Esses são os carros que ainda oferecem câmbio manual no Brasil
O câmbio manual possui os seus fãs, mas no escopo geral do mercado está com baixa procura. Listamos todos os carros vendidos no Brasil que ainda o oferece
O câmbio manual possui os seus fãs, mas no escopo geral do mercado está com baixa procura. Listamos todos os carros vendidos no Brasil que ainda o oferece
Por muito tempo existiu um preconceito do consumidor brasileiro contra o câmbio automático. Esse tipo de transmissão costumava ter menos marchas que a manual, havia grandes perdas mecânicas, aumentava o consumo, o desempenho era inferior e a manutenção era mais cara. Por isso, o câmbio manual dominava até em modelos mais caros.
Mas tudo evolui. As transmissões automáticas foram ficando mais eficientes e, ao mesmo tempo, o trânsito nas cidades brasileiras foi piorando. Nos anos 2000, esse tipo de câmbio já era a preferência dos compradores de sedãs médios e começou a dominar dentre os importados. Atualmente, até no mercado de carros compactos o automático é desejável.
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Pessoas que não moram em centros urbanos com trânsito cheio, que não usam o carro diariamente ou entusiastas ainda gostam do bom e velho câmbio manual. Poder trocar as marchas e operar a embreagem passa mais controle sobre o carro ao motorista e torna a direção mais prazerosa — contanto que você não esteja em um engarrafamento.
As opções de câmbio manual diminuíram bastante no Brasil nos últimos anos. Alguns carros, como o Volkswagen Nivus, foram lançados apenas com dois pedais. Outros lançamentos, como o Peugeot 208, chegaram com o câmbio manual apenas na versão de entrada. Para ajudar quem ainda prefere pisar na embreagem e passar a marcha, o AutoPapo listou todos os que ainda são oferecidos no Brasil.
Escondido na gama de veículos da Caoa Chery existe o Tiggo2 na versão de entrada Look equipado com câmbio manual de cinco marchas. O SUV compacto parte de R$ 84.990 e já traz rodas de liga leve, computador de bordo, central multimídia com Apple Car Play e Android Auto, cruise control, volante multifuncional e indicador de pressão dos pneus.
O câmbio manual é de cinco marcha e vem acoplado ao motor 1.5 de 115 cv. Devido ao peso de 1.240 kg, o desempenho do SUV compacto não é dos melhores. Segundo os dados do fabricante ele acelera de 0 a 100 km/h em 13 segundos e atinge uma velocidade máxima de 170 km/h.
A Chevrolet é uma marca que sempre deu bastante opções para o consumidor e não foca apenas no público urbano. Por isso, sua gama ainda oferece uma boa variedade de carros manuais, todos eles com seis marchas. Começando pela base tem o Joy, vendido apenas com o antigo motor 1.0 de 8 válvulas e partindo de R$ 65.200.
Acima dele está o Onix, que oferece o câmbio manual tanto nas versões 1.0 aspirada quanto em alguns modelos com o 1.0 turbo. O Onix LTZ Turbo manual é um dos carros mais equipados da lista e ainda traz bom desempenho aliado com um excelente consumo de combustível. O Onix manual parte de R$ 68.390.
A minivan Spin traz o câmbio manual em quase todas as versões, incluindo a Premier. Apenas a Activ é exclusivamente automática. Ela parte de R$ 90.940. O SUV Tracker é o oposto e só traz o câmbio manual na versão de entrada com motor 1.0 turbo, pelo valor de R$ 113.390.
A picape S10 ainda traz o câmbio manual apenas em versões voltadas para o trabalho: a LS diesel de cabine simples ou dupla e a Advantage 2.5 flex cabine dupla. O preço da versão cabine simples é de R$ 218.990, a LS cabine dupla parte de R$ 221.490.
A Fiat chegou atrasada à tendência do câmbio automático. Em 2008, ela apostou no câmbio automatizado por ser uma forma mais acessível de reduzir o esforço do motorista no trânsito. Apesar do custo menor, a falta de suavidade nas trocas causou uma primeira impressão ruim e esse tipo de câmbio nunca deu certo no Brasil.
