Chineses representam por 76% dos carros elétricos no mundo
Os EUA e a Europa tentam barrar eles, porém estão com participação elevadíssima mercados descentralizados — incluindo no Brasil
Os EUA e a Europa tentam barrar eles, porém estão com participação elevadíssima mercados descentralizados — incluindo no Brasil
O fim dos incentivos dados pelos europeus e norte-americanos para os carros elétricos provocou uma mudança drástica no mercado desse tipo de carro em 2024. Quem se beneficiou com isso foram os chineses, que conseguem preços competitivos mesmo sem as reduções fiscais e bônus governamentais.
A consultoria Rho Motion levantou dados para mostrar a força dos carros elétricos chineses no mundo. Os números ajudam a colocar em perspectiva a força deles e o motivo das montadoras tradicionais estarem mudando suas estratégias.
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Mesmo sem estar presentes nos EUA, os carros chineses foram responsáveis por 76% das vendas globais de elétricos e híbridos plug-in no planeta. Foram mais de 17 milhões de unidades vendidas globalmente, quase oito vezes mais que todo o mercado brasileiro de carros de passeio e comerciais leves em 2024.
Os chineses conseguiram isso de forma descentralizada. Na Europa. por exemplo, tiveram a maior participação na Austria, com 11% do mercado de carros elétricos e híbridos plug-in.
O mercado onde tiveram a maior participação foi o Brasil, onde conseguiram abocanhar 82% do mercado de carros elétricos e híbridos plug-in. Os chineses também conseguiram mais de 70% do mercado na Indonésia, México, Tailândia e Nepal.
A tendência é que esses números aumentem. Em 2025 teremos a estreia de marcas novas, como a GAC, a Geely, a Leapmotor e a Omoda & Jaecoo. Todas estão também com expectativas de produzir localmente, para driblar os impostos de importação.
Marcas já estabelecidas aqui, como a BYD e a GWM, já confirmaram o início da produção nacional para esse ano. Elas também prometem novos lançamentos para aumentar a gama. Até a tradicional Chevrolet irá vender carros de marcas chinesas para conseguir uma fatia desse segmento.
Não é só o Brasil que está no radar das marcas chinesas, elas também estão expandindo pela Ásia e América Latina. Algumas estão com planos de instalar fábricas para atender melhor às demandas.
Os EUA e a Europa podem estar tentando barrar a invasão dos carros elétricos chineses. Mas eles estão conseguindo crescer nos países emergentes.
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