Fiat Marea: bomba ou injustiçado? Veja 5 argumentos para haters e fãs
Modelo sofreu com negligência dos proprietários e falta de capacitação dos mecânicos, mas custo de manutenção é ponto fraco
Modelo sofreu com negligência dos proprietários e falta de capacitação dos mecânicos, mas custo de manutenção é ponto fraco
Se é que um carro pode sofrer bullyng, a maior vítima é, certamente, Fiat Marea. Não faltam piadinhas e memes de internet relacionando o modelo a bombas e a problemas mecânicos. O resultado é que muitas pessoas que mal conhecem essa gama de veículos já a encaram como sinônimo de má-qualidade.
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O caso é que, apesar do grande número de detratores, existem também defensores ferrenhos: o Fiat Marea tem proprietários apaixonados, que formam um verdadeiro fã-clube. Em meio a esse clima de amor e ódio, o modelo acabou assegurando um papel polêmico no mercado brasileiro.
Mas, afinal, o Fiat Marea é um produto problemático ou ganhou essa fama injustamente? Talvez um pouco dos dois: conheça, primeiramente, alguns motivos que levaram o veículo a ser injustiçado.
Um dos argumentos mais utilizados pelos defensores é que a mecânica do Fiat Marea estava à frente do tempo: trazia tecnologias que não fariam feio nos carros atuais, mas que eram incomuns cerca de 20 anos atrás. E isso é, sim, verdade: os motores tinham quatro válvulas por cilindro e, na maioria da gama, utilizavam recursos de variação de abertura. Isso sem falar na versão esportiva (e topo de linha) Turbo.
Essas tecnologias são, atualmente, muito comuns, mas eram raridade quando o modelo chegou ao mercado: muitos dos mecânicos de então estavam acostumados a lidar com motores de duas válvulas por cilindro com comando único. Para piorar, algumas das operações de manutenção, como a troca da corria dentada, demandam ferramentas específicas, além de treinamento.
Se, por um lado, essas complexidades exigiam oficinas e mecânicos capacitados, por outro davam ao Fiat Marea um desempenho acima da média da categoria para os padrões da época, especialmente nas versões equipadas com os motores de 5 cilindros.
O 2.0 20V de aspiração natural rendia até 142 cv de potência e 18,1 kgfm de torque, enquanto o 2.4 20V atingia 160 cv e 21 kgfm. Já o 2.0 turbo chegava a 182 cv e 27 kgfm. Atualmente, esses números não impressionam mais, mas a comparação a outros sedãs da época indica o quanto eles eram significativos.
Na virada do século, o Toyota Corolla, então equipado com um motor 1.8, não passava de 116 cv e 15,7 kgfm. O Honda Civic do mesmo período, na versão mais potente, extraía 127 cv e 14,8 kgfm de uma unidade 1.6. Um Ford Focus Sedan 2.0 chegava a 130 cv e 18,2 kgfm. O modelo que mais se aproximava era o Chevrolet Vectra 2.2 16V, com 138 cv e 20,7 kgfm.
No caso do Fiat Marea Turbo, que detinha o título de automóvel mais potente do Brasil, o maior concorrente era o Volkswagen Golf GTI, cujo motor 1.8 20V rendia 180 cv e 24 kgfm.
Outro argumento ao qual os defensores do Fiat Marea recorrem é que as falhas mecânicas, quase sempre, são fruto de falta de manutenção. E eles também estão certos quanto a isso: muitos carros acabaram sucumbindo à falta de capacitação de algumas oficinas ou ao desleixo de certos proprietários.
O mecânico Jader Soares do Amaral Junior, sócio-proprietário da oficina multimarcas Afinauto, localizada em Belo Horizonte (MG), assegura que o Fiat Marea é sim um veículo durável, desde que bem-mantido. Ele aponta que um dos erros mais comuns de manutenção era a utilização de óleo mineral, em vez do sintético recomendado pelo fabricante. Vale lembrar que o lubrificante desempenha função fundamental para a vida útil de qualquer motor.
