Eletrificação veicular: Brasil será sucata do mundo?

Carro elétrico poderá ser sonho ainda mais distante com aumento de imposto que vai encarecê-lo, além de travar nosso desenvolvimento tecnológico

Uma das maiores diferenças entre híbrido comum e o plug-in está na autonomia da bateria
Proteção que Anfavea quer pode 'cortar a energia' da eletrificação no Brasil (Foto: Shutterstock)
Por Boris Feldman
Publicado em 08/02/2023 às 20h03

Nossas fábricas de automóveis voltam a correr para debaixo da saia do Governo Federal, preocupadas com as importações de elétricos. Barreiras alfandegárias para proteger a indústria nunca funcionaram. Quem não se lembra da proibição da importação de computadores nas décadas de 70 e 80?

O brasileiro comprou lixo a preço de IBM. Automóveis também foram impedidos de desembarcar aqui de 1976 até 1990. Comprávamos Chevette a preço de Cadillac, até Collor declarar guerra às carroças.

VEJA TAMBÉM:

Em 2012, as fábricas, assustadas com a importação de asiáticos, afastaram o fantasma convencendo o governo a impor uma sobretaxa (ilegal) de 30 pontos no imposto. Agora, novamente o pesadelo de chineses e coreanos: seus elétricos tiram nossas fábricas da zona de conforto com uma tecnologia avançadíssima e preços compatíveis.

Proteção jamais deu certo

Vejam este primoroso texto:

Nossa indústria não raras vezes falseia sua missão, ou produzindo artigos ruins, que não podem competir com os estrangeiros, ou aperfeiçoando as suas manufaturas, mas acompanhando o preço similar do importado. É sempre o consumidor o prejudicado e o que menos aproveita a partilha dos favores da tarifa. O protecionismo de Estado, cabalmente demonstrado, tem produzido efeitos negativos, em relação ao aproveitamento público, porque sacrifica uma parcela da fortuna da coletividade em proveito de um grupo de privilegiados.

Redigido em 1898 por Bernardino de Campos, nosso então ministro da Fazenda…

Idade da Pedra Lascada

Conversava outro dia com um alto executivo de uma multinacional que comentou nosso atraso tecnológico. “Ainda estamos na idade da pedra lascada. Não produzimos sequer um componente eletrônico, importamos todos os que equipam nossos modelos”. E lembrou que o desestímulo à importação sem uma contrapartida de desenvolvimento tecnológico vai novamente manter nosso atraso em relação ao mundo.

Para quem gosta de ficar muitos anos com o carro, o elétrico pode ser uma opção viável
Eletrificação é fundamental para a mobilidade (Foto: Shutterstock)

Proteção, quando se concede, é para evitar a concorrência do importado com similar nacional. Não é o caso, pois:

  1. Não se produzem híbridos plug-in nem elétricos no Brasil. E por seu alto custo e dificuldade de infraestrutura, não haverá volume que justifique sua produção local a curto ou médio prazo;
  2. A importação de elétricos, pelos mesmos motivos, é irrisória: no ano passado, não chegou a 50 mil unidades (só a metade de elétricos puros) para uma produção superior a 2 milhões. Mas é essencial para o desenvolvimento tecnológico do setor. Para a gradual nacionalização dos componentes.

O que pretende a Anfavea?

O atual imposto de importação está zerado para elétricos e é de 4% para híbridos. A Anfavea vai propor, ao Governo Federal, nos próximos dias, um acréscimo gradual de ambos, para chegar aos 35% em 5 anos. E uma cota, de 2 a 3 mil carros anuais, sem o novo tributo. Além de um bônus para um número extra de importados – também isentos – em função do volume de fabricação da empresa. E um benefício semelhante para importados em regime CKD (completamente desmontados) ou SKD (semi-desmontados).

renault kwid e tech verde frente parado
Eletrificação é um caminho sem volta e o Kwid E-Tech é uma prova que se pode ter elétricos em grandes volumes (Foto: Renault | Divulgação)

A quem interessa a barreira alfandegária? Às fábricas que não produzem elétricos, mas temerosas de que eles possam chegar com preço reduzido a médio ou longo prazo. E concorrer com seus modelos a combustão, ou híbridos de baixa tecnologia, pois não teremos nem os plug-in nem elétricos a médio prazo.