Hoje ela oferece a transmissão automática apenas nas versões 1.8 do Argo d na picape Toro. O recém-lançado SUV Pulse estreou um cambio CVT que deverá ser adotado pelos Argo, Cronos e Strada 1.3 futuramente.
A caixa manual vem no Mobi, Argo 1.0 e 1.3, Cronos, Doblò, Fiorino, Grand Siena, Strada e Uno. Todos esses carros usam câmbio manual de cinco marchas, com engates longos e pouco prazerosos. Outro fator que pesa contra os Fiat manuais é a programação do acelerador eletrônico, que não é linear e abre muito a borboleta no inicio do curso.
A Ford deixou sua gama de veículos no Brasil bastante enxuta após o fechamento de suas fábricas no país. Os importados Mustang, Territory e Bronco Sport vêm apenas em versão única e com câmbio automático. Uma pena, pois o Mustang Mach-1 oferece como opção lá fora a aclamada caixa Tremec TR-3160.
A Ranger fabricada na Argentina é o único carro manual da Ford no Brasil. Se estender à linha comercial ainda existe a van Transit, mas aí sai do escopo dessa lista. Apenas as versões XL 2.2 diesel de cabine simples ou dupla trazem o câmbio manual na Ranger. O preço não é divulgado no site oficial da marca.
Os câmbios manuais da Honda sempre estiveram dentre os melhores de usar dentre os carros generalistas. E podíamos encontrar esse câmbio no Civic nas versões Sport e na apimentadas Si, que além de ser manual trazia um LSD mecânico e carroceria cupê.
Mas hoje os deliciosos engates que as caixas da Honda trazem só podem ser encontrados nas versões de entrada do sedã City e do hatchback Fit. Ambos estão com os dias contados no Brasil: o City está prestes a receber uma nova geração e o Fit será substituído por um City hatch.
O Fit DX 1.5 manual parte de R$ 76.100 e já vem com rodas de liga leve, controle de tração e estabilidade, sensor crepuscular, computador de bordo e rádio AM/FM com entrada USB e bluetooth. Infelizmente, essa é a única versão do Fit sem o prático sistema de bancos modulares. O City DX parte de R$ 76.500 e traz os mesmos equipamentos, exceto o controle de tração e estabilidade.
O único Hyundai com câmbio manual no Brasil é o HB20. No final de agosto o compacto até ganhou a opção de câmbio manual para o motor 1.0 turbo, pois esse motor aposentou de vez o 1.6 aspirado.
No HB20 hatch as únicas versões que não oferecem o câmbio manual são as Sport e a Platinum Plus. No sedã apenas a Platinum Plus é exclusivamente automática. No aventureiro HB20X o câmbio manual de seis marchas vem apenas no Vision de entrada.
O HB20 Platinum 1.0 turbo compete como o Onix como opção de carro manual bem equipado e com motor topo de linha. O 1.0 turbo de injeção direta traz 120 cv e move o compacto com agilidade. O pacote de equipamentos é generoso e traz até a frenagem autônoma de emergência, item raramente associado com carros manuais. Essa versão custa R$ 81.290, o preço da versão de entrada é de R$ 63.690;
A JAC Motors vem investindo pesado na sua linha de elétricos no Brasil. A gama de carros com motor à combustão parece até estar esquecida pela marca. O SUV T40 ainda é vendido em uma única versão com câmbio manual, a Plus.
Por R$95.490 você leva um SUV compacto equipado com motor 1.5 aspirado de 127 cv e câmbio de cinco marchas. Os dados oficiais de desempenho parecem otimistas: zero a 100 km/h em 9,8 segundos e velocidade máxima de 191 km/h.
O pacote de equipamentos não é despojado: rodas de liga leve, controles de tração e estabilidade, assistente de partidas em rampa, sensor de pressão dos pneus, luzes de neblina dianteiras e traseiras, sensor crepuscular, teto solar, central multimídia com Android Auto e Apple Car Play, câmeras 360° e, por algum motivo, acendedor de cigarros.
As picapes médias ainda mantem o câmbio manual em suas versões de entrada, que costumam ser vendidas para frotas de empresas e fazendas. Na Mitsubishi essa transmissão é encontrada na L200 Triton Outdoor GLX e na versão exclusiva para vendas diretas Triton GL.
