Divertida Mente e os carros: da felicidade à raiva, qual é o seu modelo?
Quais modelos de automóveis traduzem bem os sentimentos do filme da Disney/Pixar? Listamos alguns deles, confira!
Quais modelos de automóveis traduzem bem os sentimentos do filme da Disney/Pixar? Listamos alguns deles, confira!
“Divertida Mente 2” já superou a bilheteria do primeiro filme e o longa-metragem de animação da Disney/Pixar é considerado um dos mais bem sucedidos – e pensados – da parceria. Nessa sequência, ainda agregou mais sentimentos com os quais não só adolescentes se identificam – mas muitos adultos também.
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Se formos levar para o universo automotivo, aí que os sentimentos fazem sentido. Raiva, Medo, Alegria, Nojinho, Tristeza, Ansiedade, Tédio, Vergonha e Inveja: os personagens de “Divertida Mente 2” e os carros que eles teriam – ou os automóveis que despertariam tais sensações…
Imagine você comprar um subcompacto chinês barato crente que está fazendo um bom negócio. Aí você se depara com um carro com construção evidentemente frágil, dinâmica ruim, acabamento tosco e motor fraco de parcos 47 cv.
Para completar, a rede de distribuidores não se expande e o pós-venda é só dor de cabeça. Achar peças e fazer seguro se tornam desafios, e o carro coleciona defeitos crônicos. É para dar raiva em qualquer um. Menos mal que o Effa M100 foi vendido por aqui só de 2008 a 2011.
Ter um Citroën Xantia ou C5 é incrível. Conforto, desempenho e design fazem dos sedãs médios-grandes da marca alvo de cobiça dos admiradores de carros franceses. Porém, quando se pensa na tecnologia embarcada desses carros entra em cena o Medo de “Divertida Mente”.
Principalmente porque um dos diferenciais legais desses modelos é o que pode causar outro sentimento: arrependimento. Xantia e C5 eram equipados com a famosa suspensão pneumática, um primor de conforto, muito legal quando está funcionando, mas que quando dá defeito pode virar uma temerosa conta de R$ 15 mil.
Quem não fica feliz se conseguir comprar um esportivo por preços entre R$ 65 mil e R$ 90 mil? Pois é, o Sandero RS é pura alegria ao dirigir. Com motor 2.0 de 150/145 cv e câmbio manual de seis marchas, o hot hatch faz o 0-100 km/h em 8 segundos.
Tem mais para explodir de felicidade com esta versão preparada de fábrica do compacto: freios dimensionados, suspensão rebaixada em quase 3 cm, molas 92% mais rígidas, barra estabilizadora traseira 65% mais firme e buchas de poliuretano. Alegria, alegria!
Dizem que o Range Rover Evoque foi o primeiro SUV “Nutella” da Land Rover. Talvez pelo belo design, o utilitário esportivo da marca britânica seja um dos que aparentam menos aptidão e robustez para o fora de estrada, habitat nacional dos modelos da fabricante.
Apesar das opções de motores diesel, da mecânica robusta e do sistema de tração típico de um Land, provavelmente o dono de um Evoque terá nojinho em colocar seu carro na lama.
Na verdade, no Divertida Mente dos carros, o Taos seria um misto de tristeza com decepção. O SUV médio é ruim? Não. Porém, nem de longe lembra um Volkswagen. Não tem a dinâmica mais firme dos modelos da marca alemã. Mais parece um crossover japonês pacato e sem emoção.
O pessoal não segurou as emoções quando o assunto foi eletrificação. As montadoras correram para estabelecer metas ousadas de vender só carros zero combustão até o fim da década, na ânsia de parecerem pioneiras e ambientalmente comprometidas.
Contudo, caíram na real. Algumas marcas já preveem dificuldades em atingir tais objetivos e lidar com a concorrência chinesa, como a Ford. Outras fabricantes reviram suas estratégias, como a General Motors, que já se rendeu à hibridização. Os ansiosos donos de elétricos, por sinal, já trocam seus VEs por híbridos nos EUA…
O Yaris é um carro certinho, com a mecânica confiável da Toyota, motor eficiente e… sem qualquer dose de emoção. Nunca vai te deixar na mão, nem te deixar mais pobre na manutenção, mas cumpre apenas a função de te levar do ponto A ao ponto B como uma composição do metrô.
Quem comprou a multivan nos anos 2000 e 2010 jogava no espaço interno e na sua funcionalidade o motivo da compra. Tudo para disfarçar o fato de ter na garagem um dos carros com desenho mais controversos de todos os tempos. Melhor esquecer a vergonha e aproveitar o que o Doblò oferece de bom: a cabine generosa.
O Lifan 320 talvez seja um carro que traduza da melhor maneira a Inveja quando falamos dos sentimentos de Divertida Mente entre os carros. O chinês era uma cópia descarada do Mini Cooper, mas não chegava nem perto do refino e da qualidade do simpático hatch da marca britânica.
Aí, além da inveja, o dono acumula outros sentimentos, como raiva e vergonha. Afinal, o 320 padece dos mesmos males da primeira leva de carros chineses que chegaram ao Brasil: qualidade baixa, motores ruins, pós-venda ineficaz e uma marca que bateu asas e voou do país.
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Desses aí, eu ficaria com o “tédio” do Yaris. Com base na experiência diária que eu mantenho há dez anos com o Etios, seu irmão mais velho, posso afirmar: Não troco o excelente “tédio” de um Toyota pela “badalação” dos seus concorrentes.
O Effa M100 realmente acho que foi um dos piores modelos vendidos por aqui. Tinha um colega do trabalho que comprou um desses 0km, passado um tempo começaram os problemas e depois não conseguia revendê-lo.