Decisões erradas da Ford são centenárias, tal qual sua presença no Brasil

Fordlândia é uma cidade no Pará: primeira de uma longa série de mancadas da empresa no país; conheça 10 decisões equivocadas da empresa

placa ford sao paulo brasil
Empresa anunciou nesta semana que não produzirá mais veículos no Brasil (Foto: Ford | Divulgação)
Por Boris Feldman
Publicado em 16/01/2021 às 08h00
Atualizado em 20/01/2021 às 19h17

A Ford foi a primeira fábrica de automóveis a se instalar no Brasil, mas nem assim entendeu o nosso mercado e fecha suas fábricas depois de uma série de equívocos. O primeiro deles, oito anos depois de iniciar em 1919, a montagem do modelo “T” (1919).

Assista ao vídeo e entenda em detalhes os 10 erros da Ford no Brasil:

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1. Fordlândia

Henry Ford adquiriu, em 1927, uma grande extensão territorial no Pará, fronteira com Amazonas. Estabeleceu um grande projeto agroindustrial para produzir e beneficiar látex que seria exportado para a produção de pneus nos EUA. Além da plantação, uma cidade completa com casas e toda a infra-estrutura, inclusive estradas e portos fluviais.

fordlancia cidade construida pela ford na floresta amazonica

Por incompetência dos técnicos encarregados do projeto, a Fordlândia revelou-se um completo fracasso, durou poucos anos e o governo brasileiro comprou as terras de volta em 1945.

2. Caminhões

A GM entendeu bem mais cedo que a Ford não ter vocação para caminhões. E encerrou essa operação no Brasil em 2002, muito antes da Ford, que só o fez depois de um desempenho medíocre e aumentar os prejuízos da filial brasileira. Só desativou no ano passado a fábrica de São Bernardo do Campo, onde fabricava caminhões e o Fiesta.

3. Maverick

ford maverick gt V8

Nem uma pesquisa de opinião (clínica) feita por ela mesma, que apontou a preferência do brasileiro para o Ford Taunus (alemão), demoveu a empresa de fabricar o Maverick que deveria concorrer com o Opala. Lançamento fracassado que durou sete anos (1973 a 1979) e pouco mais que 100 mil unidades. E ainda “garantiu” o insucesso equipando-o com o mais que obsoleto motor do Aero-Willys…

4. Courier

Utilizando a plataforma do Fiesta e produzida de 1997 até 2013, era uma picape de excelente qualidade e extremamente resistente. Enquanto o Fiesta foi sendo reestilizado, a empresa não percebeu o sucesso das picapes compactas no uso urbano e não se preocupou em atualizar a Courier. Entregou de “mão beijada” para a concorrência (Strada, Saveiro e Montana) uma das galinhas dos ovos de ouro do nosso mercado.

5. Transit

Em mais um escorregão, suprimiu do mercado brasileiro em 2014 a linha Transit (furgões e vans), considerada uma das melhores do mundo. Deixou a fatia do bolo para Renault, PSA, Mercedes e Iveco.

6. Focus

focus hatch

Grande briga mundial no segmento de médios foi travada durante anos entre Ford Focus e VW Golf. Exceto no Brasil, onde a Ford passava a impressão de ter o Focus quase como um “mal necessário”. Apesar de mais sofisticado tecnologicamente que os dois japoneses, tomou uma “surra” do Corolla e Civic no nosso mercado.

7. Auto Latina

Uma das maiores trapalhadas em que se meteu a Ford no Brasil (e Argentina) foi sua joint-venture com a VW. A Auto Latina já começou mal (em 1987) pois a holding era controlada pelos alemães que detinham 51% de participação societária. Mas, numa época de economia em frangalhos, foi a solução para evitar a saída da Ford do país.

Porém, duas culturas, norte-americana e alemã, que nunca se entenderam e, como eram concorrentes lá fora, negavam passar o “pulo do gato” para a engenharia da holding. Depois de lançamentos mal sucedidos e brigas internas que quase chegavam às vias de fato, a Auto Latina foi desfeita em dezembro de 1995.

A Ford tentou se reabilitar com novos modelos, mas nunca mais foi a mesma. Até pela inabilidade ao enfrentar novos tempos de abertura do mercado (1990) e as novas fábricas implantadas a partir do final da década de 90.

