Quais carros usarão cada um dos 3 sistemas híbridos flex da Stellantis
Fabricante tentará fechar todas as lacunas contra a concorrência para ter 80% de seus carros eletrificados no País até 2030
Fabricante tentará fechar todas as lacunas contra a concorrência para ter 80% de seus carros eletrificados no País até 2030
A Stellantis parece estar preparada para a invasão de carros híbridos e elétricos chineses, que estão balançando o mercado brasileiro de maneira surpreendente – e positiva! – em 2023. Ao lançar o sistema Bio-Hybrid, a mensagem da fabricante líder de mercado no Brasil foi clara: atuará em todas as frentes possíveis da eletrificação.
Por isso, adotará três tipos diferentes de motor híbrido e deixará sedimentado o caminho para começar até a fabricar carros elétricos no País até o fim desta década. Os primeiros produtos nacionais híbridos da empresa serão lançados em 2024. Bio-Hybrid faz menção à motorização híbrida com etanol um biocombustível.
VEJA TAMBÉM:
O cronograma começará pela tecnologia mais simples de toda, chamada apenas de Bio-Hybrid. Trata-se de um híbrido leve (MHEV) com sistema de 12 Volts. Além dele, haverá no portfólio o Bio-Hybrid e-DCT, um híbrido pleno (HEV) com 12 e 48 Volts, e motor elétrico integrado a um câmbio automatizado de dupla embreagem.
Já o último da lista, Bio-Hybrid plug-in, incorpora uma bateria de maior capacidade e com recarga externa, permitindo uma autonomia maior em condução apenas elétrica, e um motor elétrico traseiro para tração integral. Neste artigo para a Mobiauto, explico em detalhes como cada uma delas funciona.
Executivos da Stellantis falam que as tecnologias são aplicáveis a qualquer conjunto mecânico oferecido atualmente, até o velho Fire Evo. Mas é claro que isso não vai acontecer. Talvez nem os Firefly aspirados sejam contemplados. Os motores escolhidos, efetivamente, serão os GSE turbo flex T3 (três-cilindros de 1 litro) e T4 (quatro-cilindros de 1,3 litro).
O conjunto Bio-Hybrid MHEV, mais simples de todos, estará presente em modelos de porte compacto das plataformas MLA (Fiat Pulse e Fastback) e CMP ou STLA Small (Peugeot 208, família Citroën C3 e novas gerações de Peugeot 2008 e Fiat Argo).
Importante observar que o Jeep Avenger, futuro modelo de entrada da marca de SUVs, também contará com essa motorização, aliada sempre ao motor 1.0 Turbo 200. Como o sistema é mais simples, o câmbio não muda e segue sempre automático do tipo CVT, com simulação de sete marchas, fornecido pela Aisin.
O Bio-Hybrid e-DCT se ligará ao propulsor 1.3 Turbo 270. Assim, preencherá a gama intermediária da Stellantis, em especial os produtos das bases Small Wide e EMP2 ou STLA Medium: Jeep Renegade e Compass de segunda geração, Jeep Commander e Fiat Toro, além de produtos da linha Abarth.
Já o Bio-Hybrid plug-in, devido às suas características de tração integral, entrará como substituto aos atuais produtos Small Wide 4×4 com motor flex, a gasolina ou diesel: versões de topo de Renegade, Compass, Commander e Toro entrarão nessa dança, além da Ram Rampage.
A meta da Stellantis é ousada: ter 60% de suas vendas no Brasil formada por veículos híbridos até 2030, e 20% por modelos elétricos. Ou seja, nos próximos seis anos e meio, 80% de tudo que a maior fabricante de nosso mercado emplacar em nosso mercado serão produtos eletrificados. E seis anos e meio passam num estalar de dedos.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Não entendi onde ta a piada.. pra mim essa tecnologia é a melhor pensando em Brasil, vc aumenta pouco o custo do carro (uma bateria pequena e um “alternador” maior) e tem uns 15% de diminuição do consumo… Isso mantendo o resto do carro igual, o que é melhor do que esses outros motores cheio de coisa nova (2 motores, bateria maior, etc) que acaba tendo um custo muito maior e com manutenção + cara
Bateria de UM kWh é uma mistura de piada com ofensa. O Brasil da combustão, do etanol e do bio é isso mesmo: uma mistura de piada com ofensa. Vamos pagar muito caro por essa bio-alucinação sem pé nem cabeça.