Estes são os 5 carros mais trabalhadores do Brasil
Enquanto so SUVs da moda nasceram para serem veículos de passeio, os cinco carros que escolhemos para a lista ajudam a movimentar a economia do país
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As montadoras desenvolvem seus carros pensando em um público específico, que nem sempre são pessoas físicas. Alguns são verdadeiros trabalhadores, que não atraem o público mais passional e sim quem precisa do carro como ferramenta.
Quem assiste a muitos filmes estrangeiros deve notar, por exemplo, um sedã grande da Ford sendo sempre usado como viatura policial ou táxi. Trata-se do Crown Victoria, que inclusive parou de ser vendido para o público geral em 2007 e seguiu em produção até 2011 apenas para vendas diretas.
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No Brasil ainda não tivemos uma situação similar para um carro, apenas para algumas versões como a nova Endurance do Fiat Argo. Nossos carros trabalhadores costumam também ter um pessoas físicas como compradoras, justamente por admirar a robustez e a facilidade de manutenção comprovada por quem faz uso severo.
A última minivan em produção no Brasil foi a inspiração dessa lista. Em todas as viagens que fazemos para cobrir os lançamentos notamos que a Chevrolet Spin é figurinha carimbada na pista dos aeroportos, com adesivos das linhas aéreas, de empresas que operam as máquinas ou pela administração do local. Cerca de dois meses após o lançamento da linha 2025 já notamos a novidade em meio os aviões na pista de Confins (MG).
A Spin também está no lado de fora, nos pontos de táxi e pátios de locadoras. No dia a dia vemos o modelo rodando em aplicativos de transporte e também sendo usada pela polícia. Até o uso familiar do modelo pode ser considerado como trabalho, já que está sempre buscando as crianças no colégio e com um bagageiro no teto para as viagens.
O que faz da Spin um excelente carro trabalhador é a união do espaço interno amplo com o robusto motor 1.8 Família 1. Esse propulsor chegou ao Brasil com o primeiro Corsa, em versões 1.0 e 1.4. Na versão atual ele é elogiado pelo torque em baixas rotações e pela economia de combustível.
Mesmo com um projeto antigo, a Chevrolet atualizou o Família 1 para ficar mais eficiente. No início de 2024 a Spin ganhou um extenso face-lift, que trouxe também um interior renovado com mais tecnologia e airbags de cortina. Virou um ambiente de trabalho melhor para quem passa o dia ao volante e para seus passageiros.
Em 1984 o Fiat Uno estreou no Brasil como o compacto mais moderno do país. O desenho assinado por Giorgetto Giugiaro contava com uma aerodinâmica melhor que a de muitos hatches atuais e a cabine era espaçosa.
O Uno brasileiro herdou a suspensão traseira independente do 147, que utilizava feixe de molas transversal. Isso deixou o modelo nacional mais robusto e melhor de dirigir que o europeu (palavra dos italianos).
Ele não chegou a superar o Volkswagen Gol como o carro mais vendido, mas ficou sempre perto e consolidou sua fama como um carro robusto. Hoje é comum ver o Uno tomando o lugar que era do Fusca nas zonas rurais, por ser valente e simples de manter.
Nas cidades é possível ver o Uno trabalhando até hoje. Seu uso nas frotas das empresas de telecomunicações, sempre com um motorista apressado ao volante, criou o meme do Uno com escada no teto ser o carro mais rápido do mundo.
A Toyota Hilux é um objeto de desejo no interior do Brasil. As versões topo de linha são mais valorizadas que carros de luxo. O que muitos não veem é que os modelos de entrada construíram a fama da picape média.
Ela é a favorita em frotas de mineradoras, madeireiras e outras empresas que exigem caminhonetes 4×4. Mesmo quando o processo de compra é por licitação, dão um jeito de montar o processo de forma que a Hilux seja a única opção.
Sua robustez é acima da média da categoria. Em locais da África e do Oriente Médio a Hilux é o carro mais comum por ser o único que dá conta de aguentar as condições extremas. É um carro trabalhador a nível global.
A categoria dos SUVs compactas é a favorita do público geral e está longe de ser a mais racional. Fazendo uma análise fria, existem sedãs e até mesmo hatchbacks tão equipados quanto, com espaço interno similar e porta-malas maior que os utilitários da moda.
O Renault Duster foi o SUV que conseguiu dar certo como carro de trabalho por ser o mais racional do seguimento. Seu acabamento pode ser simples, mas ele compensa com um espaço interno digno de modelos médios e um porta-malas grande.
A suspensão do Duster também é robusto, com um vão livre grande e capaz de aguentar abusos. Para finalizar, ele utiliza um motor 1.6 aspirado com origem na Nissan, com corrente de comando e sem histórico de problemas crônicos.
Esse conjunto transformou o Duster em uma das viaturas policiais mais populares do Brasil. Ele também é figurinha carimbada em mineradoras, só perdeu espaço nesse ramo por ter abandonado a versão 4×4. Também é comum achar o SUV franco-romeno rodando como táxi.
Os outros SUVs trabalhadores que vemos nas ruas costumam ser os modelos maiores, com chassi. Dentre os compactos, o Duster é o que possui a carteira de trabalho mais preenchida.
Não seria uma lista justa sobre carros trabalhadores se não tivesse o Volkswagen Kombi. Esse furgão foi o primeiro carro produzido pela marca alemã no Brasil e só saiu de linha em 2013 por força da legislação.
A produção acabou em São Bernardo do Campo (SP), mas o trabalho nas ruas de estradas de todo o Brasil continua. A Kombi ainda ainda é a favorita dos autônomos pelo baixo custo de manutenção e pelo porte.
A Kombi é um carro tão trabalhador que até sua edição de despedida foi para a labuta. A Volkswagen havia anunciada 600 unidades da Last Edition, mas decidiu fazer mais um lote após o sucesso. Isso fez o modelo encalhar, pois alguns colecionadores acharam que isso diminuiu a exclusividade.
Algumas frotas públicas arremataram a Last Edition. Isso pode ter ajudado os colecionadores, já que existem muitas com números maiores no hodômetro.
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