com qualquer motor, a Volkswagen Parati Surf tem força suficiente para o trânsito na cidade e as escapadas na estrada. Mas vamos focar nas duas últimas fases da edição especial da station wagon.
Desta forma, nas versões mais “mansas”, a Volkswagen Parati Surf usa sempre motor AP flex. O 1.6 8V tem 103 cv com etanol e 101 cv, com gasolina. O torque é de 14,5 kgfm (e)/14,2 kgfm (g) a 3.000 rpm.
Já o 1.8 8V gera 106 cv e 103 cv, e 16 kgfm e 15,5 kgfm, também a 3.000 rpm, respectivamente. Nos dois casos, as acelerações são bem dispostas, com o câmbio com relações iniciais curtas e engates justos e dinâmica firme da carroceria.
A Parati é uma perua compacta e o espaço na cabine é parecido com o do Gol. Ou seja, vão para pernas, joelhos e pés não permite muitas folgas.
O grande trunfo é o porta-malas. São 437 litros de volume e um bom vão de abertura para colocação de bagagens.
Mesmo como versão topo de linha, a Parati Surf vem com o básico. Se quiser um usado mais completo procure por pacotes de opcionais que incluem ar-condicionado e som com CD Player.
O motor AP usa peças fáceis de encontrar e tem manutenção com fama de descomplicada. Veja o preço de alguns componentes da Volkswagen Parati Surf 2012 1.8.
10 – Principais problemas
Em versões da última leva da Parati Surf com motor 1.6 há muitos registros de reclamações em relação ao sistema de injeção. Em muitos casos, os bicos injetores apresentaram desgaste precoce e necessidade de troca com apenas 5 mil km.
Outra peça com desgaste prematuro apontada por donos da Volkswagen Parati diz respeito à correia dentada. Observe ainda o funcionamento do motor de arranque do carro usado que você está pesquisando.
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