10 carros vendidos no Brasil, mas que já desapareceram
O mercado brasileiro foi implacável com certos modelos, tanto quando eram novos como agora que já estão usados
O mercado brasileiro foi implacável com certos modelos, tanto quando eram novos como agora que já estão usados
Mesmo com todas as dificuldades impostas pelo público e pela legislação, as montadoras sempre se aventuram com importados que são verdadeiras apostas. Muitos desses carros vendidos no Brasil desapareceram — alguns sequer são lembrados — e hoje viraram as verdadeiras “moscas brancas”.
São modelos que tiveram passagem curta pelo Brasil. Ou carros que venderam tão pouco que ninguém lembra ou dá falta que desapareceram. Veja agora 10 carros que desapareceram e ninguém deu conta.
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O sedã médio-grande foi um dos carros que desapareceram quase que sem deixar qualquer lembrança por aqui. E olha que o Malibu chegou a ser vendido em sua geração 7 entre 2010 e 2012.
Só que o desenho muito conservador e o custo beneficio ruim – em um segmento dominado pelo Ford Fusion vindo do México – frustraram os planos da General Motors. Detalhe que a oitava geração até foi prometida para cá, mas a fabricante mudou de planos.
Em 2008 a Kia lançou no Brasil este sedã bastante tecnológico e sofisticado para ser sua vitrine de mercado. E, quem sabe, beliscar clientes que não tinham bala na agulha para comprar modelos de marcas premium, como Mercedes-Benz, Audi e BMW. Mas a estratégia não deu certo.
Detalhe que o Cadenza ficou bastante tempo no mercado, porém foi mais um dos carros que venderam tão pouco que desapareceram. Para se ter ideia, em 2009 teve apenas 17 unidades licenciadas. A Kia chegou a trazer o Cadenza reestilizado em 2014. Mas o automóvel pouco foi visto nas ruas e sumiu das concessionárias em 2017.
Um conversível que usa plataforma do Golf, motor de 200 cv, tem teto rígido de vidro, câmbio de dupla embreagem, tração integral e estilo charmoso tem tudo para dar certo, né? Mas o Volkswagen Eos não teve essa sorte e é mais um exemplo de carros que desapareceram.
O belo cabriolet foi lançado em 2009 importado de Portugal e ainda era equipado. Mas não vendeu nada e deixou de ser oferecido no Brasil um ano depois, em 2010. Se encontrar um na rua, manda foto para a gente.
Em 2013, a Ford resolveu batizar a configuração sedã do Focus com o sobrenome Fastback. Mas as vendas empolgaram menos que o design xoxo e o comportamento meio Corolla do carro, que foi um dos que desapareceram de cena, apesar de ficar por seis anos no mercado.
Obviamente, também não foi páreo para brigar no segmento então dominado pelo modelo da Toyota e com rivais como Honda Civic, Chevrolet Cruze e Volkswagen Jetta. Para se ter ideia, no penúltimo ano de vendas, teve pouco mais de 4 mil unidades comercializadas e pífios 3% de participação na categoria.
O carro do ursinho panda não durou nem dois anos no Brasil. A marca chinesa estreou por aqui em 2014, representada pelo Grupo Gandini (mesmo importador da Kia Motors) com este subcompacto e com o sedã EC7. Só que os dois foram carros que desapareceram rapidamente das lojas e ruas. O GC2 não somou nem 200 unidades vendidas no país.
A Hyundai Caoa estava muito empolgada no começo da década de 2010. Modelos como Tucson, ix35, i30 e até o Azera vendiam bem. Nesse embalo, a empresa acabou por apostar em um carro que se junta à lista dos que desapareceram do mercado brasileiro.
Em 2012, foi lançado o Equus, sedã grande, de nome esquisito, mas que era o ápice, naquela época, de conforto e tecnlogia da marca sul-coreana. Usava motor 4.6 V8 com 366 cv e tinha até frigobar a bordo para tentar disputar clientes de Mercedes Classe S, BMW Série 7 e Audi A8. Não vingou nem um ano por aqui.
Lançado em novembro de 2013, o Altima de quinta geração tinha tudo para ser feliz. Espaçoso por dentro e bastante tradicional por fora, ainda agradava pelo desempenho sem ter de recorrer a motores V6 ou turbo – usava um 2.5 de 182 cv. Mas não foi o suficiente para evitar que virasse um dos carros que desapareceram.
Mais uma vez a concorrência foi o problema nesta lista. Importado dos Estados Unidos, o Altima disputava o segmento com Ford Fusion, Honda Accord e Hyundai Azera, que custavam menos. Deixou de ser vendido em 2014.
Outro sedã médio-grande sofisticado que quis fazer uma graça frente aos modelos alemães premium e que se tornou um dos carros que desapareceram do mercado praticamente sem notícias. Estiloso e equipado, o 508 foi o substituto do 408 na Europa, mas por aqui não teve um pingo de sucesso.
Equipado com motor THP e com espaço generoso, foi importado de 2012 a 2014. No último ano de vendas, teve apenas 64 unidades licenciadas.
O SUV compacto produzido em Jacareí (SP) foi lançado no fim de maio de 2021 e logo tornou-se um dos veículos mais vendidos da marca sino-brasileira por aqui. Mas isso não evitou que ele e o Tiggo 2 virassem carros que desapareceram do mercado sem mais nem menos.
Os dois, a propósito, usavam a mesma plataforma e tiveram o destino selado quando a montadora optou por fechar a fábrica paulista. Isso, menos de um ano depois do lançamento do modelo.
Em 2020, a HPE Autos, representante da Mitsubishi no Brasil, aproveitou a base do ASX para criar o Outlander Sport. No ano seguinte, o SUV compacto passou a ser o modelo mais acessível da marca japonesa por aqui até que a nova fase do Proconve o jogou para escanteio. A produção do carro em Catalão (GO) foi encerrada em 2022 e nunca mais foi retomada.
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