Curte carros antigos nacionais? 5 das marcas pioneiras foram extintas
Relembramos as primeiras empresas a fabricar veículos no Brasil: todas elas se estabeleceram no país até o ano de 1960 e a maioria encerrou as atividades
Relembramos as primeiras empresas a fabricar veículos no Brasil: todas elas se estabeleceram no país até o ano de 1960 e a maioria encerrou as atividades
Veículos de origem estrangeira são montados no Brasil há mais de 100 anos. Mas, veja bem, até meados do século XX, os produtos eram apenas finalizados aqui, com todas as peças vindas de fora, em um esquema conhecido como SKD (Semi-Knocked Down). Apenas nos anos de 1950 o país passou, efetivamente, a produzir automóveis, com componentes locais. É sobre eles o listão de hoje: lembramos as primeiras marcas a nacionalizar carros, hoje já antigos.
VEJA TAMBÉM:
É interessante notar que 5 dessas empresas pioneiras na nacionalização de veículos foram absorvidas por outros fabricantes e simplesmente extintas. Por isso, os carros antigos sobreviventes são verdadeiras testemunhas da história, cujas marcas são até desconhecidas pelas gerações mais novas. Viaje no tempo e conheça-as, ou então relembre-as, conosco!
Apesar de ser estrangeira, a Willys Overland teve papel de pioneirismo na efetiva produção de veículos no Brasil. Em 1954, já montava o Jeep com cerca de 30% dos componentes fabricados localmente, nas incipientes instalações da planta de São Bernardo do Campo (SP). A partir de 1956, a Rural também passou a ser montada na unidade industrial paulista.
Porém, o passo decisivo foi dado com a aquisição da Fundição de Máquinas Piratininga, em Taubaté (SP). Assim, e empresa foi a primeira a produzir um motor a gasolina no país e, consequentemente, deu alto índice de nacionalização aos produtos já em 1958. A linha cresceu em 1960 com a chegada do Aero Willys, um sedã com proposta mais sofisticada.
Assista ao vídeo e relembre a história do Jeep, do Willys à atualidade:
Graças à rapidez com a qual se estabeleceu no país, a Willys conseguiu abocanhar uma boa fatia do mercado. Entre as marcas estabelecidas no país naqueles antigos tempos, era a que tinha a gama de carros mais diversificada, com os utilitários Jeep e Rural e o sedã Aero, além dos compactos Dauphine e Gordini e do esportivo Interlagos, esses últimos fruto de negociações envolvendo a francesa Renault.
O ápice das operações da empresa no Brasil foi simbolizado, provavelmente, pela segunda geração do Aero Willys, que foi exclusiva para o mercado local. O projeto, desenvolvido inicialmente nos Estados Unidos e abortado pela matriz, acabou sendo finalizado pela subsidiária brasileira. Lançado em novembro de 1962, o modelo deu origem às luxuosas derivações Itamaraty.
Curiosamente, a situação da Willys Overland era melhor no Brasil que nos Estados Unidos, onde a matriz não tinha mais condições de competir em pé de igualdade com a concorrência. Por aqui, porém, a política de desenvolvimento industrial estabelecida na década de 1950 pelo Geia (Grupo Executivo da Indústria Automotiva) foi radicalmente alterada pelo regime militar. A empresa acabou sendo adquirida pela Ford, que extinguiu a marca em 1971. A fábrica de SBC seguiu em operação até o ano passado, quando foi desativada.
A FNM (acrônimo de Fábrica Nacional de Motores, mais conhecida como Fenemê) é, oficialmente, a primeira empresa brasileira do ramo automotivo. Criada por Getúlio Vargas, a estatal teve a sede de Xerém, em Duque de Caxias (RJ), inaugurada em 1941. Porém, as operações começaram apenas alguns anos depois, devido às dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial.
Em vez de carros, a FNM optou por entrar no mercado de caminhões: os primeiros ganharam as ruas em 1949, graças a um acordo firmado com a italiana Isotta Fraschini, que cedeu os direitos de produção. Ocorre que a empresa europeia enfrentava dificuldades e acabou retirando-se do ramo automotivo já no ano seguinte.
A solução foi fechar um novo contrato com outra empresa europeia: a Alfa Romeo. A ideia era adquirir know-how e aumentar, progressivamente, o índice de nacionalização dos produtos. A nova linha de caminhões “Fenemê” chegou ao mercado já em 1951 e rapidamente fez sucesso.
Com a participação do segmento de veículos pesados consolidada, a estatal sentiu-se estimulada pelo Geia a produzir também automóveis. Novamente graças ao acordo com a Alfa Romeo, surgiu, em 1960, o JK. Era uma versão nacional do modelo 2000 Berlina italiano.
Com características técnicas como câmbio de cinco marchas e motor com câmaras de combustão hemisféricas, o JK é lembrado como um dos carros nacionais mais avançados da época, pois outros modelos feitos no país eram mais antigos em termos de concepção. Em 1964, após o Golpe Militar, o sedã passou a se chamar FNM 2000, em alusão à cilindrada do motor.