“Na época (cerca de 20 anos atrás), o litro do óleo sintético chegava a custar três vezes mais que o do mineral. E o motor de 5 cilindros precisa de 5 litros de lubrificante”, lembra o reparador. O resultado era a formação de borra, que pode levar ao colapso do propulsor. Erros de sincronização no momento de trocar a correia dentada também eram, segundo Júnior, relativamente comuns – e potencialmente catastróficos.
A linha Marea teve duas opções de motorização com quatro cilindros: 1.8 e 1.6, ambos com 16 válvulas. Eles acabam, indistintamente, sendo malvistos no mercado, mas têm manutenção bem mais simples.
O 1.8, que desenvolve 132 cv de potência e 16,7 kgfm de torque, é da mesma família de motores que originou as unidades de cinco cilindros, batizada de Pratola Serra, em alusão à cidade em que eram produzidos, no sul da Itália. Tal qual os irmãos maiores, esse propulsor também exige gabaritos e ferramentas específicas para determinados serviços, como a troca da correia dentada.
Porém, segundo Júnior, o mero fato de essa variante ter um bloco bem menor e, consequentemente, ocupar menos espaço no cofre dianteiro, já faz toda a diferença na hora de realizar a manutenção.
Já o 1.6 16V é o mais tranquilo de todos: trata-se de um motor de uma gama distinta, conhecida pelo nome comercial de Toque – mais especificamente Hi-Torque no caso da versão que equipou o Fiat Marea, que dispunha de medidas diferentes no curso e no diâmetro dos pistões, para melhorar as respostas em baixa rotação. Não há coletor de admissão de geometria variável, tampouco variador do tempo de abertura das válvulas.
Menos tecnológico e eficiente do ponto de vista energético, esse motor rende 106 cv e 15,4 kgfm. Por outro lado, isso o torna apto a reparadores com menor capacitação técnica. O 1.6 permaneceu pouco tempo na linha Marea (só entre 2005 e 2007), mas variantes dele equiparam vários outros veículos Fiat, incluindo a gama Palio, o Doblò, o Brava e até o Linea (nesse caso, já com a cilindrada ampliada para 1.9): nenhum deles é chamado de “bomba”.
As peças mecânicas para a linha Marea não são baratas, principalmente nas versões com cinco cilindros. Porém, ainda é possível encontrá-las no mercado de reposição. Trata-se de um ponto favorável para um modelo que teve baixos números de produção – segundo a Fiat, a fábrica de Betim (MG) contabilizou apenas 54.799 unidades do Sedan e 14.700 da perua Weekend – e que já saiu de linha há nada menos que 14 anos.
Júnior explica que acabou se formando uma rede de peças paralelas para o modelo, sendo que parte delas é de boa qualidade. De acordo com o mecânico, também é possível encontrar, até hoje, alguns componentes originais, ainda que por preço mais elevado. Desse modo, dificilmente algum Fiat Marea permanece parado na oficina por falta peças.
Um motor de cinco cilindros proporciona uma experiência de direção bem diferente para o motorista. As vibrações, por exemplo, são menores que num similar de quatro pistões. O ronco também é mais agradável. Em relação a um propulsor de seis cilindros, a vantagem está na possibilidade de extrair números parecidos de potência e torque de um bloco mais compacto e leve.
O Fiat Marea foi, até hoje, o único automóvel nacional com esse tipo de arquitetura mecânica, que não é das mais comuns. Porém, alguns veículos que chegaram ao Brasil via importação já ofereceram motores de cinco cilindros, como o 2.5 da antiga geração do Volkswagen Jetta, nas configurações Sedan e Variant. Audi e Volvo também já comercializaram modelos com propulsores de tal gênero no país.
Pois bem, esclarecidas as injustiças atribuídas ao Marea, é hora de conhecer os defeitos do modelo da Fiat. Afinal, alguns problemas, principalmente no pós-venda, contribuíram para manchar a reputação dele no mercado nacional.
