Como é o híbrido leve que a Fiat irá lançar em breve?
Esse forma mais simples de eletrificação será apresentada por outras montadoras, a Stellantis é a primeira a nacionalizar esse sistema
Esse forma mais simples de eletrificação será apresentada por outras montadoras, a Stellantis é a primeira a nacionalizar esse sistema
A Fiat está prestes a lançar a dupla Fastback e Pulse com o sistema Bio-Hybrid. Eles utilizam um sistema híbrido leve, que é mais simples que o série-paralelo popularizado no Brasil pela Toyota ou os plug-in usados por modelos chineses e importados alemães.
A própria Stellantis já havia divulgado em 2023 que adotaria quatro formas diferentes de eletrificação no Brasil nos próximos anos. O Bio-Hybrid é o mais simples e barato de ser adotado.
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O funcionamento desse sistema já foi explicado pela montadora e vamos trazer os detalhes aqui para quem está interessado. O híbrido leve da Fiat é diferente dos sistemas de mesmo nome que temos no mercado Brasileiro.
Os carros híbridos leves da Kia, Mercedes-Benz, BMW, Audi e outras montadoras que adotam o conceito utilizam sistemas de 48 volts. O Bio-Hybrid da Fiat é de 12 volts, ainda mais simples.
O coração desse híbrido leve é um dispositivo elétrico multifuncional, que substitui o alternador e o motor de partida. Ele atua diretamente no virabrequim, podendo fornecer energia adicional ao motor a combustão.
Esse dispositivo é alimentado por uma bateria de íons de lítio 12 volts, que é recarregada através da recuperação de energia durante as frenagens. No conceito do sistema mostrado em 2023 essa bateria era montada sob o banco do motorista, não é no fosso do estepe como alguns apontam. O pneu sobressalente deverá ser mantido.
O sistema híbrido leve da Fiat consegue prover 3 kW (cerca de 4 cv) de potência adicional. Esse leve auxílio ajudará a reduzir o consumo e dará um desempenho extra ao carro. Porém o foco aqui é reduzir também as emissões.
Durante o início de 2024 muitas montadoras anunciaram seus investimentos para os próximos anos, com a grande maioria confirmando a produção nacional de híbridos flex. Muitos desses serão híbridos leves, que são mais baratos de serem implementados e ajudam a atender às próximas normas de emissões.
Algumas dessas montadores já utilizam essa tecnologia em outros mercados, com diferentes tipos de ganhos. Fora esse da Fiat, que é usado no exterior pelo Panda e pelo 500 com motor 1.0 aspirado e câmbio manual, o padrão é utilizar baterias de 48 volts.
O sistema híbrido leve da Mercedes-Benz, por exemplo, utiliza um motor elétrico de 20 cv montado dentro do câmbio automático. Em algumas situações, como em velocidade de cruzeiro, ele pode manter o carro em movimento e desligar o propulsor a combustão.
O eTSI da Volkswagen também consegue manter o carro em movimento em algumas situações e desligar o motor a gasolina. Porém ele utiliza um dispositivo multifuncional montado no virabrequim.
Nesses dois carros alemães a bateria que toca o sistema é de 48 volts. Ela toca os periféricos do carro como o servo freio, a direção assistida e o ar-condicionado.
A Stellantis confirmou que terá também o Bio-Hybrid e-DCT, que combina esses dois tipos de micro híbridos de 48v: possui o dispositivo multifuncional e o motor elétrico montado dentro do câmbio. Os ganhos em consumo serão maiores que no de 12v e ele será adotado em carros maiores.
Todas essas vertentes do híbrido leve vão se popularizar no Brasil durante os próximos anos. Você já está preparado para ter um?
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Quanto mais tecnologias híbridas e eletrônicas, mais problemas de manutenção e custos altos de reparação.. ao menos esse sistema híbrido leve da Fiat é simples, mas os carros grandes de 48v híbridos e principalmente os plug-ins têm dado muitos problemas em CSS de luxo e seminovos
Não ficou claro como funciona. É algum tipo de híbrido leve? Não precisa carregar?
Ficou claro sim, é só ler o texto e saber o básico do funcionamento de um motor normal.
SR CAPIROTO o meu comentário ou dúvida não foi endereçado a vossa excelência e sim aos produtores do conteúdo. Se VC entendeu ou acha que sabe guarde pra vc.
Desculpe, mas eu também entendi o processo descrito na matéria onde um item substitui o alternador e motor de partida. O sistema produz cerca de 4cv que é armazenado numa bateria, que vai sob o banco do condutor, que disponibiza direto no eixo do virabrequim (eixo do motor do carro) esta potência extra e consegue melhorar índices de consumo, autonomia e poluentes. Qual foi a dúvida? Vai dar patada também?