Argentina campeã da Copa e 10 carros legais que existem lá
O país vizinho tem automóveis e marcas que não existem por aqui, e resta a nós invejarmos: a taça e os veículos
O país vizinho tem automóveis e marcas que não existem por aqui, e resta a nós invejarmos: a taça e os veículos
Dizem que a grama do vizinho é sempre mais verde. Bem, quando olhamos para a Argentina, a situação econômica por lá não nos faz ter um pingo de inveja. Mas no momento atual do futebol e no que diz respeito a carros, o país sul-americano está em um momento bem melhor.
Na semana em que a Argentina celebra o tricampeonato mundial, aproveitamos para dar uma espiada no quintal do vizinho e ver quais carros (e marcas) legais que rodam por lá e que não vemos aqui. Tudo bem que ainda faltam duas estrelas no peito para eles se igualarem ao Brasil, mas na variedade de automóveis, perdemos de goleada.
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Enquanto nosso Yaris é baseado em um projeto tailandês para mercados emergentes, o vendido na Argentina é europeu e… esportivo! Isso mesmo. Preparado pela Gazoo Racing, o modelo é um hot hatch de fato e não fica só na maquiagem e nos adereços.
O GR Yaris vendido na vizinhança usa motor 1.6 turbo de três cilindros com 270 cv de potência e 38 kgfm de torque máximo. O conjunto é ministrado por um câmbio manual de seis marchas e tração integral. Capô e portas feitas de alumínio ajudam na redução do peso e o compacto ainda traz suspensão esportiva e cabine personalizada.
O SUV médio da marca francesa chegou a ser anunciado oficialmente para o Brasil em 2017 e um grupo de jornalistas especializados daqui chegou a ser convidado pela Renault para fazer a avaliação do carro nos arredores de Paris.
Ficou só na promessa, mas o modelo roda na Argentina há bastante tempo. Importado da Coreia do Sul – onde é vendido como Samsung QM7 sobre a plataforma do Nissan X-Trail -, o Koleos é equipado com motor 2.5 16V de 170 cv
O veículo comercial futurista foi lançado recentemente na Argentina e é diferente da maioria das vans com as quais estamos acostumados. Com capacidade para 11 passageiros, tem um conjunto mecânico e equipamentos refinados.
A Staria usa suspensão traseira independente multibraço e tração 4×4. O motor é o 2.2 turbodiesel de 177 cv e 44 kgfm, com câmbio automático de oito marchas. O pacote de equipamentos inclui itens de condução semi-autônoma, como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência e assistente ativo de faixa.
Esse SUV médio-grande da Citroën é até prometido há um certo tempo para o Brasil, mas é figurinha fácil nas revendas da marca na Argentina. O motor, pelo menos, é conhecido da gente: o 1.6 THP turbo de 165 cv e câmbio automático de seis marchas.
Com 4,50 metros de comprimento e 2,73 metros de entre-eixos, o C5 Aircross é vendido por lá com pacote Adas de auxílio à condução.
A variante nervosa da picape média acaba de ser lançada na Argentina com roupa e preparo esportivos. O motor biturbo gera 213 cv e mais de 51 kgfm de torque, e trabalha com o câmbio automático de 10 marchas. A suspensão recebe um trato firme, com amortecedores de competição e molas helicoidais na traseira.
Os freios da Ranger Raptor também foram dimensionados. No desenho, grade diferenciada, para-choques mais largos com proteção metálica, rodas de liga leve exclusivas, molduras abauladas nos para-lamas, estribos laterais, pneus todo-terreno e capas retrovisores escurecidas.
A fabricante britânica tem representação na Argentina e o cupê de quatro portas é um dos carros bacanas do portfólio da montadora. Usa motor 1.5 com mais de 160 cv e torque máximo superior a 25 kgfm. O câmbio pode ser o CVT ou o de dupla embreagem e sete marchas.
Na cabine, um dos destaques é o design e a central multimídia com tela de 10”. Banco com gravidade zero e quadro de instrumentos eletrônico com efeito 3D são outras características do MG GT vendido para os hermanos.