Ambas usam o motor 2.4 turbodiesel de 190 cv aliado à caixa manual de cinco marchas. A versão Outdoor GLX custa R$ 202.990 e traz mais equipamentos de conforto, como a central multimídia com tela de sete polegadas. O seu estilo é aventureiro, trazendo apliques de plástico e rodas de liga leve.
A L200 Triton GL é mais barata, custando R$ 199.990. Mas ela também é bastante espartana, vindo apenas com desembaçador no vidro traseiro, ar condicionado, vidros e travas elétricos e antena no teto. Os alto-falantes, rádio CD-player e imobilizador eletrônico são opcionais.
Na Nissan, o câmbio manual vem apenas em versões de entrada do Versa, Kicks e Frontier. O Versa 1.6 Sense é o mais barato deles, partindo de R$ 87.690 e vindo com chave presencial, assistente de partida em rampa, sensor de ré, seis airbags e rádio AM/FM com entrada P2 e USB.
O SUV Kicks Sense 1.6 manual tem preço sugerido de R$ 91.190 e traz mais equipamentos que o sedã: além dos já citados sensor de ré e seis airbags, ele inclui central multimídia e câmera de ré.
A Frontier S não chega a ser uma versão super espartana de frota como as concorrentes em suas versões de entrada. O câmbio manual é ofertado apenas com o motor 2.3 turobdiesel de 160 cv, a versão biturbo é apenas automática no Brasil.
O pacote de equipamentos da picape de R$ 207.490 traz rodas de liga leve, controle de tração e estabilidade, controle automático de descida e regulagem de altura do volante. A picape vem sem sistema de som ou alto-falantes, trazendo apenas a antena no teto.
O estilo esportivo da nova geração do Peuegot 208 despertou interesse dos entusiastas, mas na época do lançamento ele veio apenas com o câmbio automático. Mais tarde chegou a versão de entrada Like equipada com câmbio manual, que hoje custa R$ 83.490.
Com o câmbio manual o hatch francês fica mais esperto, mas ainda não é páreo para os concorrentes equipados com motoro 1.0 turbo. O motivo disso é o peso maior que o da geração anterior: 1.200 kg. O 208 deverá aposentar o 1.6 em prol do novo 1.0 turbo da Fiat, mas é um mistério se o câmbio manual continuará.
Outro Peugeot manual é o furgão Partner, que continua em produção na Argentina e usa o mesmo motor 1.6 16v do 208. Graças ao peso menor, o furgão é mais rápido que o hatch. E a suspensão independente na traseira ajuda a manter a estabilidade em curvas. Mas o preço de R$ 94.890 é salgado para um furgão tão espartano.
Em toda a gama Renault, apenas o Captur não traz uma versão com câmbio manual. E com o fim das versões CVT do Logan e do Sandero, a oferta de Renault com dois pedais se limitou aos SUV e ao hatch aventureiro Stepway.
O esportivo Sandero R.S. ainda consta no site e no pátio das concessionárias, mas sua produção já foi encerrada. No resto da linha as opções manuais não são para entusiastas: Kwid 1.0, Sandero 1.0, Logan 1.0 e 1.6, Duster 1.6 e Oroch 1.6 e 2.0. Que tal trazer para o Brasil o Duster 4WD 1.3 turbo manual igual ao vendido na Argentina, dona Renault?
A Subaru anda meio esquecida pela CAOA no Brasil. Sua gama não está alinhada com os modelos atuais da marca no exterior e ainda vendem o WRX STi que já saiu de linha no resto do mundo. Mas mesmo defasado ele ainda é um bom sedã esportivo.
Por R$308.900 você leva um carro com pedigree de rali, equipado com motor 2.5 boxer turbinado de 310 cv. O câmbio manual de seis marchas manda a força do motor para as quatro rodas, graças à tração integral permanente tradicional da marca. Para segurar esse esportivo, tem os freios da Brembo.
Quem ainda encontrar um WRX STi zero-km em alguma concessionária da marca levará um dos carros mais rápidos dessa faixa de preço. Mas não espere o acabamento esmerado de um BMW ou o pacote de tecnologia da Audi.
