Descarregou? Saiba como trocar a bateria do carro
Saiba o que fazer se a bateria seu veículo descarregar, por qual motivo isso acontece e 8 passos para trocá-la você mesmo
Saiba o que fazer se a bateria seu veículo descarregar, por qual motivo isso acontece e 8 passos para trocá-la você mesmo
O motorista pode passar perrengue devido a várias partes do veículo, mas a bateria de carro a combustão definitivamente compete pela liderança. Isso acontece porque muitas vezes ela resolve dar problema em situações inoportunas, pegando o condutor desprevenido.
Por isso é muito importante saber identificar os sinais de mau funcionamento, sua validade, como trocar a bateria, cuidados específicos e como preservá-la.
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A bateria é um dos componentes do carro que tem vida útil. Ela utiliza dois eletrodos de chumbo mergulhados em uma solução de ácido sulfúrico, ela dura, em média, de dois a três anos. Por alimentar o motor de arranque, as luzes e o sistema de ignição, as baterias são de total importância para o funcionamento dos veículos.
Existem alguns sinais que o motorista pode identificar, eles indicam o estado ruim da bateria e, possivelmente, a necessidade de troca. São eles:
Além disso, uma bateria que descarrega com frequência não é normal. É preciso investigar as causas do problema, ver o estado da peça, a validade e fazer a manutenção regular do veículo.
No geral, a duração de uma bateria de carro é de dois a quatro anos, conforme o tipo e marca. Mas, com a chegada do inverno ou em locais onde a temperatura é muito baixa, isso pode acontecer até mesmo antes desse período de tempo. A bateria fornece eletricidade através de uma reação química, que fica mais difícil com o clima mais frio.
Para não ter que desembolsar o valor de uma bateria nova sem necessidade, é bom realizar alguns procedimentos antes:
Embora muitos fabricantes de baterias e as próprias montadoras desaconselhem a prática da transferência de carga, a popular chupeta é um bom quebra-galho emergencial. Mas é preciso ter um cabo apropriado em perfeitas condições e um carro de apoio que esteja com bom funcionamento e bateria de amperagem igual ou maior a do seu veículo.
Ao fazer a chupeta, não encoste as carrocerias dos veículos e desligue todos os equipamentos que possam roubar carga, como faróis, luzes internas, ar-condicionado, som etc. Abra o capô e conecte os polos positivos das baterias e, em seguida, os negativos.
Ligue o motor do carro de apoio e depois ligue o automóvel que estava com a bateria arriada. Não esqueça de retirar os cabos na sequência inversa às quais foram conectados. Mesmo assim, como dito, especialistas e marcas de baterias desaconselham a prática da chupeta. Isso porque essa transferência de carga pode queimar a central de injeção eletrônica, os reguladores de tensão e as peças eletroeletrônicas do veículo.
Caso a chupeta não seja uma opção e você constatar a necessidade de trocar a bateria, é preciso tomar alguns cuidados antes da troca. Um fator muito importante é aprender a escolher a bateria apropriada para o seu carro.
Cada modelo de veículo disponível no mercado tem necessidades distintas e demanda uma bateria específica, inclusive quanto mais acessórios, maior a necessidade de energia. Para saber qual é a ideal para o seu carro, o motorista deve pesquisar, no manual, as características elétricas e os parâmetros do componente.
Dessa forma, é necessário checar a Capacidade Nominal contida no rótulo do produto, as dimensões da bateria e o selo do Inmetro. Alguns carros mais modernos ainda têm algumas exigências na hora da troca, por isso é importante pesquisar no manual e nos sites da marca do seu veículo, pois se o procedimento não for feito corretamente, o computador de bordo e a injeção eletrônica podem ser desprogramados.
Caso a bateria comprada esteja fora dos padrões do fabricante, o motorista terá problemas elétricos.
Caso opte por não trocar a bateria ou fazer a chupeta sozinho, existem algumas opções que você pode recorrer. A primeira delas é acionar o seguro: veja se o seu contrato prevê socorro mecânico, que pode incluir emergências desse tipo. Geralmente, um profissional com moto vai até o local com uma bateria e cabos para justamente fazer a transferência de carga.
Você não tem seguro, mas tem cartão de crédito? Muitas operadoras oferecem socorro mecânico e reboque 24 horas. Em geral, o serviço é oferecido por meio de parceria com companhias seguradoras.
A última opção é solicitar um reboque e encaminhar o veículo até uma concessionária ou oficina de sua confiança. As mesmas companhias de seguro e operadoras de cartões de crédito que oferecem socorro mecânico, também costumam ter o serviço de resgate.
Os preços de baterias para carros a combustão podem variar bastante. Para os carros populares, normalmente o valor é a partir de R$ 300. Já para carros de luxo, esses números costumam passar de R$ 1000, chegando até R$ 4 mil.
Caso você contrate um serviço para realizar a troca, é preciso somar o preço da bateria ao valor da mão de obra.
Agora, se você optar por trocar a bateria por conta própria é preciso ter em mãos alguns itens. São eles:
Com esses materiais siga os 8 passos:
Durante a troca é de suma importância que você identifique os polos da bateria e os manuseie na ordem correta. Na hora da retirada da bateria antiga, solte primeiro o polo negativo da bateria e depois o positivo.
Na hora de instalar a nova, comece conectando o polo positivo e depois encaixe o cabo negativo. O segredo é decorar que a instalação é sempre na ordem contrária da retirada.
Se os polos forem trocados na hora da instalação existem riscos de pane em peças importantes e incêndio. Os prejuízos podem ser grandes.
Ao longo do processo também é fundamental ter alguns cuidados para evitar choques elétricos. Fique atento para que a chave não entre em contato com outros metais, pois ela pode conduzir uma corrente elétrica até você.
Além disso, não segure ambos os pólos da bateria simultaneamente pois pode haver uma descarga e você acaba levando um choque. Também não deixe que os cabos encostem na lataria do carro.
As baterias automotivas são compostas por materiais tóxicos, como chumbo, se tornando extremamente prejudiciais para o meio ambiente quando não têm um destino final ecologicamente correto. Por isso, depois da substituição faça o descarte em locais apropriados, como nos postos de recolhimento específicos ou diretamente com o fabricante ou distribuidor.
Bateria arriada não é normal, por isso, pesquise as possíveis causas. Primeiro, confira se a peça está dentro da validade. Além disso, se você comprou um modelo usado ou seminovo, veja se a bateria que está lá é da amperagem recomendada para o veículo.
Se estiver na oficina, solicite ao seu eletricista de confiança para também checar o alternador, que é a peça responsável por manter a bateria carregada. Ou seja, não adianta nada trocar a bateria, se for o alternador que estiver com problemas. As revisões periódicas são a ferramenta mais eficaz contra a troca da bateria prematura ou repetida.
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Costumo dizer que não existe prazo pra troca, e sim sinais de desgaste, como também citados no texto. Sei que é uma exceção e nem gosto de comentar pra não dar azar (toc…toc…toc… na madeira…kkk), mas o Up da patroa, retirado da CCS em Julho/2015, fechando 99.000km’s rodados, ainda circula com a bateria original…