Em 1968, a estatal foi privatizada: a brasileira Ibap foi a primeira a fazer uma oferta de compra, mas quem acabou assumindo as operações foi a italiana Alfa Romeo. Já sob nova direção, o sedã teve a cilindrada do motor aumentada e foi rebatizado de 2.150 naquele mesmo ano.
A marca FNM foi mantida até 1974, quando a empresa italiana adotou nomenclatura própria. Porém, já em 1978, as operações brasileiras eram vendidas à Fiat: em âmbito global, as duas multinacionais acabaram passando a fazer parte do mesmo grupo somente em 1987.
A vinda da Simca para o Brasil foi anunciada após viagem do ex-presidente Juscelino Kubitschek à França. Inicialmente, a ideia era instalar a fábrica em Minas Gerais: a fundação da subsidiária local da empresa, em 1958, inclusive, chegou a ocorrer em Belo Horizonte. Enquanto a unidade industrial na capital mineira seria erguida, os primeiros veículos começaram a ser montados com componentes importados em São Bernardo do Campo (SP), a partir de 1959, em caráter provisório.
Devido a questões de logística, porém, as instalações temporárias acabaram tornando-se definitivas. Em vez de construir em Minas Gerais, a Simca optou por ampliar a sede paulista: em 1960, a unidade ganhou maquinário para fundição de blocos de motores. Naquele ano, a área construída da planta já era cerca de 14 vezes maior que a original.
Do início ao fim, a Simca produziu no país o sedã Chambord, que ganhou diferentes denominações, entre as quais Tufão, Présidence, Alvorada e Rallye, devido à aplicação de mudanças no projeto. Houve ainda a Jangada, derivação perua do modelo. A história, contudo, mudou de rumo em 1966, quando as instalações da Simca no Brasil foram adquiridas pela Chrysler, que até então não atuava no país por conta própria.
A empresa fez uma série de aperfeiçoamentos no sedã, que a partir daquele ano passou a se chamar Esplanada, na configuração mais luxuosa, ou Regente, na mais simples. Em 1969, esses produtos eram substituídos pelo Dodge Dart.
Todavia, exatamente uma década depois, as operações brasileiras da Chrysler passaram para as mãos da Volkswagen. As duas marcas foram mantidas em paralelo até 1981, quando a empresa alemã aboliu os carros e renovou os antigos caminhões da estadunidense, passando a vendê-los com emblema próprio.
Oficialmente, o primeiro automóvel nacional, com mais de 50% das peças feitas no país, foi a DKW F-91 Universal, posteriormente rebatizada de Vemaguet. A marca alemã era representada localmente pela brasileira Vemag (acrônimo de Veículos e Máquinas Agrícolas), que importava e distribuía os veículos.
Os benefícios do plano de industrialização levaram as duas empresas a firmarem um acordo para importação de maquinário industrial. O resultado foi o lançamento da perua em novembro de 1956.
A fábrica, instalada no bairro Ipiranga, em São Paulo, aumentou a gama já em 1959, com o jipe e o sedã. Em 1964, foi a vez do cupê Fissore. A linha de produtos passou por diversas atualizações ao longo dos anos seguintes. Mecânica e plataforma serviram de base para o primeiro Puma, que fez sucesso nas pistas. Os produtos tinham boa aceitação e participação para os padrões de mercado da época.
Em 1964, a Volkswagen adquiriu as operações da Auto Union, detentora da DKW, na Alemanha. A multinacional acabou passando a controlar também a fábrica brasileira a partir de 1966. As duas marcas permaneceram atuando de modo distinto até 1967, quando as operações na sede do Ipiranga foram encerradas, relegando os carros da empresa suprimida ao universo de antigos.
Em tese, a Romi Isetta é o primeiro veículo nacional fora do segmento de pesados. Afinal, chegou ao mercado em setembro de 1956, dois meses antes da DKW F-91 Universal. É um típico caso de “ganhou, mas não levou”, pois o Geia não o classificou como automóvel. A alegação é que, como o modelo tinha apenas uma porta, em posição frontal, e não oferecia espaço para bagagem, seria mais parecido com uma motocicleta.
Seja lá qual for a classificação, o fato é que não se pode negar o pioneirismo do veículo. A nacionalização ocorreu por iniciativa das Indústrias Romi, que produziam ferramentas fabris em Santa Bárbara d’Oeste (SP) e adquiriram os direitos de fabricação do projeto, originalmente desenvolvido na Itália pela Iso.
A trajetória do modelo no Brasil foi curta: a produção foi encerrada já 1961. Nesse caso, o fim da empreitada chegou ao fim não por falência ou devido à aquisição por outra empresa, e sim por razões comerciais. A Romi Isetta nunca atingiu números de vendas expressivos, os produtos começavam a ficar antigos e o fabricante, apesar de ter feito tentativas, não conseguiu fechar contrato com outras marcas estrangeiras de carros, deixando o mercado automotivo.
*É importante salientar que, ao contrário de outros fabricantes da lista, as indústrias Romi não foram extintas, pois seguem até hoje na ativa, produzindo ferramentas para manufatura. Porém, a empresa nunca mais atuou no ramo automotivo: como a vendagem da Romi Isetta foi baixa (cerca de 6.000 unidades), esses modelos são, hoje, carros antigos muito raros e sem qualquer ligação com as marcas atuais.
