EUA quer banir equipamentos e carros elétricos chineses de vez!
Depois de impor taxa astronômica para os carros produzidos na China, o governo americano pretende proibir o uso de software chinês
Depois de impor taxa astronômica para os carros produzidos na China, o governo americano pretende proibir o uso de software chinês
O movimento dos Estados Unidos para proteger sua indústria automotiva de ‘ameaças’ internacionais não é de hoje, mas agora seu governo está prestes a dar outro passo para barrar ainda mais as tecnologias e carros chineses. O Departamento de Comércio dos EUA está na iminência de proibir o uso de software e hardware chineses em veículos conectados à internet no país.
Essa iniciativa dá continuidade às medidas de restrição contra a China que começaram com a taxação excessiva que foi imposta em maio deste ano. O presidente dos EUA, Joe Biden aumentou em 4x a tarifa de impostos para importação de carros elétricos chineses, que passou a ser de 100%. Com isso, esses veículos estão custando o dobro do preço em território americano.
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Em setembro, segundo a Reuters, outros itens vindos da China também tiveram suas taxas aumentadas, dentre eles estão chips de células solares com tarifa de 50% e aço, alumínio, minerais e baterias de carros elétricos com 25%.
Agora, a provável nova medida deve seguir o mesmo caminho que levou ao banimento dos equipamentos da Huawei, empresa que produz smartphones, e à tentativa de bloqueio do TikTok. A justificativa para essa represália é que esses softwares e hardwares podem representar uma ameaça à segurança nacional, por isso o governo quer proteger a infraestrutura crítica do país de possíveis vulnerabilidades cibernéticas derivadas da tecnologia chinesa.
Dessa forma, o objetivo é evitar que softwares de origem chinesa em automóveis sejam usados como backdoor para espionagem ou mesmo sabotagem, uma crescente do governo. O conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, afirmou que esse tipo de tecnologia nos carros pode recolher muitas informações sobre o motorista.
Segundo o conselheiro, à medida que os veículos se tornam mais dependentes da tecnologia e da conectividade, “eles tornam-se alvos potenciais para ataques cibernéticos que podem comprometer dados sensíveis dos utilizadores ou, num cenário mais extremo, paralisar infraestruturas críticas em momentos de crise.” De acordo com Sullivan, se a medida se concretizar, ela vai estabelecer que “a partir de 2027, o software chinês será proibido em veículos conectados, enquanto o hardware será proibido a partir de 2030 ”.
Outra questão importante é que essa proposta não afeta apenas os veículos importados da China, mas também aqueles que, embora produzidos por fabricantes ocidentais, contenham software ou hardware de origem chinesa. De acordo com o Carscoops, o grupo comercial que representa empresas como GM, Toyota, VW e Hyundai disse que as empresas precisarão de tempo para fazer as mudanças necessárias de software e hardware para cumprir com qualquer proibição.
Antes da norma ser redigida de forma definitiva, será aberto um prazo de 30 dias para a apresentação de possíveis denúncias.
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