A quem não interessa? Às que importam (ou pretendem), mas planejam produzir elétricos: Audi, Nissan, Renault, GM, GWM, BYD, que vão contribuir de fato para atualizar nossa tecnologia.

Contramão da história

O Brasil caminha rigorosamente na contramão da história: além de não conceder incentivos como outros países (de U$ 2 mil a U$ 5 mil por carro), ainda pensa aumentar os impostos dos elétricos.

A isenção tributária atual prejudica a indústria nacional? Não com os atuais (e ínfimos) volumes que desembarcam atualmente e nem a médio prazo. “Não existe escala para nacionalizarmos nossos elétricos pois nenhum fornecedor de autopeças considera uma demanda inferior a 20 mil unidades anuais” disse o diretor de uma empresa, acrescentando que, pelo custo elevado, tão cedo não se atinge este volume.

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Barreiras só irão atrasar a eletrificação e deixar o Brasil preso a tecnologias defasadas (Foto: Nissan | Divulgação)

As fábricas argumentam ainda a distorção de se estimular o elétrico, pois temos solução local para a descarbonização: etanol e biocombustíveis. Uma excelente idéia que merece ser apoiada e desenvolvida como estratégia regional e que poderia até ser exportada para outros mercados.

Mas não justifica fechar fronteiras, barrar o futuro, se isentar do desenvolvimento global da eletrificação e nos transformarmos (como já foi no passado) em sucata tecnológica do mundo.

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38 Comentários
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Santiago 16 de fevereiro de 2023

A TOYOTA tem sim o grande mérito de Não embarcar por osmoze na modinha da vez. Aliás, ela é a única das grandes montadoras que questiona frontalmente o tal “futuro” vendido juntamente com os duvidosos elétricos a bateria.
Basta um pouco de raciocínio para notarmos que um futuro mais limpo, e honesto, passa sim pelas tecnologias hibridas e a hidrogenio..

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Geraldo 12 de fevereiro de 2023

Carro elétrico polue muito mais….é picaretagem…o futuro dirá

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Marco 11 de fevereiro de 2023

Patrocínio da burrice Brasileira: TOYOTA

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Keppaty 10 de fevereiro de 2023

Pergunto: carro híbrido pode ter câmbio manual?

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Paulinho 10 de fevereiro de 2023

O Brasil só tem uma saída, é o aéroporto!

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celigny 11 de fevereiro de 2023

Bye bye!

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Paulinho 11 de fevereiro de 2023

Já vim!!! Estou na europa a 2 anos!

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Luiz Roberto Imparato 10 de fevereiro de 2023

Boris essa entidade deveria ter seu nome alterado para AFAVEA tirando a brasileira, valorosa e persistente AGRALE, nenhuma outra associada é nacional, talvez a CAOA mas com uma enorme dependência da China e Coréia ?
Essa entidade foi responsável pela redação do Projeto 2030 juntamente com governo Temer onde o carro elétrico ou a eletrificação da tração fica em segundo plano.
O papel que as montadoras (todas estrangeiras) definiu para o Brasil, é o de fiel depositário de uma tecnologia em desuso, o motor a combustão.
Após esse Projeto 2030, inúmeras montadoras passaram a produzir no Brasil, motores, caixas de mudança e peças para abastecer os países onde as linhas de montagem remanescentes ainda produzem essa tecnologia com data para proibição definida e data para a proibição de circulação desses veículos também. Em outras palavras estamos recebendo, linhas de montagem e fabricação do estado da arte dessa tecnologia em desuso., e o que é pior, muitas delas com financiamento do BNDES.
Será que a AGRALE tem as mesmas vantagens? Vale lembrar que a ANFAVEA teve um dos seus vice presidentes preso pela Operação Zelotes por negociar para o setor a isenção de impostos renovada por mais de uma vez. Os que comentam que não temos infra estrutura não devem conhecer o assunto nem o potencial que o Brasil tem para eletrificar a tração no Brasil. Vou citar algumas: das 14 formas de se produzir Hidrogênio o Brasil tem potencial para 13 delas, temos uma das maiores reservas de Terras Raras do mundo, temos a matriz energética mais limpa do planeta, somos o maior produtor de nióbio do mundo, é nacional o terceiro maior fabricante de motores elétricos do mundo, o pior índice de insolação do Brasil é 40% melhor que o melhor índice na Alemanha, somos grandes exportadores de minério de ferro, nosso parque siderúrgico é enorme, somos grandes produtores de alumínio, estamos avançados na tecnologia do grafeno, somos o terceiro ou quarto mercado de caminhões do mundo, somos o quarto maior fabricante de ônibus do planeta, o que não temos são políticos que não se deixam levar pelo “canto da sereia” dessa entidade. Vale dizer que quando se fala em “Carro Elétrico” deve-se considerar a eletrificação da tração dos demais modais como o marítimo, aéreo e ferroviário, todos andando a passos largos pelo mundo.

