Coronavírus: listamos 7 carros para sobreviver ao apocalipse da pandemia
Já imaginou se o Covid19 se espalhar a ponto de gerar uma hecatombe? Pois nós sim, e inclusive fizemos um listão de veículos para enfrentá-la
Já imaginou se o Covid19 se espalhar a ponto de gerar uma hecatombe? Pois nós sim, e inclusive fizemos um listão de veículos para enfrentá-la
O coronavírus representa riscos sérios: o recolhimento domiciliar é considerado essencial pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para frear a infecção e evitar o esgotamento dos sistema de saúde dos vários países atingidos. E esse listão é exatamente para você que está fazendo sua parte e permanecendo em casa: para quebrar a monotonia do isolamento, o AutoPapo enumerou os 5 melhores carros para sobreviver à pandemia.
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Já que você não deve tirar seu veículo da garagem, a menos em caso de real necessidade, acelere essas máquinas exóticas pelo mundo virtual. E descubra como cada um deles poderia (ou não) ser útil em um mundo pós-apocalíptico.
Imagine o coronavírus do ponto de vista de um filme hollywoodiano de ficção científica: a pandemia dizimou a humanidade e governos estão desorganizados e sem efetivo para proporcionar ordem e assistência aos sobreviventes, o que acaba resultando em uma guerra por recursos naturais. Nesse cenário pós-apocalíptico, só há um carro que pode salvá-lo: o Marauder APC!
O pessoal do programa Top Gear, da BBC, já colocou à prova a blindagem do modelo, que é capaz de suportar ataques com explosivos. Assista ao vídeo:
Trata-se de um blindado fabricado pela Paramount Group, uma multinacional especializada em veículos militares sediada na África do Sul. Embora os maiores clientes da empresa sejam forças governamentais, o Marauder APC pode ser adquirido por civis.
Ok, suponhamos que os efeitos do coronavírus para a humanidade foram bem menos danosos e um Marauder APC não será necessário. Mas, de qualquer modo, em um cenário ficcional, a pandemia provocou resultados catastróficos: há barreiras físicas para evitar a circulação de veículos, escassez de alimentos e pessoas ilhadas. Você quer ajudar, mas precisa de um veículo parrudo para superar os obstáculos: que tal uma Ford F-150 Raptor?
Movida por um motor 3.5 V6 a gasolina com turbo e injeção direta, com 450 cv de potência e 70,5 kgfm de torque, a Ford F-150 Raptor traz ainda tração 4×4 com programações para diferentes tipos de terreno, além de um vão livre do solo de quase 30 cm. A capacidade de carga é que não é tão grande: 549 kg. Apesar de ser inferior à de todas as picapes a diesel vendidas no Brasil, é suficiente para levar alguns mantimentos para os necessitados na caçamba.
O cenário é outro: a pandemia se espalhou de tal modo que atingiu o refino e a distribuição de combustíveis. Etanol, gasolina e diesel estão racionados e direcionados, primordialmente, aos serviços públicos de saúde e segurança. Diante disso, a saída é ter um carro elétrico, e nenhum outro parece mais adequado que o Tesla Cibertruck.
A picape elétrica terá três opções de motorização. Na mais simples, há um único motor elétrico, tração traseira e autonomia de 400 km. A versão intermediária tem dois propulsores e tração 4×4, enquanto a top de linha é empurrada por três motores e consegue rodar 800 km sem precisar de recarga. Recurso útil em todas é uma tampa da caçamba, que evitaria a contaminação da carga.
De quebra, o comprador leva um visual que combina totalmente com o efeito cataclísmico de um mondo ficcional pós-pandemia. Só há um problema: a produção ainda não começou e, a essa altura, só será iniciada após a pandemia.
Eis aqui uma boa solução para taxistas e motoristas de aplicativos: um veículo no qual passageiro e condutor sentam-se em habitáculos distintos. Aliás, quase, pois os vidros formam ambientes separados para as cabeças, mas por baixo deles, há uma ligação. Porém, deve ser fácil improvisar uma vedação com plástico filme. Esse carro surgiu bem antes do coronavírus, mais precisamente em 1959. É o Firebird III, um conceito desenvolvido pela GM.
Em meados do século passado, o modelo era um exercício de imaginação dos designers sobre o futuro. Por isso, trazia alta tecnologia para os padrões da época: a carroceria foi desenvolvia em túnel de vento, enquanto a propulsão é feita por uma turbina a gás. Uau! Se você se rendeu aos encantos do Firebird III, saiba que não será fácil comprá-lo. Afinal, a única unidade produzida pertence atualmente ao GM Heritage Center, situado nos EUA.
Até mesmo no mundo real, táxis e veículos de aplicativos não atendem toda a população. Por isso, não dá para abrir mão do transporte coletivo. Já que os ônibus são insalubres na epidemia, a solução talvez seja um veículo todo aberto, de modo a permitir a livre circulação do ar e a entrada de raios solares. Com exceção dos antigos bondes, o que há de mais parecido com isso são as picapes adaptadas para fazer Safaris na África.
Nesse contexto, o modelo mais comum é o Toyota Land Cruiser, mas serve qualquer caminhonete com uma caçamba espaçosa. Ali, são adaptados bancos para os passageiros, que poderiam ser bem afastados para evitar a disseminação do vírus. Ótima solução também para o motorista, que viaja isolado na cabine do veículo.
Acontece que essa ideia não é viável, pois o código brasileiro de trânsito impede que pessoas sejam transportadas nos compartimentos de carga de picapes. E com razão: não adianta se proteger do Covid19 ficando mais vulnerável a lesões em acidentes de trânsito.
A tecnologia é aliada no Classe S em um embate teórico contra o coronavírus. Segundo a Mercedes-Benz, o sedã tem um sistema de ar-condicionado ionizado, capaz de matar micro-organismos. O motorista pode até escolher entre diferentes níveis de ionização para atuar nos dutos do equipamento.
Só há um “probleminha”: não há nenhuma prova de que esse sistema poderia realmente neutralizar o Covid19. Aliás, várias características do novo vírus ainda são desconhecidas. Em todo caso, o comprador teria na garagem um dos sedãs mais luxuosos e sofisticados do mundo. E equipado com um ótimo sistema de ar-condicionado.
Já que é para radicalizar no carro contra o coronavírus, que tal adquirir logo uma das superambulâncias como as utilizadas em Tóquio? Elas são montadas em chassis de caminhões para funcionarem como hospitais móveis. Assim, têm toda a aparelhagem necessária para emergências, o que inclui respiradores. E, graças às laterais que podem ser expandidas quando o veículo está estacionado, oito pessoas podem ser atendidas simultaneamente.
As superambulâncias existem de verdade: o objetivo delas é atender vítimas de grandes desastres, como atentados terroristas. Porém, tudo indica que elas podem ser usadas, se necessário, contra a pandemia. Entre os veículos deste listão, esses aqui são os únicos que parecem ter utilidade real na luta contra o Covid19.
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