‘Clone’ do antigo Jeep rende processo contra a Mahindra
Marca indiana teria plagiado o design do icônico jipe desenvolvido nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial
Marca indiana teria plagiado o design do icônico jipe desenvolvido nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial
Fora do mercado brasileiro há anos, a indiana Mahindra segue vendendo veículos em vários outros países. Mas não vem tendo vida fácil nos Estados Unidos, onde acaba de perder uma batalha judicial. O motivo do litígio, que já dura alguns anos, é o modelo Roxor: o Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) alega que ele é uma cópia dos clássicos modelos Jeep CJ.
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Em novembro de 2019, um juiz já havia expedido uma determinação favorável à FCA, impedindo as vendas do Mahindra Roxor em seis regiões dos Estados Unidos. Agora, a Comissão de Comércio Internacional do país emitiu uma decisão semelhante, na qual consta uma ordem judicial de exclusão do produto. A decisão, porém, ainda precisa ser ratificada pelo governo local, o que deve ocorrer em até 60 dias.
A Comissão entendeu que o Roxor é realmente muito parecido com os antigos modelos CJ da Jeep. A FCA mencionou que o modelo é semelhante à linha CJ até na grade dianteira com aberturas verticais. A diferença é que, nos veículos da Jeep, esse componente tem sete orifícios, enquanto no utilitário indiano são apenas quatro.
A Mahindra já providenciou mudanças frontais para a linha 2020 do Roxor, que incluem uma grade com diferente trama de fendas. Porém, não parece ser o suficiente para afastar o modelo do Jeep CJ: afinal, há vários outros componentes semelhantes entre eles, como faróis, capô e para-lamas dianteiros e traseiros.
Em sua defesa, a Mahindra afirma que vários componentes do Roxor, entre os quais o motor turbodiesel, a transmissão e componentes do chassi, não têm qualquer relação com o Jeep CJ. A empresa argumenta ainda que o modelo atua em um nicho de mercado, de modo que as vendas da FCA não seriam afetadas por ele. Por isso, salienta que seguirá vendendo-o nos Estados Unidos.
Atualmente, as unidades do Roxor comercializadas na América do Norte são montadas no estado de Michigan. As peças, porém, são importadas da Índia. O objetivo do fabricante é tentar abocanhar pare do mercado estadunidense, que é o maior consumidor de veículos off-road do planeta. Em 2018, o país respondeu pela compra de aproximadamente 60% de todos os automóveis 4×4 produzidos mundialmente.
É interessante lembrar que o primeiro carro produzido pela Mahindra, em 1947, era, literalmente, o modelo CJ2. A empresa obteve os direitos de produção junto à Willys, que o fabricava nos Estados Unidos. Portanto, as semelhanças presentes Roxor não ocorreram devido a meras coincidências… De lá para cá, a fabricante indiana desenvolveu SUVs e picapes próprios, mas sempre apostou no segmento off-road.
A própria Willys chegou a produzir veículos no Brasil, entre os quais o clássico Jeep. Porém, mundialmente, a marca foi absorvida pela AMC (American Motors Corporation) que, por sua vez, acabou sendo adquirida pela Chrysler. Ao longo desse período, o prestígio do modelo cresceu tanto que Jeep se tornou marca autônoma: é, aliás, uma das mais importantes comercialmente para o Grupo FCA.
No Brasil, a Willys foi parar nas mãos da Ford, que continuou fabricando o jipe por mais alguns anos. Assista ao vídeo com a história do modelo!
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Fotos Mahindra | Divulgação
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Tive um CJ 1957. Vazava óleo, estabilidade zero, chovia mais dentro que fora, meia-volta de folga na direção, apagava faróis quando queria e bebia loucamente. Compraria um novo copiado pela Mahindra, tecnologicamente avançado, só para conferir.
E a linha 2020 parece com Toyota Bandeirante!
2 coisas
O jeep é bem bonito
O palmeiras não tem mundial.
Se esse modelo de JIPE-ainda é vendido;
Porque o consórcio que se diz dono da marca,não fabrica e vende??????????????
Não querem que outros o fabriquem,porque ???
Preferem usar o nome JEEP (general purpose) e vender um veículo comum,fantasiado de renegado…igual a qualquer SUV
Não se diz dono, é dono
Escreveu “estadunidense” já sei que é lacrador…
Pensei a mesma coisa kkkkkk
Qual o problema de imitar um modelo de 70 anos atrás? Já não perdeu a patente?