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Rafael 10 de fevereiro de 2023

Entendo a questão da importância do desenvolvimento do país porém, o Brasil está muito longe de oferecer infraestrutura para os carros elétricos, fora que esses carros elétricos dão uma falsa sensação de que estão contribuindo para a preservação do meio ambiente, o que não é verdade, e fora a disponibilidade desse produto, que mesmo nas regras atuais, é acessível apenas para um público mais seleto, imagine se aumentarem a tributação…

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Walsfor 10 de fevereiro de 2023

Carros elétricos sem troca de tecnologia é uma pegadinha. Faz bem a ANFAVEA. Ademais, carro elétrico é prejudicial ao meio ambiente, seja na fabricação seja no descarte. Vide o caso da Alemanha onde para se abastecer carro elétrico se queima carvão! Temos o melhor e mais tecnológico combustível do mundo: o álcool. Aliado ao hidrogênio, como propõe a Toyota, melhor ainda. Tomara que essa investida burra com carros elétricos acabe logo, como nas outras vezes. Não deu certo no passado e continuará não dando agora.

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Marco 11 de fevereiro de 2023

Qts asnice

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Walsfor 13 de fevereiro de 2023

A falta de argumento é uma característica interessante, alia-se à varias fontes ignóbeis ou mal formadas. Seu pai deve se ressentir muito disso em relação a vc.

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Marco 16 de fevereiro de 2023

Você envolveu família por um comentário que fiz. Feio da sua parte. Mas vou te responder da mesma forma. Meu pai, se estivesse vivo, teria MUITO orgulho de.mim só pelo fato de ter, aos 52 anos, ter construído uma boa mansão em Florianópolis -SC, pois sei que ele era uma pessoa trabalhadora que conseguiu a duras custas juntar um.bom patrimônio… patrimônio esse que eu mantive e continuei a aumentar. Não envolva nem coloque sentimentos em.jogo de pessoas que não tem como te responder, que estão.mortas. Mas vc vai amadurecer depois dessa msg tenho certeza. Ah, e continuo dizendo….a elétrico é uma coisa que a TOYOTA, sim a ” amada” Toyota de alguns, é totalmente contra isso pois sabe que o Japão NÃO tem como aderir a isso. É um caminho sem volta prós principais mercado do planeta ( Europa, América do Norte e China)….a Toyota é contra mas vai ter que entrar no jogo . Aliás, voltando ao assunto familiar, o seu pai tem orgulho de vc ? Com certeza que não ,pois já deve ter observado que vc é um cara que dá tiro no pé ou anda pra trás.