Entre as marcas pioneiras na nacionalização de carros no Brasil, três permanecem na ativa desde os antigos tempos da década de 1950: Volkswagen, Ford e GM (que atua localmente com a marca Chevrolet). Esse trio iniciou as operações locais há mais de 60 anos.
A Volkswagen instalou-se oficialmente no país em 1956. Até aquele ano, os produtos da empresa eram montados localmente por uma representante, a Brasmotor. Naquele ano, a multinacional começou a erguer a fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e, em 1957, veio o primeiro produto oficialmente nacional: a Kombi.
Por sua vez, o Fusca, veículo que liderou o mercado brasileiro por 23 anos, atingiu um nível de nacionalização superior a 50% (era, precisamente, de 54%) dois anos depois. A empresa é, até hoje, uma das maiores do ramo automotivo por aqui.
Caminhões e picapes foram os precursores da Ford no Brasil. A empresa já montava veículos no país desde 1919, mas só optou por realmente produzi-los aqui, com componentes locais, em meados da década de 1950. Isso ainda na antiga fábrica do bairro Ipiranga, em São Paulo (SP).
A picape F-100 atingiu um índice de nacionalização de 40% em 1957. No ano seguinte, esse número ultrapassou os 50% quando o fabricante passou também a fundir os motores da caminhonete. A multinacional mantém operações fabris, mas vem reduzindo a gama local de produtos nos últimos anos.
Assim como a Ford, a GM já montava veículos no país há décadas – precisamente, desde 1925 – quando começou a, efetivamente, fabricá-los. E, tal qual a concorrente, optou por nacionalizar utilitários e caminhões. As operações começaram em 1958, com a caminhonete 3100, logo apelidada de Chevrolet Brasil devido à origem local.
No ano seguinte, foi lançada uma derivação voltada para passageiros, para concorrer com a Willys Rural: a Amazona. Também em 1959, a multinacional inaugurou a segunda fábrica no país, em São José dos Campos (SP), que se somou à unidade de São Caetano do Sul (SP). A Chevrolet é, atualmente, líder de vendas do mercado.
Fotos: divulgação
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Miura, Puma, Agrale, Troller e Gurgel
Esqueceram da Internacional que fabricava caminhões
Boa tarde!
Teve uma fábrica que nunca saiu do papel, mas levou muita grana vendendo ações. Chegou a ter propaganda na tv. Anos 60.
Faltou a Gurgel, miura e a puma!
Obrigado, Alexandre
Quando vejo Coreia do Sul enchendo o mundo de automóveis Hyundai, Kia, Daewo, além de tratores e caminhões….alguém bem comentou aqui: enquanto andavam a cavalo a gente tinha indústria…..
Agora estão montando na gente.
Ainda temos uma montadora 100% nacional, a AGRALE
Complexo de vira latas. O Brasil sempre cedeu a pressão dos grandes da indústria automotiva. Destruiu o projeto Gurgel e sonho de um veículo totalmente pioneiro e nacional. Vale lembrar que o Gurgel foi o criador do veículo com baixa cilindrada. Abaixo de mil cilindrada que as multi ganharam muito dinheiro com os populares.
A China é a Coreia andavam de cavalo quando se começou a produzir veículos no Brasil. Hoje estão anos-luz na nossa frente
Caros, a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. A Gurgel surgiu cerca de uma década depois. De qualquer modo, vários modelos da Gurgel foram citados em uma matéria recente sobre microcarros: para acessá-la, cliquem aqui.
Abraço e obrigado por comentar.
Infelizmente o Dr. Gurgel foi sabotado e enganado por CIRO GOMES E FLEURY FILHO , Governadores de Ceará e SP. Devem ter enchido os bolsos com propinas das grandes montadoras..Prometeram tudo pra ele e depois largaram ele no meio do caminho, após fazerem uma sangria monumental em sua indústria.Por tudo isso,nós brasileiros,temos que ser sub humanos mesmo…99% das coisas que usamos no dia a dia, nada, nada mesmo, foi inventado por um brasileiro…
Moro em Santa Barbara do Oeste SP local onde se encontra as Indústrias Romi.
Cidade onde se fabricou o Romiseta , a cidade foi controlada por décadas por essa indústria maldita e hoje falida no seguimento de fundição.
Hj muitas pessoas só se lembram da fábrica de carros e esqueceram que a indústria sufocava a cidade e seus habitantes
Também sou entusiasta da história da indústria automobilística brasileira e proprietário de um aerowillys 66 e um fusca 1500 72 que herdei do meu pai.
Gostaria de registrar que a indústria nacional teve sua marca própria que foi a Gurgel e que hoje, se tivesse recebido a devida ajuda do governo, como outras montadoras estrangeiras, poderíamos ter hoje carros muito bons em condições de concorrer com qualquer montadora e orgulhar muito o nosso país. Lamentavelmente isso não aconteceu!
O gordine era chamado na época de maestro…em cada esquina um conserto.
Tenho uma puma ano 1979 que e meu brinquedo
Excelente matéria. Propôs-se a abordar 5 fabricantes iniciais e foi bem sucedido nisso.
