Citroën C3 Live 1.0: vale a pena pagar R$ 8 mil a mais no ‘Pack’?
Versão de entrada (recheada) do hatch francês custa R$ 81 mil, 10% a mais que o básico, mas com comodidades que fazem falta no dia a dia
Versão de entrada (recheada) do hatch francês custa R$ 81 mil, 10% a mais que o básico, mas com comodidades que fazem falta no dia a dia
Com o preço do carro zero nas alturas, o consumidor que ainda pode se aventurar num automóvel novo precisa fazer muitos cálculos para saber se o modelo cabe dentro do orçamento. E como isca para atrair compradores, as marcas divulgam seus valores iniciais, que correspondem a versões, que a médio prazo podem se tornar um tormento pela falta de conteúdos.
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É o caso do Citroën Live 1.0, versão de acesso do compacto francês, que parte de R$ 72.990. Esse francesinho é equipado com motor Firefly 1.0 de 75 cv e 10,7 kgfm de torque e transmissão manual de cinco marchas. Trata-se do mesmo conjunto do Fiat Argo.
De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), consumo do C3 Live é:
Combustível | Urbano | Rodoviário |
---|---|---|
Etanol | 9,5 km/l | 10,3 km/l |
Gasolina | 13,2 km/l | 14,5 km/l |
Trata-se de um carro que oferece o básico do básico. Sua lista de itens de série inclui.
Ou seja, o C3 Live vem basicamente com o que é obrigatório por lei e com o mínimo de itens de comodidade que não estão lá bom caridade da marca, mas que fazem parte do projeto e geram economia de escala, como ar-condicionado, direção assistida e os vidros elétricos, por exemplo.
No entanto é um carro que dificilmente o consumidor irá encontrar nas revendas, pois concessionários quase não fazem pedidos de versões que geralmente atendem a frotistas. Assim, uma opção interessante passa a ser o C3 Live Pack. O “pack” corresponde que a versão “pé de boi” é um pouco mais recheada, mas custa R$ 8 mil a mais.
Por R$ 80.990 iniciais, a versão adiciona os seguintes itens:
São itens que trazem mais comodidade no uso cotidiano. Afinal, poder conectar o smartphone na central multimídia se tornou um item quase indispensável atualmente. Pela tela é possível fazer chamadas, acessar navegadores, escolher músicas pelo serviço de streaming. Comodidades que facilitam a vida no trânsito, ainda mais quando gastamos horas do dia dentro de um carro.
Ajustar a altura do posto de comando também é uma função que torna a direção mais hergonômica e ter o para-brisa traseiro sempre limpo nos dias de chuva é um daqueles argumentos que justificam pagar um pouco a mais.
E quando consideramos que o consumidor leva um bom tempo para quitar seu carro, principalmente quando se fala de modelos de entrada, que muitas vezes são parcelados a perder de vista, ter um pouco mais de conforto é sempre bem-vindo. E até na hora da revenda, um pouco mais de recheio ajuda na negociação quando passar o usado para frente ou dar entrada em um outro modelo.
Talvez a melhor pedida para a versão “pelada” é quando o carro for utilizado para compor frota de serviço. Nesse caso, o que manda não é a comodidade, mas o custo operacional. E nessa conta entra o valor do carro. Mas até para quem usa o carro para trabalhar, como motoristas de aplicativos, vale a pena gastar um pouco a mais em conteúdos.
Assim, antes de optar pelo “basicão” faça a conta e veja se compensa esticar um pouco mais o financiamento. Pois, após o emplacamento, não tem mais volta.
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