Sem confete ou serpentina: 10 carros que perderiam pontos no Carnaval
Modelos com soluções controversas deixariam jurados insatisfeitos em quesitos como Fantasia e Alegorias e Adereços
Modelos com soluções controversas deixariam jurados insatisfeitos em quesitos como Fantasia e Alegorias e Adereços
O Carnaval está aí. E para quem curte escolas de samba tem sempre a expectativa da apuração das notas do desfile. Será que aquele jurado viu aquele buraco que abriu no setor 7? Será que percebeu falha no carro alegórico?
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Agora, imagine um desfile de carros. Daqueles controversos. Com alguns modelos, não teria jeito. Seria perda certa de pontos em quesitos como Fantasia ou Alegorias e Adereços.
Confira os carros que, com certeza, atravessariam o samba na Sapucaí.
Calma não falamos da nova picape, que acabou de por o bloco na rua. Mas sim da segunda geração do modelo, que conseguiu desagradar aos fãs da linha.
Isso porque a primeira geração da Montana era nota 10 em Fantasia. Derivada do Corsa II (de 2002), tinha estilo arrojado para o segmento de compactos, além de um belo acerto dinâmico.
Em 2007 a GM resolveu colocar em prática o Projeto Viva, iniciado com o já controverso Agile. Não satisfeita, em 2010, ainda fez uma picape derivada do hatch e a batizou de Montana.
Além do design esquisito e das formas desproporcionais, a Montana de segunda geração foi uma involução. Afinal, usava a plataforma do primeiro Corsa, de 1994.
Em 2012, a Toyota resolveu lançar uma linha compacta no Brasil. Só que foi se valer de um projeto indiano, de design e acabamento que não condiziam com o retrospecto da marca japonesa por aqui.
Mas, vá lá, o Etios não tirava 10 em Harmonia, mas garantia nota boa em Evolução. Graças a uma boa mecânica e ao espaço interno. Só que, um ano após o lançamento, a Toyota estragou de vez o desfile do seu hatch.
A fabricante resolveu lançar uma variante aventureira do carro. Nasceu o Etios Cross, que perderia muitos pontos em Alegorias e Adereços. Graças às molduras e outros acabamentos de plástico que só evidenciaram as partes mais feias do hatch.
A multivan teria notas baixas em muitas categorias. Evolução, conjunto, harmonia, Fantasia, Alegorias…
Fora o desenho controverso, o Doblò é desengonçado. Samba errado em curvas e tem alto consumo de combustível. Só mesmo no enredo teria melhores chances. Afinal, espaço e conveniência na cabine não faltam.
O crossover já deixou de ser produzido, a Pontiac nem existe mais, porém o Aztek sempre é exemplo do que não fazer em um desfile. Visto de perfil, até sugere um SUV normal, mas quando se olha de frente, é nota baixa na certa.
Os faróis em dois níveis parecem ser de carros diferentes. A grade bipartida parecia um improviso na fantasia. Pelo menos, virou cult e teve presença especial no seriado “Breaking Bad”.
A Spin é outro caso de carro que já entra na avenida sob o olhar da má vontade dos jurados. Mas releva-se alguns quesitos por ser uma minivan com proposta funcional para ser carro familiar ou de transporte.
Só que a GM resolveu criar uma opção aventureira da Spin. Chamada Activ, ganhou aquelas molduras que atrapalham a fantasia. E ainda um estepe na tampa do porta malas para desfigurar a alegoria.
Aqui, o SUV derrapa mesmo na harmonia. Isso porque o modelo lançado em 2018 inaugurou a nova fase de design da marca japonesa, chamada Dynamic Shield. Na comissão de frente, o Eclipse Cross realmente é um carro bonito e arrojado.
O problema estava na traseira. As lanternas verticais eram ligadas por uma barra horizontal. Só que também dividia o vidro do porta-malas. Para completar, a parte de trás era bem empinada e com vão alto do solo.
Não agradou nem aos jurados. Nem ao público. Tanto que, menos de três anos depois, a Mit fez uma reestilização no Eclipse Cross. E, ao contrário do padrão, concentrou as mudanças no design traseiro.
Apesar de, assim como o Aztek, nunca ter desfilado no Brasil, a Multipla é sempre referência de controvérsias automotivas. Resumindo o enredo: parece um sanduíche de duas carrocerias.
A parte superior da cabine lembra uma nave do desenho animado dos Jetsons. A base do para-brisa, por sua vez, parece o recheio esparramado para fora do pão.
Produzida sobre a plataforma do Brava – vendida aqui na década de 1990 -, a Multipla pelo menos cumpria o que prometia. Levava com conforto até seis foliões. Foi produzida entre 1998 e 2010.
A Nissan fazia um desfile correto com o Tiida. O hatch médio era bem equipado, tinha estilo bacana e fazia sua graça na categoria. Eis que a marca japonesa resolve colocar uma ala nova na avenida com o sedã do modelo.
Em 2009 o Tiida Sedan passou a ser importado do México com um terceiro volume esquisito. Parecia que a traseira tinha sido sido feita por um designer que não foi o responsável pela dianteira. Atravessou o samba.
Importado para cá entre 2008 e 2012, o Actyon é a prova de que um carnavalesco renomado não é garantia de bom desfile. O SUV foi assinado por Giorgetto Giugiaro, mas é um dos carros mais esquisitos da história da indústria.
Com formas desproporcionais, a dianteira baixa com formato arredondada, grade pontiaguda e faróis espichados lembra um rinoceronte sem chifre. O teto em forma de arco e a traseira empinada não ajudam nem um pouco na defesa do enredo.
O Palio sempre foi um carro bem simpático desde a primeira geração, lançada em 1996. Acontece que chega uma hora que não dá mais dar um tapa na fantasia. A Fiat insistiu nisso e errou a mão na terceira remodelação do compacto.
Na dianteira, a grade mais baixa e separada dos faróis alongados e com controles arredondados não foi unanimidade. A traseira com as lanternas trapezoidais nas pontas do carro e a tampa mais limpa evidenciaram um carro de proporções feias. Esse Palio parecia um carro chinês dos anos 2000.
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Certamente o Etios original é bem mais interessante do que a sua versão Cross.
Na verdade as versões Cross, dos mais diferentes modelos, sempre foram questionáveis. Pois nada são daquilo que a maquiagem vende.
Rapaz, o Etios Cross já rebaixou direto a Toyota do grupo especial. Há facelifts e maquiadas leves que não é uma unanimidade em beleza, mas dá uma “animada” em carros com design cansado. No caso do Etios Cross que já é originalmente um carrinho um tanto sem graça e desengonçado, conseguiram a proeza de deixar mais desajeitado ainda com esse apliques falsos de faróis e grade redesenhada.
Meu falar do palio é sacanagem, tem coisa bem pior e muito mais recente, UP, Mobi, Hb bagre esses são ridiculos.
E sinceramente na minha opinião o etios cross é o unico que se salva pq o etios em si é horrivel o cross era o unico que ainda tinha alguma graça.
???muito bom, Fernando. A sua riqueza de detalhes é pertinente é bem humorada.