Lembra-se daquela história de que o Fiat Marea exige capacitação e ferramentas dos reparadores? Pois então, isso cobra, literalmente, um preço: o modelo tem um custo de manutenção elevado para o segmento no qual está inserido. Proprietários de Corolla, Civic, Focus e Vectra da mesma época (para ficar com os exemplos já mencionados anteriormente) podem até dispor de menor desempenho, mas costumam ter menos prejuízos no caixa da oficina.
Se, por um lado, as versões equipadas com os motores 1.6 e 1.8 não chegam a assustar nesse sentido, unidades movimentadas pelos propulsores de cinco cilindros têm custos de manutenção dignos de carros de categorias superiores.
Júnior esclarece que boa parte do problema está na acessibilidade às peças, pois praticamente não há espaço sob o capô. Isso dificulta a reparação não apenas do próprio motor, mas também dos periféricos. “Pode ser necessário desmontar uma série de componentes para acessar uma simples mangueira, por exemplo”, relata o mecânico.
Consequentemente, só os custos com mão-de-obra já são responsáveis por boa parte na conta da oficina. Além disso, Júnior conta que os preços de componentes para esses motores, que, vale lembrar, são importados, também eram mais elevados que em qualquer sedã médio da concorrência, embora essa diferença tenha diminuído com o passar do tempo. “Na época em que esses carros eram novos, um kit original de peças tinha valor absurdo”, pondera.
Nunca foi tarefa exatamente fácil encontrar mecânicos com expertise no motor de cinco cilindros e 20 válvulas do Fiat Marea. A necessidade de capacitação e de gastos com ferramental até hoje desestimulam parte dos profissionais: pesa o fato de o modelo ter vendido pouco, o que faz com que alguns reparadores não vejam mercado suficiente para justificar tais investimentos.
Nos grandes centros urbanos, é possível localizar boas oficinas especializadas no Fiat Marea. Mas a situação é mais delicada nas cidades do interior: em alguns casos, a falta de concorrência faz com que os poucos reparadores habilitados cobrem preços desproporcionais pela manutenção.
O propulsor de 5 cilindros constitui uma espécie de paradoxo para o Marea: ao mesmo tempo que se tornou um diferencial que até hoje atrai fãs, é o maior responsável pelo custo de manutenção elevado. Júnior avalia que a própria Fiat poderia ter mitigado esse lado negativo: ao equipar um modelo de porte médio com um motorzão posicionado na transversal, o fabricante deveria ter previsto as dificuldades de reparação e adotado soluções para minimizá-las.
Um dos procedimentos de manutenção mais trabalhosos é a troca da correia dentada. Júnior destaca que é necessário desprender o motor dos coxins e deslocá-lo, junto com a caixa de marchas, até abrir espaço suficiente para manusear a correia e as polias. Para ele, poderia existir um mecanismo para simplificar essa operação. Outra alternativa seria a Fiat ter equipado o motor do Marea com uma corrente de comando, que não exige substituição periódica.
Vídeo de treinamento mostra, passo a passo, o procedimento de troca da correia dentada: assista!
Mais um ponto que merecia melhor solução, sob a ótica de Júnior, é a lubrificação do motor. “As galerias internas (para passagem do óleo) são estreitas”, constata o mecânico. Ele pondera que, se fossem mais largas, o propulsor poderia ser mais resistente a maus tratos. Um problema relativamente comum, nesses casos, é a formação de borra: ela tende a surgir quando os proprietários descuidam dos prazos de troca do lubrificante ou utilizam combustível adulterado.
Relatos de problemas envolvendo os serviços de pós-venda da Fiat não eram raros depois que o Marea deixava as concessionárias. Uma das falhas mais famosas era o prazo de troca de óleo inadequado, estipulado pelo próprio fabricante. Nas primeiras unidades, que chegaram ao mercado em 1998, o plano de manutenção prescrito pelo manual do proprietário determinava a substituição do lubrificante em até 20.000 km.