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Walsfor 16 de fevereiro de 2023

Não se trata de envolver família, como vc colocou de maneira pessoal. Se trata do seu desrespeito e falta de educação à vista de sua falta de argumento. ASNO é vc. E sabendo agora a sua idade, vejo que a sua postura jamais será diferente, não cresceu, continua com postura birrenta de uma criança malcriada. Vc não caberá nunca numa sociedade em que opiniões divergentes devem ser consideradas e contestadas de maneira profícua, porque só sabe bater o pezinho. Quanto à Toyota, por ser a maior montadora de veículos do mundo, um mundo que não deve ser habitado por vc dado seu desconhecimento, sabe bem das tendências e dos porquês de não investir no troço totalmente elétrico. Aliás, o maior mercado desta montadora são os EUA e não o Japão. Vai ler ou vai buscar referências com base argumentativa e venha para o mundo civilizado e adulto debater. PS: Nunca tive um Toyota, ainda.

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amarildo rossi papa 10 de fevereiro de 2023

Parabéns Toyota, essa sim pensa fora da Caixa.

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Marco 11 de fevereiro de 2023

Asnice demais….fazer um carro com motor a gasolina + outro motor elétrico juntos….mais manutenção futura e mais lixo

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yuri 10 de fevereiro de 2023

Para completar uma indústria soviética, nada melhor que um Governo do Proletariado S2

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MILTON QUADROS 10 de fevereiro de 2023

Esta é a sexta “onda” do carro elétrico, desde o primeiro elétrico alemão Em 1888, o Flocken Elektrowagen, criado por Andreas Flocken, passando pelo estadunidense Ford/Edison (o da lâmpada) de 1913. Se nesses 135 anos a tecnologia não se firmou por si só, provando sua viabilidade, querer fazê-lo com leis e marketing não adianta.
Apenas importar e gastar dinheiro público (sim, renúncia fiscal é gastar dinheiro público) enquanto se fecha e desestimula quem pode desenvolver, tais como a fábrica nacional de chips e o fazer cerco econômico a universidades e pesquisadores, ou ainda estimular importações sem transferência de tecnologias e investimentos na produção local é o que se pode fazer de pior. A viabilização do elétrico passa também pelo disponibilizção de infraestrutura de abastecimento, principalmente em produção, pois agora em 2022 vimos a China e os USA, na Califórnia, na recente onda de calor do Hemisfério Norte, pedindo que não de abasteçam os carros elétricos.

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Mário 10 de fevereiro de 2023

Parabéns, pelo seu comentário, simples e direto

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Daniel 10 de fevereiro de 2023

Onde eu assino?

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Josué 10 de fevereiro de 2023

Tambem acho prudente o Brasil não entrar nesta onda do elétrico por causa justamente das baterias que são carissimas. É o mesmo caso das impressoras jato de tinta quando adquirimos nova por um preço barato, mas temos que investir quase a metade do valor ao trocar um novo refil. Portanto só ricos vaidosos e imprudentes, é que pode se dá ao luxo de ter carros elétricos. Por enquanto o carro elétrico para o padrão dos brasileiros só será viável quando houver o desenvolvimento de uma bateria que custe no mínimo 1/10 do seu valor atual.

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Walsfor 13 de fevereiro de 2023

Concordo integralmente.

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Santiago 10 de fevereiro de 2023

Pra começar deveríamos investir nos hibridos-flex, em larga escala. Aprimorando e desenvolvendo cada vez mais esta tecnologia, em conjunto com as tecnologias a hidrogênio .
Elétricos a bateria??? Esquece!!! O processo de fabricação é altamente poluente; Não há políticas claras de reciclagem; E não existe produção sustentável de eletricidade para uma eventual frota de milhões e milhões de automóveis do tipo.

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Geraldo 12 de fevereiro de 2023

Falou tudo…simples assim

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Fábio Costa 9 de fevereiro de 2023

A ANFAVEA que se lixe e o carro elétrico também. A questão é o meio ambiente. Carros elétricos são descartáveis. Quem ira recompra-los? NÃO ADIANTA: carro elétrico é e sempre será pra quem tem e pode jogar dinheiro fora. O país das maravilhas não existe e o carro elétrico é uma utopia tal o tapete magico.

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Lincoln Lavrini 9 de fevereiro de 2023

Barreira alfandegária para carros elétricos só poderia sair da cabeça de brasileiro RETARDADO e de entidade RETRÓGRADA COMO ANFAVEA. Eita brazilzinho.