Agora esperamos mais matérias focadas mais nos fabricantes e seus carros.
Não acho que faltou a Gurgel, pois veio depois. E, tive Gurgel, posso dizer que quem faz críticas a esse carro não o conhece. Seu design era tendência da época. O primeiro carro elétrico foi da Gurgel, o E500 Itaipu. Será que ele era um visionário? Esbarrou no que se esbarra aí da hoje: tecnologia de bateria (a OPEP não vai ceder fácil). A perseguição a essa marca veio justamente por ser a genuinamente nacional a incomodar as grandes montadoras, inclusive com desenvolvimento de projeto de motor nacional (VW, GM etc usam motores desenvolvidos no exterior como OHC etc). Uma matéria sobre a Gurgel seria bem-vinda.
Muito bem lembrado!
Esqueceram da maverik
Do Gordini da rruaal do Ford 1950 do alfa Romeo do espe-2 sem falar nos dorge sarche
Olá, Anselmo.
Caro, não esquecemos: é que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. Modelos como como Dodge Dart, Ford Maverick e Alfa Romeo vieram depois. Já Rural Willys e Gordini foram citados.
Abraço e obrigado por comentar.
Faltou a Rural e o Vespacar. Rs
Olá, Pecê.
Caro, a Rural Willys foi citada no texto. Destaco que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950.
Abraço e obrigado por comentar.
ALEXANDRE CARNEIRO Vai cansar de explicar para o povo kkkkk Deveria ter usado o título “Pioneiros nacionais”.
Aqui vcs esqueceram da Gurgel, q tb está na lista de carros antigos.
Olá, José Luiz.
Caro, não esquecemos: é que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. A Gurgel surgiu cerca de uma década depois. De qualquer modo, vários modelos da Gurgel foram citados em uma matéria recente sobre microcarros: para acessá-la, clique aqui.
Abraço e obrigado por comentar.
Linda materia mas esqueceram do carmanguia
Olá, Nivaldo.
Obrigado pelo elogio à matéria. Sobre o Karmann Ghia, não foi questão de esquecimento: é que esse modelo só foi lançado em 1962, e a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950.
Abraço e obrigado por comentar!
Quanto à DKW, tenho dúvida e não me parece correto a informação do Fissore aparecer em 1964. Lembro que foi entre 66/67
Olá, Luiz Carlos.
Caro, a matéria foi feita após intensa pesquisa. Não tenha dúvida: o Fissore foi lançado no Brasil em 1964.
Abraço e obrigado por comentar!
Esquecerão do carmanguia
Sou apaixonado pelo gordine e vcs não falaram .
Olá, Sidney!
Caro, o Gordini foi citado no texto: “Entre as marcas estabelecidas no país naqueles antigos tempos, (a Willys) era a que tinha a gama de carros mais diversificada, com os utilitários Jeep e Rural e o sedã Aero, além dos compactos Dauphine e Gordini e do esportivo Interlagos, esses últimos fruto de negociações envolvendo a francesa Renault.”
Abraço e obrigado por comentar!
Escreveu “estadounidense”, já sei que é lacrador…
A indústria brasileira deveria ter ido além desenvolvendo tecnologia para fundar sua indústria de automóveis – 100% nacional, hoje teriamos carros mais adequados às estradas brasileiras como por exemplo uma versão do jeep, faltou patriotismo por parte dos governantes e capacidade também.
Esperar patriotismo de político vai morrer sentado meu caro… O $ dita as regras. É assim até hoje e nenhum deles se importa com soberania, etc…
Muito interessante essa matéria, pois reaviva em nossas lembranças os tempos nostálgicos.
Digo, Memoráveis ao invés de nostálgicos.
Tenho 69 anos.
Boa matéria
Voltei aos mes tempos de criança.
Sobre a IBAP (Industria Brasileira de Automóveis Presidente) foi dito muito pouco….a história da IBAP é fantástica!!!
Olá, André.
Concordo contigo, a história da IBAP é sim fantástica, mas o caso é que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. A IBAP surgiu depois e, se fôssemos citá-la de maneira detalhada, teríamos que incluir outras empresas do mesmo período, o que deixaria o texto com um tamanho inviável.
Abraço e obrigado por comentar.
Lamentável não citarem o Projeto M da Willys, que depois tornou-se Ford Corcel… Foi um carro eleito duas vezes como “carro do ano”, concorrente do Fusca… Triste…
Olá, Guilherme.
Caro, a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim dos anos de 1950. O Corcel surgiu no fim da década seguinte, por isso não foi citado. Pelo mesmo motivo, entre os veículos da Ford, optamos por mencionar a picape F-100, cuja história no país começou em 1957.
Abraço e obrigado por comentar.
Bom dia. Excelente exposição. Sou amante do antigomobilismo e possuo 06 exemplares (Desoto 1951, Plymouth 1949, Morris 1952, Fusca 1200 1963, Aero Willys 1969, Corcel 1970. Abraço.
