Atropelamento é causa de 30% dos óbitos em rodovias
Em 2017, os pedestres receberam 26% das indenizações do DPVAT por morte no trânsito e 27% das restituições referentes à acidentes com Invalidez Permanente
Em 2017, os pedestres receberam 26% das indenizações do DPVAT por morte no trânsito e 27% das restituições referentes à acidentes com Invalidez Permanente
Em agosto é celebrado o Dia do Pedestre, que foi criado para chamar a atenção da população mundial para os índices assustadores de morte por atropelamento. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) deixa claro: “os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”. O problema é que muitas vezes motoristas, motociclistas e ciclistas negligenciam sua responsabilidade.
O texto, presente no artigo 29 do CTB, não é suficiente para conscientizar os condutores. Os dados comprovam a afirmação: de janeiro a dezembro de 2017, os pedestres receberam 26% das indenizações do DPVAT por morte no trânsito e 27% das restituições referentes à acidentes com Invalidez Permanente.
Uma pesquisa realizada pela Arteris, concessionária responsável por diversos trechos de rodovias federais brasileiras, confirma a necessidade do 8 de agosto como Dia do Pedestre e de promoção para segurança do trânsito. De acordo com o levantamento da empresa, 31% dos óbitos registrados nas estradas envolvem atropelamento de pedestres: “os acidentes envolvendo pedestres são os mais graves e mais fatais. Em rodovias, além da imprudência, observa-se que alguns trechos exclusivos para tráfego rodoviário são usados como avenidas, pois muitos bairros cresceram ao seu redor, promovendo o desenvolvimento das cidades em torno da via”, explica.
Mas as expectativas são de melhora. De janeiro a junho de 2018, a concessionária verificou uma queda de 10% no número de acidentes e uma redução de 24% de óbitos com pedestres.
Considerando o trânsito dentro e fora dos centros urbanos, as estatísticas são alarmantes. Mais de 6.900 pedestres morrem vítimas de acidente de trânsito, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV)
Para que o número seja menor, é preciso infraestrutura e comprometimento por parte dos motoristas e até mesmo dos pedestres, que muitas vezes não respeitam a sinalização. O CTB tem um capítulo inteiro sobre Normas Gerais de Circulação e Conduta. Confira.
O Instituto de Seguros para a Segurança na Estrada dos Estados Unidos (Insurance Institute for Highway Safety – IIHS) analisou os registros de acidentes de trânsito no país e destacou o aumento considerável (46%) do número de mortes de 2009 a 2015.
Uma outra constatação chamou atenção: acidentes fatais em veículos individuais envolvendo SUVs aumentaram 81% nos EUA, mais do que qualquer outro tipo de categoria. Isso porque os utilitários esportivos têm extremidades frontais mais altas e, consequentemente, têm maior probabilidade de atingir um pedestre na cabeça ou no peito durante um atropelamento.
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