A Fiat simplesmente manteve a recomendação prevista para o mercado europeu, onde a linha Marea também era vendida. Ocorre que, para o Brasil, esse prazo era inapropriado. Além das especificidades climáticas, há diferenças na gasolina: a formulação do combustível nacional era pior duas décadas atrás e, para completar, a adulteração já era prática comum entre os donos de postos.
Resultado: alguns proprietários que fizeram aquilo que, em tese, é certo (seguir as recomendações do manual) sofreram com problemas sérios nos motores de seus veículos. O mais comum, como descrito logo acima, era o surgimento de borra, processo no qual o óleo transforma-se em uma espécie de graxa: se esse mal não for descoberto precocemente, não há salvação da retífica.
Na época, reclamações de alguns proprietários indicavam ainda treinamento inadequado para mecânicos da rede autorizada. Houve relatos de montagem incorreta de componentes, incluindo a já citada correia dentada, dentro das próprias concessionárias. No que diz respeito ao pós-venda, é impossível dissociar o produto das falhas do fabricante.
Justa ou não, a má-fama colocou o Fiat Marea em uma posição comercial bastante difícil. Rejeitado, o modelo sofreu acentuada desvalorização: com valor de mercado abaixo da média e custo de manutenção inversamente proporcional, os exemplares do Sedan e da Weekend foram sendo cada vez mais negligenciados pelos proprietários. Devido à falta de cuidado, muitas das unidades que ainda circulam pelas ruas acabaram, de fato, se transformando em bombas.
Júnior salienta que retificar um motor Fiat de cinco cilindros do Marea não costuma sair por menos de R$ 15 mil. Esse valor supera o do próprio veículo em cerca de duas vezes. Não por acaso, está cada vez raro encontrar veículos em bom estado entre os sobreviventes. Quem deseja comprar um deles deve redobrar o cuidado e a paciência.
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Excelente carro se bem cuidado, ou seja, requer um proprietário que reúna condições de fazer a manutenção adequada.
Alguém pode responder se é possível usar a medida 205/55 R15 no aro original do MAREA ELX 2.4 20 V 2002
YENHO UMA marea Weekend ano 2.000 1.8 SX porém com tudo da Hlx,sou segundo dono, motor foi feito com 160.000 km,agora está com 240.000km é só alegria, não dá problema,é só cuidar com carinho,tróco óleo com 5.000 km e o resto é manutenção normal amo minha Marea .
A Fiat sempre esteve à frente das outras marcas no Brasil e nunca teve medo de ousar. Criticam, esperam pra ver o sucesso e depois correm atrás para copiar. É sem dúvida a melhor marca de carros no Brasil. O Tempra, por exemplo, é um dos carros mais belos do mundo, na minha opinião.
Difícil ver alguém que sabe disso, sempre vi a Fiat bem à frente, e só recebe críticas negativas, sou fieteiro, dentro deles tenho um tempra. Excelente
o marea bom é aquele que o cara pos motor de monza 2.0 álcool carburado… Esse aguentava cacete sem reclamar, e fazia manutenção lá no zé-das-couve
Todos dizem que é bomba, mas só quem tem sabe o amor de cada acelerada. Segue vídeo do meu fiat marea https://www.youtube.com/watch?v=BAjpfwu3BAE
Mares é um carro espetacular, e até hoje moderno se comparado aos Chevrolet da atualidade, esses sim verdadeiras bombas sobre rodas.
Sofro buling diáriamente ,mas não tô nem ai, porque o prazer de andar no meu 99 azulão,sei que é pra poucos e só quem tem mareia sabe do que estou falando.
Verdade tenho uma mareia 1998 cor chumbo carro top só tem que tomar cuidado com o mecânico que põe às mão nela caso tenha que fazer algum concerto
Fiat Marea o melhor carro que apareceu no Brasil, tenho duas Mareas desde zero Km, nunca me deram nenhum problema. A má fama é causada por proprietários irresponsáveis com a manutenção e que deixam o carro se desmanchar constantemente. Os Fiats Mareas precisam de bons motoristas que cuidem bem do carro. Via de regra quem destroe os carros são os próprios motoristas.