Trabalhei na Vemag de 1958 – 1963. Como programador de produção de peças estampadas. Como os caminhões Scania estavam sendo montador em regime CKD pela Vemag e com o final da construção da fábrica Scania em SBCampo em 1962 fui para lá em 1963 permanecendo com a empresa por 44 amo.. Nossa atuação sempre foi na área de Assistência e na montagem da rede de revendedores ( concessionários)
Boa noite. Sempre digo que estes carros pertencem a época de ouro da indústria brasileira de automóveis. De verdade, eu queria ter feito parte deste tempo, sou muito ligado ao assunto carros e um entusiasta dos antigos. Parabéns pela matéria, espero que venham outras.
São carros lindos,que pode ser resgatado,usando estes modelos com tecnologia de hoje,será o máximo.eu com certeza compraria um pra mim.e tem muitos outros belíssimos.
Lembro muito bem de quatro dos veículos apresentados, só não me lembro da Romizzeta.
Agora acho que faltou o sinca, carro estiloso da época, como o fissori.
Muito legal
Abs
Olá, Sérgio.
Caro, obrigado pelo elogio. Aproveito para salientar que Simca e Fissore foram citados no texto.
Abraço e obrigado por comentar!
Gostei muito tenho 57 anos e vi meu pai dirigindo um desses modelos, sou fissurado por carros antigos.
Sobre o Alfa Romeo, não foi dito que foram lançados modelos de 1975 a 1978, se não me engano, com o nome de Alfa Romeo 2300, que foram os primeiros com freios a disco nas quatro rodas e, na sequência, como 2300B e 2300Ti, revolucionários na época, inclusive pelos bonitos painéis.
Olá, Cézar.
Caro, a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim dos anos de 1950. Por isso, as explicações mais detalhadas foram destinadas à marca FNM: a Alfa Romeo foi citada a título de contextualização, por tê-la adquirido em 1968.
Abraço e obrigado por comentar.
Vcs.não colocaram o Gordini, o veículo mais bonito? se fabricasse hoje,compraria um.
Olá, Jorge.
Caro, o Gordini foi citado no texto: “Entre as marcas estabelecidas no país naqueles antigos tempos, (a Willys) era a que tinha a gama de carros mais diversificada, com os utilitários Jeep e Rural e o sedã Aero, além dos compactos Dauphine e Gordini e do esportivo Interlagos, esses últimos fruto de negociações envolvendo a francesa Renault.”
Abraço e obrigado por comentar!
É bom lembrar aos saudosistas que o Renault Dauphine ficou conhecido pelo apelido de “leite Glória”, em alusão à propaganda de uma marca de leite em pó da época, pois “desmanchava sem bater”! rsrsrsrsrs….
Já o Renault Gordini teve maior sucesso pois tinha “40 HP de emoção”…
Vale lembrar que a potência dos motores na época seguia a norma americana SAE e hoje a norma da ABNT é próxima à norma DIN, o que significa que os “40 HP de emoção”, na norma de hoje, significariam uns 34 HP.
Matéria excepcional!
Os comentários, também, fantásticos.
Não dá pra enumerar os que ficaram de fora, seria uma injustiça.
Parabens aos repórteres, editores e a todos que participaram da resenha.
Muito obrigado, Zeppelin! Abraço e obrigado por comentar!
Apesar de tentar associar o fim das marcas ao regime militar, a reportagem até que é mais ou menos
Por falar em automotores, vamos falar do Caminhão FNM (Fábrica Nacional de Motores) inclusive foi criada para fabricar motores de aviões de combate para EUA, O trator CBT (companhia brasileira de tratores)
FNM PASSO LONGO E PASSO CURTO.
Vc não falou da Gurgel ?
Olá, Washingtom,
Caro, a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. A Gurgel surgiu cerca de uma década depois. De qualquer modo, vários modelos da Gurgel foram citados em uma matéria recente sobre microcarros: para acessá-la, clique aqui.
Abraço e obrigado por comentar.
Não posso deixar de parabenizar UOL por essa matéria. Poderia fazer um seriado….
Só assim conseguiriam abranger a todos e começar com Santos Dumont que foi o primeiro a montar um carro Renault em 1898 dentro de sua casa.
Esqueceram da Troller
Olá, Rui.
Caro, não esquecemos: é que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. A Troller surgiu muito depois disso, já nos anos 90.
Abraço e obrigado por comentar!
Eu gostava do Gordini
saudades
Não havia uma fábrica da Jeep Wyllis em PE?
eu lembro que tinha em prazeres, hoje Jaboatão dos Guararapes, apos pontezinha ( Cabo ),onde montava sim, inclusive um jeep que chamava chapéu de côro, próximo a uma montadora sim, jundo a ciferal/caio norte, motadoras de ônibus.
FRASCHINI, Não “Franchini”, como foi grafado.,.
Salvo engano, o avião Jahu do meu conterrâneo João Ribeiro de Barros, aviador que fez a travessia do Atlântico em 1927 (Ride Gênova-Recife), era um Isotta Franchini… A conferir…
E quanto ao Esplanada ? ele aparece inclusive em uma cena de um filme do Roberto Carlos, nos anos sessenta ?
