Listamos aqui cinco casos onde as montadoras ousaram bastante na troca de de gerações de seus carros, em muitos só sobrou o nome
Tem marcas que são conservadoras quando mudam a geração de um carro e faz evoluções mantendo a identidade. Mas em outros casos elas promovem verdadeiras revoluções, a ponto de só restar o nome.
Essas ousadias na troca de gerações podem ser apostas arriscadas, o público pode gostar muito ou odiar profundamente. Vamos listar cinco casos onde os carros mudaram muito.
VEJA TAMBÉM:
O Hyundai Azera era um sedã grande comportado, com visual bem careta. Nesse segmento isso não é um demérito, quem compra esse tipo de carro é um público mais maduro e discreto.
Na geração atual, lançada em 2022, esse carro mudou bastante. A atual identidade visual da Hyundai é bastante ousada, com iluminação diurna sendo feita por uma barra em LED e os faróis ficando nos cantos do para-choque.
Com o Azera o choque foi maior. O sedã ficou com um terceiro volume bem curto e o vidro espia fica separado das outras janelas. Por dentro a revolução foi maior e parece um estilo retrô inspirado em carros dos anos 80.
O que não mudou é o fato de ser um sedã grande de tração dianteira com opção de motor V6. Existe também opção de powertrain híbrido.
O Land Rover Defender original era uma continuação do primeiro carro da marca, o jipe lançado em 1948. Ele saiu de linha em 2016 como um dos carros mais longevos da história.
O nome Defender voltou em 2019, com um SUV moderno bem diferente do jipe rústico original. A Land Rover fez um carro que usa a tecnologia para ser bem capaz no fora de estrada.
A nova geração do Defender tem suspensão independente nas quatro rodas de curso longo, com opção de molas pneumáticas, motores turbo modernos, sistema híbrido leve e toda a tecnologia que poderia vir em um carro de 2020. Mas ele mantinha atributos de um bom fora de estrada como a tração 4×4 com reduzida e preparação para receber guincho.
O Defender moderno é o modelo mais utilitário da marca hoje. Ele tem a versão 90, com 2 portas, e as longas 110 e 130 com quatro portas. Também há versão furgão na Europa, sem os bancos traseiros e assoalho em borracha.
O Mitsubishi Eclipse nasceu de uma moda, a dos cupês esportivos compactos. Nos anos 90 havia uma infinidade de opções nesse segmento, alguns eram apenas carros de duas portas sem ter versões esportivas de fato.
O Eclipse se destacou pelo desenho e por ter a versão esportiva GSX, com motor turbo e tração integral. A partir da terceira geração começou a ficar mais sedado, perdeu a tração integral e o motor topo de linha passou a ser um V6 comportado vindo de sedãs.
O quarto, e último Eclipse, era um carro maior, pesado e que não chamava a atenção pela dinâmica. Modelos como o Nissan 350Z, o Chevrolet Camaro e o Audi TT agradavam mais aos entusiastas.
Após sair de linha em 2011, o nome Eclipse voltou com o sobrenome Cross em um SUV médio. Não podemos chamar isso de uma nova geração, pois são considerados carros diferentes, mas há o elo no batismo.
Apesar dos entusiastas chiarem nas redes sobre o nome ser usado em um SUV, o Eclipse Cross está entre os mais esportivos do segmento. Ele estreou um motor 1.5 turbo novo da marca e possui opção de tração integral, é longe de ser o GSX dos anos 90, mas diverte mais que seus rivais.
O Chery QQ é um dos nomes mais longevos da indústria chinesa. Sua primeira geração, lançada em 2003, era uma cópia do Daewoo Matiz.
A segunda geração deixou de ser uma cópia, mas ainda era um subcompacto urbano de desenho arredondado e com motor a combustão. Foi na terceira geração que ele virou outro carro.
O nome agora é Chery QQ Ice Cream e ele virou um microcarro urbano de 2 portas. Ele usa motor elétrico de apenas 27 cv, mais fraco que qualquer motor a combustão usado pelo QQ antigo, que o leva a uma velocidade máxima de 100 km/h.
O QQ Ice Cream é focado no público feminino e utiliza cores em tons pastéis — incluindo rosa. Esse tipo de divisão ainda existe na China.
Poucos lembram, mas o Jeep Commander não foi o primeiro carro a usar esse nome. A primeira geração dele era algo completamente diferente: um SUV com três fileiras de assentos derivado do Grand Cherokee, feito para competir nos EUA contra os tradicionais Chevrolet Tahoe e Ford Expedition.
O seu desenho era inspirado no compacto Jeep Cherokee XJ dos anos 80, o que é irônico. Esse Commander chegou a ser vendido no Brasil, equipado com motor V8 5.7 Hemi.
Já o nacional foi o primeiro carro da Jeep projetado no Brasil. Ele é um modelo derivado do Compass, com sete lugares. Foi também o carro mais luxuoso criado inteiramente no Brasil.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
![]() |
![]() |