5 carros legais que ninguém comprou: esses valem a sua atenção
Nem sempre o mercado escolhe o melhor carro para fazer sucesso, esses cinco modelos são a prova disso: eram legais, mas não tiveram suceso
Nem sempre o mercado escolhe o melhor carro para fazer sucesso, esses cinco modelos são a prova disso: eram legais, mas não tiveram suceso
Alguns modelos chamam atenção da imprensa no lançamento por serem bons, mas nem sempre são bem recebidos pelo público. Esses carros, mesmo sendo legais e tendo bons atributos, podem ser mal sucedidos devido a estratégias da marca ou até mesmo por falta de publicidade.
É sempre bom lembrar que carros de sucesso em nosso país costumam ter mais apelo racional ou surfar na fama já estabelecida da montadora. Para essa lista separamos cinco carros legais que (infelizmente) não venderam bem no Brasil.
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A Kia fez muito sucesso com seus importados no Brasil, principalmente com os médios Cerato e Sportage. Quando tentou ir para um patamar superior, não conseguiu o mesmo sucesso. O Stinger GT era um sedã esportivo com desempenho e equipamentos dignos de modelos alemães mais caros.
O motor era um V6 3.3 biturbo, com 370 cv e 52 kgfm. Já a tração era integral, comandada por um câmbio automático de 8 marchas. É uma ficha técnica de respeito, que era complementada pelo belo desenho assinado por Peter Schreyer — foi um dos carros mais legais que ele assinou.
Na prática, os consumidores esnobaram o Kia Stinger GT por causa do emblema. Nessa faixa de preço um carro de marca premium acaba sendo o escolhido por razões passionais, o que deixou o esportivo coreano encalhado.
O Fiat Mobi tem vários defeitos, como o interior mal aproveitado e a simplicidade. Mas o porte compacto é um grande trunfo no uso urbano. O antigo motor Fire é a única opção hoje por escolha dos frotistas, mas por um tempo existiu a oferta do 1.0 FIrefly de 3 cilindros.
Com esse motor o Mobi ficava mais ágil e mais econômico, além de ter direção com assistência elétrica. Era o motor ideal para competir com o Volkswagen Up, mas o mercado preferiu o propulsor antigo de quatro cilindro.
A Suzuki havia saído do Brasil no início dos anos 2000 e voltou mais tarde, conseguindo boas vendas graças ao Grand Vitara e o Jimny. Para completar a linha trouxe o hatch Swift Sport, um dos carros compactos mais legais disponíveis no nosso mercado.
Ele chegou na mesma época em que a Renault já havia anunciado o Sandero R.S. e a Citroën importava o DS3. O segmento de hot hatches estava aquecido, mas por algum motivo o Swift Sport não conseguiu o mesmo sucesso dos rivais.
No papel ele poderia parecer que não dava conta, já que seu motor 1.6 16v aspirado produzia 142 cv e 17 kgfm. Mas na prática o peso de apenas 1.065 kg e o câmbio manual de 6 marchas com relações curtas davam um desempenho de gente grande.
A Volkswagen vendia o Jetta 2.0 TSI para quem procurava um sedã médio com desempenho de esportivo. Mas alguns entusiastas preferem o câmbio manual, mesmo com a caixa DSG alemã sendo rápida. A Renault fez o Fluence GT, também com motor 2.0 turbo e uma caixa de seis marchas com três pedais.
Tinha tudo para conseguir um sucesso moderado, ainda mais por usar o ator Paul Walker na publicidade. Mas nas vendas ficou apenas nas sombras do Jetta. O motor 2.0 turbo de 180 cv e 30,6 kgfm era o mesmo usado pelo Megane R.S. europeu, mas trazendo um acerto mais conservador.
Mesmo sendo um dos sedãs mais legais do Brasil, a versão GT do Fluence durou até a primeira reestilização. Quando veio a reforma visual, a versão esportiva continuou apenas na Argentina. Para o Brasil ficou uma com apenas aparência esportiva, mas mantendo a mecânica mansa.
Enquanto a Renault buscava um hatch esportivo mais cru, com o Sandero R.S., a Peugeot fez o 208 GT com uma pegada mais sofisticada. A suspensão era mais firme que a do resto da linha, mas não era voltada para a pista como a do rival.
O motor 1.6 THP de 173 cv fazia par com um câmbio manual de 6 marchas, que não tinha relações tão curtas quanto as do Sandero R.S. Por dentro ele trazia mais equipamentos de conforto, fazendo um conjunto agradável para o dia-a-dia.
Apesar de ter uma fórmula mais civilizada, o Peugeot 208 GT não conseguiu o mesmo sucesso do Renault. Foram menos de 1.000 unidades produzidas. Isso faz dele um dos carros mais legais do Brasil e também um dos mais raros.
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Me expliquem quem seria o maluco que pagaria meio milhão de reais em um carro coreano ? Os carros da Kia são bons, ok, mas não valem essa grana toda, o mercado de usados não entusiasma a esse ponto… A própria revenda da marca não paga o que ele vale na troca de outro mais novo ! Como confiar então ???
Sobre o stinger vocês estão enganados. Ninguém esnobou ele. É que pediam 500 mil reais, daí fica mais complicado kkkkkkkkk