8. Jeep

jeep cj5 1955 vermelho frente

Ao comprar a Willys Overland do Brasil, a Ford recebeu “de presente” a marca Jeep. Que cedeu, posteriormente, por U$ 1, para a Chrysler que se instalava aqui e pretendia trazer o Jeep Cherokee.

Entregou – na bandeja – uma das mais valiosas marcas do mundo e, tivesse visão, Ecosport ou Troller poderiam ter ostentado este logo. Mais esperta, foi o que fez a Fiat.

9. Powershift

A idéia da caixa do tipo dupla embreagem é das mais geniais, “estado da arte” do câmbio automático. O da Volkswagen (DSG) funciona com perfeição. Mas algum erro de projeto derrubou o da Ford.

Problemas mecânicos quase incontornáveis eram fonte de transtornos e a empresa só se livrou do abacaxi ao eliminar a caixa, apelidada de “Power Shit”. Não foi culpa da Ford Brasil, pois o câmbio era importado da Alemanha. Mas sofreu um enorme abalo de imagem.

10. Ka x Fiesta

Inacreditável os executivos da Ford terem decidido lançar em 2015 o novo Ka sobre a mesma plataforma do Fiesta. Industrialmente, uma boa redução de custos. Comercialmente, se esqueceram de um “pequeno detalhe”: custava menos, oferecia maior espaço traseiro, mesma mecânica e mimos eletrônicos. E o Ka matou o Fiesta….

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30 Comentários
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ROBERTO GUIMARAES AZEVEDO 30 de janeiro de 2022

Excelente comentário Renato Pineda. Na minha época passamos a ter algum benefício quando os Alemães tiveram 51% da Auto latina. Conseguimos o Plano de Previdência Privada; o F.P.P. Viajava até sem espelho do lado direito e sem ar condicionado, pelo estado do rio e minas gerais. . . Um absurdo total. Uma mentalidade egoísta, soberba e sem conhecer o Brasil. Quando fui Ger. de Caminhões, na Auto Latina, fiz uma pesquisa e provei, repito provei, que as mesmas peças nos caminhões da ford eram até 30% mais caras que nos caminhões WV. ( a fábrica era a mesma….o que mudada era apenas a carroceria/cabine e a bolacha WV) De nada adiantou…. Lucro, lucro e mais Lucro.

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ROBERTO GUIMARAES AZEVEDO 30 de janeiro de 2022

Trabalhei na FORD Brasil por 25 anos. Cheguei a gerente regional na terra do BORIS. Ford sempre foi muito mesquinha, interna e externamente. Diretoria mercenária que só pensava em muito, muito lucro, apenas muito lucro. Só multiplica quem divide. Teve sua época de gloria nos tempos do Landau, Del Rey e até o corcel II…. mas com a vinda de uma concorrência agressiva, ela se deparou com uma lucratividade menor, até abandonar o Brasil. Não investiu em pessoal e na necessária modernidade. MUITO Soberba, sempre achou que o OVAL era acessório fundamental para uma boa escolha.

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Alvaro 6 de julho de 2021

Muito interessante os tópicos abordados. O caso do Focus não teve muita salvação por parte da marca, vide o concorrente tirando também o seu best-seller Golf do mercado brasileiro, embora essa conta dava para por na conta de todas as marcas que fizeram uma briga curiosa: elevar os preços dos hatchs médios, cortando as versões mais básicas para não baixar o status do produto. Pensar que houve época que era possível comprar Focus da primeira geração básico, Astra básico ou Golf mk4 básico por um ótimo custo/benefício.

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Luiz Roberto Soares Sarcinelli. 18 de janeiro de 2021

Falou muito e não disse nada. Carro nenhum é fabricado com borracha. A não ser os pneus que possuiem fabricantes próprios como a pirelli e outras. Sua história está mal contada. Arrange.outra para ver se consegue convencer quem ficou desempregado.

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Renato Mantel Pineda 18 de janeiro de 2021

Antes de mais nada, sou WILLYS OVERLAND DO BRASIL… passei pela transformação Willys/Ford. Nós dizíamos que tínhamos a mãe WILLYS e a madrasta FORD. A Willlys se preocupava com sua equipe de trabalhadores; tínhamos muitos incentivos e benefícios que a Ford tirou. Com isso quero dizer que a Ford tem sua mentalidade voltada para lucro e que se danem seus colaboradores. Isso tem importância fundamental em suas decisões.