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Edmark Cabral 9 de fevereiro de 2023

É muito marketing ,muito mimi muito lengalenga. Carros elétricos no Brasil sem futuro.

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Luiz Correia 9 de fevereiro de 2023

Nenhuma novidade Boris. O Brasil sempre foi , e será o país do lixo , da corrupção e dos interesses. Era notório que isso iria acontecer. Brasil e os brasileiros são a escória do mundo.

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Anderson 13 de fevereiro de 2023

Quanta síndrome de vira-latas…

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José 13 de fevereiro de 2023

Infelizmente não é síndrome de viralata. As pessoas tendem a confundir preconceito, ou racismo com realidade. A realidade é essa e isso ninguém pode mudar nem colocar adjetivos.

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Reynaldo 9 de fevereiro de 2023

Como não pretendo comprar um elétrico, quero que se dane, somente rico pode comprar mesmo. Não vejo solução nos elétricos, prefiro pensar nos carros movidos a hidrogênio, tirados do álcool do qual nós dominamos. Motores que não sejam flex, puramente a álcool ou gasolina, para render mais e serem mais econômicos.

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Wilmar 9 de fevereiro de 2023

Tinha que acabar com esses órgãos de burrices, onde o que importa é ferrar o contribuinte. Enquanto pitros países criam órgãos de proteção ao consumidor no Brasil é o contrário. É vergonhoso dizer que é Brasileiro. Por isso que o país nunca terá o respeito dos outros países. Ai pergunto para que serve essa bosta de órgão? Para alimentar um munte de burros ignorantes que não sabem nem a diferença de um volante para uma late de lixo.
Acabem com esse órgão e deixe quem quiser comprar os carros elétricos, o que a anfavea tem que fazer ela não faz, melhorar a qualidade e diminuir o valor dos carros, para qua assim se gere empregos e melhore o país.

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Paulo 18 de abril de 2023

Prezado, a ANFAVEA não é um “órgão”, não tem como simplesmente acabar com ela. É uma associação criada pelas montadoras para defender seus próprios interesses. Isso é comum em qualquer economia de livre mercado. e há várias outras no Brasil e no mundo. No Brasil temos a ABIA (alimentos), ABIFARMA (farmacêutica), ABRINQ (brinquedos). ABIT (têxtil e confecção), etc. Todas fazem seus “lobbys” junto ao legislativo e executivo. Cabe ao governo (executivo) regular o mercado e defender o consumidor, parte mais fraca da relação.

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Gilberto 9 de fevereiro de 2023

Melhor os automóveis montados no Brasil voltarem a usar carburador, sem uso de eletrônica. Isso faria a alegria de muita gente graúda! E certamente, muitos consumidores pagariam ágio para furar a fila de espera das carroças. Esse é um país que nunca deu certo!

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José Luiz Correia 9 de fevereiro de 2023

Exatamente

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Waslon 9 de fevereiro de 2023

Com ou sem imposto os elétricos ainda não têm viabilidade econômica no Brasil. Por enquanto, é apenas modinha de endinheirado.

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Rodrigo 9 de fevereiro de 2023

A MÁFIA da Anfavea e do Inmetro já articulam para quebrar de vez as tímidas vendas de EVs no Brasil , mais uma vez querendo ganhar dinheiro fácil vendendo carroças a combustão a preços absurdos , já não basta os preços absurdos que os EVs tem que ser vendidos no Brasil graças aos impostos e Dolar altíssimos , a Máfia não quer dividir mercado c ninguem . Enquanto todos os países de primeiro mundo incentivam carros elétricos o Brasil da propinocracia vai dando um jeitinho de sabotar e boicotar qq tecnologia que ameace o lucro facil das pré-historicas montadoras tupiniquins e da corrupta petrobras . o PT continua sendo o PT , tudo p máfia das montadoras e a sobra do mundo para o consumidor final.

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Jo 9 de fevereiro de 2023

ANFAVEA só pensa no umbigo deles. Consumidor que se lasque.

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