Pegando carona na sua pergunta, a Esplanada surgiu na transição da Simca para Chrysler equipada com motor Emi Sul, vida curta, e passa o bastão para Dodge Dart, Charge…
Abraço
Viajei em 72 com uma esplanada GTX até Punta del’este, sem transtorno
Em 1985, Tive 1 SINCA amarela e nos aos decorrentes tive 8 carros da DKW; 3 PERUA VEMAGUETE ano 62,64 e 65, 2 BELCAR 62 e 64 e 1 FISSORE 67 painel de ouro, e 1 CANDANGO e 1 PERUA VEMAGUETE 65 transformada em uma camionete de carroceria de madeira e depois Aatualmente 2020 hoje so5 FUSCAS E PERUA KOMBI
Bem amigos do uol, e o gordini ?
Sim, o Gordini e seu irmão Dauphine foram importantes na disputa com o Fusca, equipados com motor Renault que se torna o Corcel
Olá, Slobodamis e Reinaldo!
Caros, o Gordini foi citado no texto: “Entre as marcas estabelecidas no país naqueles antigos tempos, (a Willys) era a que tinha a gama de carros mais diversificada, com os utilitários Jeep e Rural e o sedã Aero, além dos compactos Dauphine e Gordini e do esportivo Interlagos, esses últimos fruto de negociações envolvendo a francesa Renault.”
Abraço e obrigado pelos comentários!
EXCELENTE REPORTAGEM
Além dos ausentes, já citados em vários comentários, faltou o PRESIDENTE, o carro jamais vendido e que teve uma produção muito pequena!
No caso da Willys, faltou o Interlagos.
Sim, o Gordini e seu irmão Dauphine foram importantes na disputa com o Fusca, equipados com motor Renault que se torna o Corcel
Olá, caros!
A matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim dos anos de 1950. O Presidente data da década seguinte, por isso não foi citado. Já o Interlagos foi mencionado no item 1, junto a outros modelos da Willys Overland: “Entre as marcas estabelecidas no país naqueles antigos tempos, (a Willys) era a que tinha a gama de carros mais diversificada, com os utilitários Jeep e Rural e o sedã Aero, além dos compactos Dauphine e Gordini e do esportivo Interlagos, esses últimos fruto de negociações envolvendo a francesa Renault.”
Abraço e obrigado por comentar.
Muito boa a Matéria. Há alguma possibilidade de nós informar sobre o Corcel I e II?
Olá, Paulo!
Caro, o Boris Feldman publicou, há algum tempo, uma matéria por ocasião dos 50 anos de lançamento do Corcel. Você pode acessá-la aqui.
Abraço e obrigado por comentar.
A dkw foi a mais interessante de todas: além de ser uma das primeiras, seus veículos tinham um diferencial importante hoje – pneus sem câmara e aquecedor! Um luxo ! Além disso, seus motores eram de dois tempos…É com três cilindros, vale lembrar que sustentavam serem os que 3 cilindros dois tempos equivaleriam a motores 6 cilindros 4 tempos !
Me parece que o mogor do DKV não era lubrificado com óleo de motor (direto no motor)…. O óleo de motor era colocado no tanque de gasolina.
Sim , e o sistema de arrefecimento tbm era misturado com o combustível e o lubrificante . Fluido de freio tbm , tudo no tanque de combustível , uma engenharia do futuro que fez muito sucesso.
Os primeiros era adicionado óleo 2 tempo Junto com o combustível. A partir de 66 foi criado o lubrimac um DEPOSITO de óleo que alimenta o combustível na proporção exata
E a Gurgel, não entra…
100% brasileira.
João Amaral Gurgel, inventor do motor enetron.
Sensacional! E muito bom relembrar as histórias destes pioneiros do automobilismo!
Eu já ia comentar isso amigo.
100% brasileira.
Complexo de vira latas. O Brasil sempre cedeu a pressão dos grandes da indústria automotiva. Destruiu o projeto Gurgel e sonho de um veículo totalmente pioneiro e nacional. Vale lembrar que o Gurgel foi o criador do veículo com baixa cilindrada. Abaixo de mil cilindrada que as multi ganharam muito dinheiro com os populares.
A China é a Coreia andavam de cavalo quando se começou a produzir veículos no Brasil. Hoje estão anos-luz na nossa frente
Esqueceram da Dodge Chrysler?
Olá, L.Magalhães.
Caro, não esquecemos: é que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. A Chrysler chegou ao Brasil em 1966 e foi citada de maneira breve, a título de contextualização, por ter adquirido a Simca.
Abraço e obrigado por comentar.
Matéria de altíssima importância para a história automobilística, eu adorei
Hj tenho 62anos quase 63, tenho muitas saudades dos potentes de minha época e gostaria de fazer uma sugestão a Fiat pela qual sou apaixonado.Que tal lançarem modelos novos com carroceria dos antigos, já que hoje todo mundo copia todos e vc só identifica o modelo quando chega perto. Pra nós os saudosistas seria maravilhoso.
Parece adolescente dizendo que tem quase 18.
Assiste o desenho dos Simpsons que ele projeta um carro e fali a empresa. A sua ideia é mais ou menos a ideia do Homer Simpson.
Parabéns pela materia. E a historia da industria automobilística nacional.