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ROBERTO GUIMARAES AZEVEDO 30 de janeiro de 2022

Excelente comentário Renato Pineda. Na minha época passamos a ter algum benefício quando os Alemães tiveram 51% da Auto latina. Conseguimos o Plano de Previdência Privada; o F.P.P. Viajava até sem espelho do lado direito e sem ar condicionado, pelo estado do rio e minas gerais. . . Um absurdo total. Uma mentalidade egoísta, soberba e sem conhecer o Brasil. Quando fui Ger. de Caminhões, na Auto Latina, fiz uma pesquisa e provei, repito provei, que as mesmas peças nos caminhões da ford eram até 30% mais caras que nos caminhões WV. ( a fábrica era a mesma….o que mudada era apenas a carroceria/cabine e a bolacha WV) De nada adiantou…. Lucro, lucro e mais Lucro.

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Mario 17 de janeiro de 2021

Dizer que foi erro a Ford fabricar caminhões é um grande equívoco.
A Ford caminhões tinha 12% do mercado de um país continental e praticamente rodoviário, em SBC produzia e vendia mais que a Scania e Iveco, e de 2009 até 2012 sustentou a matriz. O Erro da direção da Ford além de ser ultraconservadora pra investimentos e não entender o mercado brasileiro, é pensar sempre em curto prazo.
Deveriam manter a produção de caminhões, fazer o KA voltar a ser menor e mais barato, trazer a Corruier de volta como foi com o F…quem não ousa fica pra trás, por isso uma gigante com a Ford está se apequenando e perdendo espaço para as montadoras asiáticas.

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Ricardo 17 de janeiro de 2021

Falam da Ford, mais, à VW e GM, também tiveram bons e maus produtos que teve longa e baixa duração, com qualidade e com diversos problemas, à Ford teve produto de excelência ex: o Landau que era produto de executivos, serviu à presidência da República, o Del Rey outro produto de qualidade, às outras continuam com seus produtos de entrada sem nada de bom a oferecer, Gol, Uno, ultrapassados NÃO deveriam existir mais! À Ford fez o que achou melhor, perde o Brasil e o trabalhador, com esta carga tributária altíssima que torna inviável a sobrevivência!

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HUDSON FRANCISCO DE SOUZA 17 de janeiro de 2021

Fazia tempo que eu não lia um texto tão ruim em um site grande.

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Marcones 17 de janeiro de 2021

Depois que a Ford está indo embora do Brasil estou vendo o meu Fusion se transformar num Marea.

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Luiz 16 de janeiro de 2021

Concordo plenamente que está havendo uma peneira no mercado brasileiro e a Ford era a mais provável à puxar a fila. O triste é que com o aumento do dollar = empobrecimento do comprador, alguma empresa genérica de veículos de baixa qualidade deverá se instalar aqui para conquistar ex-compradores da Ford e de outras que poderão deixar o Brasil.

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Rodolfo 16 de janeiro de 2021

A Ford sempre me deixou com pé atrás devido ao elevado preço das peças de reposição. Graças a Deus nunca tive carro da Ford, e a partir de agora só tenho um certeza:
“Nunca na minha vida vou querer ter um carro da Ford”.

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boris 16 de janeiro de 2021

Fabricio, sim, existia este acordo bilateral, mas agora não se exige mais o mesmo toma lá, dá cá de antes. Então, a Ranger vem sem o importo de importação, que inviabilizaria ela concorrer aqui,

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Octávio 16 de janeiro de 2021

Só esqueceu de consultar a quantidade de emplacamentos e ver que no governo Lula era cerca de 3.5 milhoes /ano, e agora, Temer/Bozo, estamos na casa de 2.0 milhoes/ano. Não tem mais espaço pra todo mundo, óbvio que alguém ia se dar mal. Foi a Ford, mas podia ter sido outra.

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RODRIGO CARDOSO DA SILVA 16 de janeiro de 2021

Boris se os produtos da Ford tem todos essas benesses de carga tributaria por serem fabricados e ou montados no Mercosul qual o motivo no minimo relevante para uma Ranger custar mais de R$ 150.000,00?