Como assim o Partner não é vendido aqui? É sim, mas só a versão furgão que, ainda por cima, se transformou em um Fiat Fiorino com emblema da Peugeot. A configuração para passageiros chegou a ser importada para o Brasil, mas só de 2010 a 2013.
E com o fim do Doblò, o segmento de multivans praticamente acabou no país – foram-se também Renault Kangoo e Citroën Berlingo. Não deixa de ser uma opção de carro familiar legal, versátil e mais barata que a ditadura dos SUVs. No caso do Partner, ainda tem a opção aventureira Patagónica, com pneus de uso misto, apliques no design, motor diesel de 115 cv e quadro de instrumentos eletrônico.
O Touareg é outro modelo familiar para o brasileiro. Um dos maiores SUVs da Volks foi vendido por aqui por quase 20 anos, mas deixou de ser importado em 2017. Na Argentina, contudo, continua no portfólio da marca alemã.
O Touareg é dotado de motor 3.0 V6 turbodiesel TDI de 258 cv, torque de 61,2 kgfm, câmbio automático Tiptronic de oito marchas e tração integral 4Motion. Além de itens de auxílio à direção, o SUV vendido na vizinhança é dotado do “Innovision Cockpit”, que combina o painel digital de 12,3” com a tela de 15” do sistema multimídia.
Contra a ausência da Alfa Romeo no Brasil ninguém protesta! Enquanto a Stellantis diz que não tem planos de trazer de volta a marca, os argentinos podem desfrutar dos belíssimos carros da fabricante italiana. Entre eles, o estonteante Giulia.
Além das versões com motor 2.0 turbo de 200 e 280 cv, com tração traseira e integral, o Giulia tem na Quadrifoglio o ápice da esportividade. Motor 2.9 V6 biturbo, 510 cv, 62 kgfm, tração atrás e distribuição de peso de perfeitos 50/50, cumpre o 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e tem máxima de 307 km/h. Volta, Alfa!!!!!
Mais um na memória dos brasileiros, da época em que a Subaru vendia modelos além dos atuais XV e Forester em nosso mercado. O Outback é um crossover “raiz”, com carroceria de station wagon e proposta de fora de estrada, e que sobrevive dignamente na Argentina.
Para tal, se vale da indefectível tração integral da marca japonesa e pneus de uso misto. No país vizinho, são duas opções de motores: 2.5 quatro cilindros de 175 cv e 3.6 seis cilindros de 260 cv.
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Aqui no Brasil, ficamos com os restos das montadoras, Fiat , e Volks , já tive a oportunidade de ver a diferença do carro fabricado aqui e vendido lá fora e o fabricado aqui e vendido aqui, a diferença do acabamento e versões, brasileiro compra qualquer m .que lá fora ninguém compraria , os carros que são bons aqui no Brasil, donos miseráveis e mecânicos, mal formados chamam de bombas, e compram celta , uno , gol , Palio , verdadeiras carroças, e a maioria ainda se orgulha , de pagar caro .
Não está escrito na matéria, mas provavelmente os preços dos carros na Argentina são menores que aqui (comparando os mesmos modelos vendidos aqui e lá). Outra coisa é que na Argentina praticamente não existem carros 1.0, pois ninguém compra. Isso é uma aberração do mercado brasileiro. Trabalhei numa empresa de origem Argentina lá pelos anos 2000 e o gerente era Argentino e tinha uma perua da Subaru importada do Japão. Carro muito superior aos concorrentes nacionais e eu me lembro que quando ele voltou para a Argentina, teve que vender o carro a preço de banana porque ninguém queria, mesmo sendo um carro pouco rodado e bem conservado.
O Toyota GR Yaris é um carro de sonho e o compraria se fosse lançado no Brasil.
Bem, talvez não, devido o preço que deve ser elevado e que espantaria a maioria dos compradores brasileiros.
A Toyota sabe disso e por isso só o vende na Argentina.