Se a Fiat resolvesse seguir sua sugestão e fizesse uma Panorama com mecânica e freios de Mobi, eu dormiria na fila da concessionária para garantir a minha!
MATERIAIS assim merecem aplausos! Quero mais!
Parabéns pela matéria!
Foi muito interessante conhecer um pouco mais sobre essas empresas que deixaram saudades.
É sempre bom reviver essas histórias do automobilismo. Vocês estão de parabéns.
karman-Ghia, Gurgel(bem lembrado pelo Thomas), a Romi Isetta sofria muita campanha contra devido à segurança.
Grande Aero Willys, ja saia da concessionaria batendo toda a suspençao dianteira, nao tinha quem consertasse
Faltou falar da Brasinca… sediada em São Caetano do Sul, que chegou a fabricar um automóvel de nome Brasinca!
Famoso Uirapuru, o mais veloz da época
Caros João e Reinaldo,
Esclareço que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. O Uirapuru não foi citado porque foi lançado depois, já em 1964.
Abraço e obrigado pelos comentários!
Faltou mencionar a WM Kombi e o Toyota Bandeirante. Iniciaram a produção antes mesmos de alguns desses veículos citados. São as mais longevas, principalmente a Kombi.
A matéria foi parcial.
A fabricação do Bandeirante no Brasil foi nacionalizada a partir de maio de 1962.[1] A produção só se encerrou em novembro de 2001.[2] Nesse período, o mais longo que um mesmo modelo de automóvel já teve de produção no Brasil, foram montadas 103.750 unidades, que sobem para 104.621 se somados os Land Cruisers montados em CKD.[1][3]
Olá, Fã de Carro Antigo e Marcos.
Caros, primeiramente, destaco que a Kombi foi citada no texto: “A Volkswagen instalou-se oficialmente no país em 1956. Até aquele ano, os produtos da empresa eram montados localmente por uma representante, a Brasmotor. Naquele ano, a multinacional começou a erguer a fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e, em 1957, veio o primeiro produto oficialmente nacional: a Kombi.”
No mais, esclareço que a matéria é focada nos primeiros modelos nacionais, fabricados no fim da década de 1950. O Bandeirante não entrou por pouco, pois, como citado, foi nacionalizado em 1962.
Abraço e obrigado pelos comentários.
A fábrica da Ford nunca ficou no bairro do Ipiranga e sim na Moóca.
ela ficava entre o Ipiranga e a mooca,na rua Henry Ford…alias é o fundador da Ford…
São Paulo tem dessas coisas, os bairros crescem e encolhem de acordo com os interesses do mercado imobiliário, quando foi inaugurada em 1953 a Ford chamava a fabrica de Planta Ford Ipiranga, ficava na avenida Henry Ford, onde hoje fica o Mooca Plaza Shopping.
Na boa amigão, Moóca é mais para o lado da Radial Leste. É muito bairrismo estender a Moóca até a Rua Sólon. Sempre soube que a Ford era no Ipiranga antes de ir para SBC. Veja em http://antigosverdeamarelo.blogspot.com/2010/09/fabrica-da-ford-no-ipiranga.html
Olha, até aceito vc dizer que ali é a divisa dos bairros Ipiranga com Moóca e Vila Prudente. Quando enche, é sempre do outro lado. A prova cabal que lá não é Moóca é que onde está a fábrica fica o Moóca Plaza Shopping, ou seja, o mercado de shoppings adora dar o nome do bairro melhorzinho que tem nas redondezas mas nunca o bairro correto, como o Morumbi que não fica no Morumbi, sequer na avenida Morumbi ou o Alto da Boa Vista que fica em Santo Amaro, o Butantã que fica no Caxingui/Vila Sônia e por aí vai.
A Willys não tinha matriz nos eua. Foram trazidas as máquinas e moldes de um fábrica fechada do Sr Kaiser( que construí os navios classe Liberty na guerra) . Os acionistas eram ele, alguns empresários brasileiros (principalmente do banco Comind) e a Renault( com cerca de 15%)Está é a explicação da produção do Dauphine e do Gordini.O projeto M(chefiado pelo eng.Klaus Zoelner) era uma adaptação do R8, também da Renault.A Ford comprou a participação de todos e fundiu as empresas.Como o projeto Já estava em fase final, com tudo pronto para a produção a Ford decidiu lançar o carro, esperando substitui- ló rapidamente.mas, seu enorme sucesso o fez ficar cerca de uma década no mercado
E o PUMA Cadê
Leia direito que foi falado. Além do mais, fala em 5 marcas iniciais….
Boa matéria. Foi possível perceber que as iniciativas de criar uma indústria nacional no período de JK foram desnacionalizadas com os militares a partir de 1964. Interessante.
Puxa em pensar que eu andei de romiseta( Assim que se falava) táxi,kkkk eu minha mãe e 2 irmãos e mais o motorista,kkkk,muito legal.
Muito boa materia. Pena que foi publicada pelo UOL. Assim chamam o regime militar de.Ville militar, o que nunca ocorreu. Tirando o UOL seria uma excellent reportagem.
A matéria deixou de comentar sobre a Lafer, que fabricou o MP LAFER. Réplica do MG 28.
