Conheça 5 carros nacionais que você acha que são importados
Selecionamos os automóveis que ainda fazem muita gente ficar na dúvida se tem nacionalidade brasileira ou não
Selecionamos os automóveis que ainda fazem muita gente ficar na dúvida se tem nacionalidade brasileira ou não
A abertura para os carros importados em 1990 mudou o cenário das ruas brasileiras – e da indústria automobilística. Muitas marcas apostaram no mercado local além da importação e montaram fábricas por aqui. Ao mesmo tempo, acordos comerciais expandiram as vendas de modelos fabricados na Argentina e no México.
O dinamismo do setor e os diversos lançamentos acabam por deixar muita gente perdida. Afinal, aquele sedã não é feito no Brasil? E aquele modelo de marca de luxo não é trazido lá de fora? Veja 5 carros nacionais que você acha que são carros importados.
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Nem é a primeira vez que um automóvel da Mercedes figura entre os nacionais que você acha que são carros importados. A marca alemã de luxo já fez veículos de passeio em Juiz de Fora (MG): Classe A, de 1998 a 2006, e depois o CLC, por apenas dois anos (2009 e 2010) para justificar investimentos e incentivos fiscais. Tempos depois, com o Inovar Auto, a montadora voltou a ter produção local, desta vez em Iracemápolis (SP), com o Classe C.
Em março de 2016, a Mercedes passou a fazer o C180 na unidade paulista, com motor 1.6 turbo flex de 156 cv. Hoje, a fábrica também é a responsável por outros modelos, como C200 EQBoost e o crossover GLA.
Esse é só um dos muitos BMW feitos no Brasil que muita gente jurava que era carro importado. Não só o SUV-cupê, como também os jipinhos urbanos premium X1 e X3 e a nova geração do Série 3 na versão 320.
Todos são montados na fábrica de Araquari (SC), que acaba de completar seis anos de existência, mais de 63 mil unidades produzidas e foi a primeira da marca alemã na América do Sul. O primeirão BMW catarinense foi o antigo 328i ActiveFlex, em 2014.
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Depois de duas primeiras gerações forasteiras, é normal que o SUV compacto seja um dos carros nacionais que você acha que são carros importados. Afinal, o Tracker de primeira geração – versão General Motors o antigo Suzuki Vitara – era trazido da Argentina nos anos 2000, e a segunda geração passou a ser fabricada no México em 2013.
Porém, este novo Tracker lançado em março de 2020 passou a ser feito em São Caetano do Sul (SP). O utilitário esportivo tem opções de motor 1.0 e 1.2, ambas turbinadas. Porém, a picape que vai nascer deste SUV (para brigar com a Fiat Toro) deve ter produção na Argentina.
O primeiro Tucson do qual temos lembrança começou a ser importado da Coreia do Sul em 2005, mas foi o primeiro modelo a ser produzido na fábrica do Grupo Caoa (representante dos importados da marca) em Anápolis (GO) em 2010. Com a chegada do New Tucson, todo moderno e com motor turbo, em 2016, muita gente pensou que fosse um carro importado.
Mas não, o utilitário esportivo médio é produzido na unidade goiana desde o lançamento. Curiosamente, durante dois anos, três gerações do jipinho conviveram na mesma fábrica: de 2016 a 2018, a primeira, o ix35 (chamado de Tucson em outros mercados e considerado a segunda geração do SUV) e o New Tucson, que deve ganhar nova geração em breve.
O utilitário esportivo, com sua traseira para lá de controversa, começou realmente importado do Japão, em 2018. Mas em dezembro de 2019 ganhou as linhas de montagem do Grupo HPE em Catalão (GO) e passou a fazer companhia a outros modelos da Mit feitos lá, como a picape L200 e o crossover ASX (hoje tem também o Outlander Sport goiano, um ASX modificado, e o velho Suzuki Jimny).
Com a cidadania brasileira, o Eclipse Cross ganhou mais duas versões de entrada, GLS (que hoje custa R$ 141.990) e HPE (R$ 156.990). O conjunto mecânico se manteve o mesmo: motor 1.5 turbo da linha Mivec com injeção dupla, 165 cv de potência, 25,5 kgf.m de torque e câmbio automático do tipo CVT.
Fotos: Divulgação
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Há pouco tempo me indicaram uma oficina para limpeza do sistema de arrefecimento, ao receber o orçamento, bem maior que do colega que indicou, questionei o alto valor, recebi a resposta de que carro importado era mais “melindroso”, o carro era um Renault Sandero 2013, nunca mais passei perto da oficina.
O título da matéria deveria ser o seguinte: Cinco carros de empresas internacionais que são “montados” no Brasil.
Exatamente! No máximo, o brasileiro aperta parafuso e solda lataria.
Interessante a matéria. Gostaria de saber se há outros carros que gozam do status de importados sendo nacionais.