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boris 16 de janeiro de 2021

Rodrigo,
As benesses eram exclusivamente para os veiculos produzidos em Camaçari. A Ranger vem da Argentina.

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Thiago 16 de janeiro de 2021

Ranger por 150.000,00?
Oras se tem quem pague ,porque não vender ??????
Brasileiro fazendo brasileirisse

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Antonio 16 de janeiro de 2021

E olha que ela teve várias oportunidades de virar o jogo, primeiro com o bem sucedido Corcel (projeto M) que ela pegou praticamente pronto da Willys-Overland, depois nos anos 1980 com o Corcel II e a linha de luxo Del Rey, além da ótima Pampa que daria origem ao Courier e do seu mais bem sucedido produto: o Escort.

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Marcones 16 de janeiro de 2021

Caro Antonio, concordo com o que vc escreveu sobre que a Ford teve várias oportunidades de virar o jogo, cito também o caso da SUV Edge que era a mesma plataforma e tecnologia da Volvo XC60 ( A Ford era dona da Volvo nos anos 2010) que poderia ter um preço melhor pro mercado brasileiro.

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Antonio 16 de janeiro de 2021

O caminho natural será ser comprada pela VW com quem fechou uma polêmica parceria colaborativa, ou mais provavelmente por alguma chinesa.

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Fernando Alves 16 de janeiro de 2021

Ao que me informaram, o projeto de reestruturação da Ford prevê a saída total da América Latina e não somente do Brasil.

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Mauro 16 de janeiro de 2021

O que vou fazer agora com meu Ford Escort Hobby?

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HAF 16 de janeiro de 2021

Tem que partir para outras outras opcoes mais modernas como chevet junior ou fusca itamar. Boa sorte.

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Marcones 16 de janeiro de 2021

Eu compro. Porém pago barato rsrsrsrsrsrs….

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luiz henrique 16 de janeiro de 2021

raciocinio correto, em pouco tempo vai fechar a fabrica da ranger na Argentina, pois a producao desta fabrica, quase oitenta por cento vem para o Brasil, e as concessionarias no Brasi da ford vao restar pouquissimasl

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boris 16 de janeiro de 2021

Interessante sua observação, Luiz Henrique: preços elevados irão reduzir o share da Ford no mercado e, portanto, o número de concessionárias. E aí, a Ranger provavelmente perde pontos de venda. Quem viver, verá!

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Kleber Almeida 16 de janeiro de 2021

Faltou ressaltar COMO A FORD VENDERÁ A RANGER NO BRASIL??? Porque o fato é que nenhuma concessionária conseguirá se manter economicamente ativa só vendendo RANGER (já que os outros irão parar de ser fabricados pela Ford). O empresário que tiver uma concessionária Ford, ou ele muda para multimarcas de novos e semi-novos ou estará fadado ao insucesso total. Entendo que em no máximo 2 anos, simplesmente não haverá mais veículos FORD sendo vendidos por aqui. E com isso, se o nicho da FORD ARGENTINA for a exportação para o BRASIL, daqui 2 anos ela fecha também.

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boris 16 de janeiro de 2021

Seu raciocínio está correto pela metade. Além de trazer a Ranger da Argentina, virão os comerciais Transit do Uruguai. O Bronco Sport e picape Maverick do México. Territory da China. Edge e Mustang dos EUA. Ou seja, será uma importadora pois não fabricará mais nada aqui. Problema serão os preços: nada abaixo de R$ 150 mil…

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PKaulo Roberto da Costa 16 de janeiro de 2021

O raciocinio dele nao esta correto pela metade, esta 100% correto como mesmo diz o senhor ao enfatizar Problemas serao os precos. Ora o que adianta importar veiculos que serao vendidos em no maximo 2 dezenas de concessionarias no BRASIL.

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Fabricio 16 de janeiro de 2021

Se não me engano tem acordo no mercosul que para não ter imposto a Argentina precisa importar uma quantidade de carros da mesma marca que está exportando para o Brasil, como não vai mais importar do Brasil vai perder esse benefício de não pagar imposto, alguém confirma se realmente funciona desta forma?

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