Ferrari 12Cilindri marca despedida dos motor V12 de Maranello
Com linhas inspiradas no 365 GTB/4 'Daytona', sucessor da 812 Superfast será o último modelo equipado com motor de 12 cilindros
Com linhas inspiradas no 365 GTB/4 'Daytona', sucessor da 812 Superfast será o último modelo equipado com motor de 12 cilindros
A Ferrari vai aposentar os motores V12. Em pleno 2024 não dá mais para defender os imensos blocos que queimam gasolina como se estivéssemos tomando um copão de Nescau.
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A Ferrari sabe que os motores a combustão ainda vão durar mais alguns anos, mas eles precisam encolher. Os primeiros passos já foram dados há 10 anos com a LaFerrari, que foi o primeiro modelo eletrificado da marca.
Depois vieram SF90 e 296 GTB, esta última com um V6 híbrido 830 cv combinados. Números superiores aos 800 cv da poderosa 812 Superfast.
E por falar em Superfast, a Ferrari acaba de apresentar sua sucessora, a 12Cilindri. Seu nome é um tributo ao consagrado V12 que é tão importante quanto a pintura vermelha e o Cavallino Rampante.
A 12Cilindri irá marcar o fim de uma era que teve início em 1947 com a 125S, primeiro carro da marca e que, claro, tinha um V12 sob o capô. E como se trata de uma despedida, esse motor é o mais puro suco de Ferrari.
A unidade de 6.5 litros mantém características pétreas como as bancadas em 65 graus e aspiração natural. Ou seja, é o mesmo motor da 812 Superfast. Afinal, no apagar das luzes não há porque desenvolver um V12 novinho.
No entanto, passou por ajustes. A potência saltou para 830 cv (a mesma da 296 híbrida). O pico chega em 9.250 rpm, um pouco mais alto que na Superfast. Já o torque é 69,1 kgfm. São cerca de 4 quilos a menos que na antecessora.
Mesmo assim, é um carro que acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e atinge velocidade máxima de 340 km/h. Números idênticos da 812.
O conjunto é completado pela transmissão de dupla embreagem e oito marchas F1 DCT, além de um pacote de assistentes eletrônicos de tração, diferencial, freios e estabilidade. Coisas que fazem com Enzo Ferrari se revire no túmulo. No entanto, a tração é traseira, como sempre deve ser em uma Ferrari.
O estilo da 12Cilindri tem inspiração no passado. Suas linhas tiveram como base a clássica 365 GTB/4 (Daytona), de 1968. Ela foi um gran turismo de 2+2, com imenso capô que marcou o fim dos faróis circulares e adotou um conjunto duplo, que primeiramente era protegido por um máscara acrílica e depois ganhou sistema escamoteável.
O visual enche os olhos, principalemte com os elementos do conjunto ótico, as saídas de ar do capô, o formato das janelas espia, assim como as ponteiras de escapamento e as lanternas duplas. Tudo isso envolvo em um desenho moderno
A Ferrari tem buscado resgatar sua identidade em seus projetos atuais. A própria 296 GTB teve sua silhueta inspirada na Dino 246 GT (que até então tinha sido o único modelo de Maranello com motor V6). A Roma também tem
Por dentro, o acabamento é impecável, com fibra de carbono, alumínio e couro. Mas sem as aspirações retrô da carroceria.
E como o tempo de mercado da 12Cilindri aparentemente não será longo, a Ferrari lançou o carro nas versões Berlinetta (fechada) e Spider (conversível). Geralmente as derivações abertas demoram um pouco mais. Mas o relógio está contra os V12.
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Óbvio que as 12 cilindros serão eternas
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Sinto muito jabá dos chineses