Inglês!
ESTA AI EM CIMA A DIREITA , POE O OCULO KKKK
Você é que deveria por os óculos, e não mandar o Hil. Deve também entender a reportagem: o MP LAFER que aparece à direita não faz parte da matéria. É outro assunto. Presta atenção antes de dar palpite errado.
Pascal -eu também vi MG em vários capítulos do Mr. Bean
A matéria diz claramente “5 marcas iniciais”. MP Lafer já é década de 19870 e com mecânica do fusca. veja: com mecânica da Fusca, que possuía um motor Boxer de quatro cilindros traseiro refrigerado a ar. Nos primeiros exemplares, produzidos em 1974, foi utilizado o motor VW 1500 cc, substituído pelo VW 1600 cc cerca de seis meses depois. Em 1976 já contabilizava 600 unidades vendidas.
Faltaram marcas. A renault, como a RENAULT.
Voltei ao passado vendi peças PARA TODOS ESTES CARROS ESTOU A 68 ANOS NO RAMO BOA REPORTAGEM
Amigo estou com saudades do Wills pois já tive uma loja que só era
para carro da Wills
Se a matriz da Willys tivesse acreditado mais no Projeto M – Corcel, ela não seria vendida. O sucesso do Corcel sustentaria a fábrica e proporcionaria investimentos para reformulação do Aero, sem contar que um modelo mais simples da Renault, o 8 por exemplo, – abaixo do Corcel – poderia ser encaixado no mix. Lembrando ainda que os utilitários Pick-up Jeep – F-75 -, assim como a Rural não tinham concorrentes.
Fiquei orgulhoso de saber que o Fusca e a Kombi sao carros brasileiros. Pensei que eram projetos europeus. E a Gurgel, cade?
Brasileiro só o nome de Fusca – esse carro já havia há muitos anos tendo sido gerado na Alemanha. Presumo que Kombi também tenha sido gerada na Alemanha denominada como Kombinationsfahrzeug – que traduzindo significa mais ou menos como “veículo multi-uso”.
O Fusca tem o nome Brasileiro, porem o seu projeto foi encomendando pelo regime de Hittler
Fusca é apelido. No Brasil, a origem do nome Fusca está relacionada com a pronúncia alemã da palavra Volkswagen. O fonema da letra V em alemão é algo como “fau” e o W é “vê”, ao abreviar a palavra Volkswagen para VW, os alemães falavam “fauvê”. … A abreviação alemã “fauvê” logo se transformaria em “fulque” e “fulca”.
Amigo, faz isso não. O Fusca foi criado na alemanha nazista e a Kombi existe no mundo inteiro, até no oriente médio. De onde vc tirou essa ideia?
Ambos são projetos alemães amigo Ferdinand Porsche criador do Fusca, quanto a Kombi é um projeto de engenheiros alemães. (Estou me referindo ao fusca e a Kombi).
Boa reportagem voltei ao passado. Bons tempos.
Vocês esqueceram do único fabricante realmente brasileiro , a Gurgel
Triste esquecer do conhecido Gurgel – fábrica em Rio Claro – produziu perto de 30.000 veículos , incluindo os utilitários
Primeiro que a matéria é 5 marcas iniciais. Gurgel? Depois, triste lembrança a sua. Financiado pelos militares, dinheiro público, verdadeiros lixos de fibra de vidro em cima de chassi VW (para quê?) e mesmo assim acabou falindo. A prova da incompetência brasileira na industrialização. Em quase 20 anos produziu o que se produz em uma semana a indústria automobilística no seu auge.
Olha, a matéria fala sobre 5 marcas iniciais. Gurgel era um protótipo de carro com motor de fusca, financiado pelos militares na década de 1970.
Faltou citar a GURGEL, fábrica 100% brasileira que encerrou suas atividades em setembro de 1996.
o título é as 5 primeiras que não existem mais no país. A Gurgel veio depois.
Inacreditável alguém achar que a Gurgel era uma indústria automobilistica. Compra chassi da VW e coloca uma carroceria horrivel quadrada e de fibra de vidro e vende como carro. Era só comprar o carro original da VW que dava mais certo.
Gurgel faliu graças ao capitão do mato Ciro Gomes, todas as máquinas para linha de montagem já estavam no galpão em Acarape Ceará, e o então governador cancelou os incentivos fiscais.
Faltou a Gurgel
Também não foi citado o SM Santa Matilde, fabricado em Três Rios, RJ
A matéria é clara> 5 marcas iniciais. Protótipos apareceram aos montes no Brasil e nada tem a ver com a matéria. Poderiam até falar dessas aberrações que criaram no Brasil como Gurgel, Miúra, Dacon, Santa Matilde, Souza Ramos e por aí val. Verdadeiros lixos.
O nome da empresa Isotta Fraschini está grafada franchini. A Ford começou montagem na R. Florêncio de Abreu, e GM iniciou em galpão na Av. Pres. Wilson, Ambas em São Paulo.
Parabéns pela matéria
ótima matéria, parabéns!!!!!
Acho que o Gordini também ficaria nessa relação
shou!!!
continue assim…
Penso que faltou o Gordini!