Jipeiros ainda curtem usar o câmbio manual e, por isso, as duas gerações do Suzuki Jimny ainda trazem essa caixa. No Jimny nacional o câmbio manual de cinco marchas é a única opção e vem aliado ao motor 1.3 de 85 cv. O preço parte de R$ 110.990 na versão 4Work.
Na geração mais nova, batizada como Jimny Sierra, o câmbio automático foi um destaque na época do lançamento. Mas para os puristas existe a versão 4You com câmbio manual partindo de R$ 145.990. No Sierra o motor é mais potente, ele usa um 1.5 de 108 cv.
Acabaram as chances de comprar um carro de passeio da Toyota novo com câmbio manual. Corolla e Yaris são vendidos apenas com CVT. Apenas a picape Hilux ainda oferece a caixa manual e apenas na versão Standard. A Hilux Cabine e Chassi é a versão mais barata da linha e parte de R$ 203.890, a cabine simples com caçamba parte de R$ 211.390 e a cabine dupla custa R$ 226.990.
Em todas o pacote de equipamentos se resume ao ar-condicionado, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, airbags dianteiros e de joelhos e sensor crepuscular. A versão de cabine dupla ainda acrescenta airbags laterais e de cortina, central multimídia e chave do tipo canivete.
Assim como a Honda, a Volkswagen é famosa pelas suas caixas manuais gostosas de usar e com engates precisos. A oferta de carros com três pedais está diminuindo no fabricante alemão, o Jetta, o T-Cross e a Amarok já não oferecem mais essa opção.
Sobraram o Gol, o Voyage, a Saveiro, o Polo e o Virtus. Todos eles usam a caixa de cinco velocidades, a de seis marchas usada no finado Fox 1.6 16v e nos carros equipados com motor TSI não é mais ofertada no Brasil.
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Boris Boa tarde você como tem mais conhecimento do que Eu
Dê essa ideia das montadoras de carros trazer a opção de caixa MANUAL para quem não gosta de autômato com eu.hoje não se tem mais opção. Até o polo não 1.6 que estava interessado saiu de linha..
Obrigado Boa tarde…
Sou mecânico e já dirigi vários carros automáticos desde mais simples a mais potentes,e a situação é a mesma , só muda a velocidade,vc não tem uma boa interação com o carro q muitas vezes passa a marcha errada sem falar q é um tédio,parece carro de parque de diversão,na hora q não tiver carro novo pra comprar vou conservar um usando até não ter mais peças no mercado, manual é sem comparação!
Estou atrás de um SUV 0km com câmbio manual, mas acho que pararam de fabricar. Vou continuar com o meu velhinho mesmo. ?
Tem o Fiat Pulse, Renault Duster e o Nissan Kicks que oferecem versões com câmbio manual.
Manual,sempre e enquanto houver oferta.Dirijo desde 1976,conheço bem o automático,um tédio ?
Eu fiquei um mês sem poder dirigir e descobri por que a preferência de muitos pelo câmbio automático.
Muitos motoristas simplesmente não sabem trocar as marchas corretamente. Ou fazem antes do tempo, ou depois.
É bárbaro!
Realmente comprar um automático usado, sem conhecer o histórico do veículo, é uma verdadeira loteria.
Nunca cheguei a dirigir um automático. Mas, pelo meu perfil e rotina, prefiro mesmo o manual, exatamente pela possibilidade de se “conversar” muito mais com o automóvel.
Pode ser que mais à frente eu ainda tenha um automático, mas não tenho a menor pressa por isso.
O problema do automático é comprar usados com câmbios mal cuidados, sem manutenção e fora que quando tem manutencao corretiva ela é cara demais. Usado com mais de 5 anos sem conhecer procedência Eu não arrisco e prefiro o bom e velho manual com manutenção barata. Automático só novo e em período de garantia de fabrica ou salvo se conhecer bem a procedência do carro.
Exatamente. Eu adicionaria, automático somente pra quem roda nas grandes cidades ou é PCD, fora issso, sempre câmbio manual. Em 2018 vendi meu automático, de lá pra cá só com pedal de embreagem.