Tenho uma weekend HLX 99 funcionado todos seus opcionais sinceramente acredito q eu fique com ela para relíquia carro mto bom de andar sem falar na potência pode até ser caro para trocar um kit de correias e tensores e uma troca de óleo mas vale cada centavos
Marea não é carro pra Zé ruela que não cuida. Tem que procurar por um já em bom estado e investir mais um pouco pra ficar zerado e NUNCA terá problemas ainda mais hoje em dia com internet video oficinas especializadas com capacidade de atender um carro desse nível e muitas peças disponíveis. Só fala mal quem não teve e nunca andou ou leva laço na rua pra um Marea “velho” kkkk.
Com o primeiro Marea, rodei 100 mil Km, tirei zero e nunca tive problemas de mecânica,exceto os desgastes normais.O problema é que a fábrica recomendava óleo sintético e a maioria utilizava o normal por questões de custo,e o motor batia. O segundo Marea rodei 45milK tbm sem nenhum problema. A questão é e sempre será , a correta manutenção. Viva o Marea.
Fiat Marea é raça o resto é fumaça, quando passa um Fiat Marea na rua várias pesssoas torcem o pescoço para ver a verdadeira máquina passar.
Bomba na minha modesta opinião, são motores turbo cujo bloco sequer aceita uma retífica. Tem motor Fivetch que já passou de duas retíficas.
Ouve em primeiro lugar uma falha da própria fiat em recomendar um prazo de troca de óleo longo para um país tropical. o ideal seria 10.000 km em vez de 20000 km ocasionando borra e quebra. Mas o grande problema do carro que tive o prazer de dirigir novo embora não era meu é um só, o brasileiro que não gosta de gastar com manutenção e colocava óleo mineral e leva o carro em qualquer esquina pra arrumar desde q fique barato. Tenho a certeza q os carros turbo de hoje não vai ser diferente a começar pelo óleo inadequado vão virar tudo bomba pode esperar. Já o Marea na mão certa é Nave.
Mas a Bugatti está querendo comprar a FIat e com certeza acabará com o VIvace por pura inveja da Familia Bugatti… tome cuidado ao elogiar demais sua coleção VIvace
Um dos melhores carros produzidos no país pela Fiat, o povo que não sabe ter um carro desses. O Marea só perde na época dele pro Omega que tbm foi um carrão.
Os relaxados sem conhecimento de mecânica difamaram o Fiat Marea por pura incompetência automotiva.
Tenho um Mares 1.6 16 válvulas
Só alegria 2007 um conforto e um dinâmica a frente de muitos pé duro atuais nas mãos de pessoas desencontradas que reforçam elogios e difamação do Fiat Mares.
Gente não tomei remédio hoje, acho que nem ontem.
Pra quem gosta de lixo é um prato cheio.
Corre para não perder o busão…
Já tive Porsche, Mitsubishi e Mercedes, mas depois que dirigi um Kwid Zen, eu descobri o prazer de ter um belo possante. Ergonomia, potencia e velocidade. Anda igual um Mustang e consome igual a uma Biz.
Tudo bem sobrinho?
Pra quem beira o analfabetismo em conhecimento automotivo Marea nem deveria ser citado por tais pessoas,esses haters tem que andar é de carroça…
Qualquer carro mais avançado e tecnológico exige manutenção preventiva e adequada e, esse, é o maior problema de grande parte dos brasileiros…
O cara compra um carro mais avançado e esquece que precisa de manutenção correta… tenham a certeza que, daqui a alguns anos, todos esses Turbo atuais se tornarão “bombas”, não por causa do carro em si, mas por causa de grande parte de seus proprietários que não fara a manutenção correta e passarão a falar por aí que o carro não presta…
Sou o feliz proprietário de um Brava HGT 1.8 16v 2000, uma Marea Weekend HLX 2.4 20V Aut 2003 e um Marea HLX 2.4 20V Aut 2005, completamente originais.
Todo mundo baba quando saio com eles pela originalidade e estado de conservação, afinal, Marea zoado e descaracterizado é fácil de encontrar, original e bem cuidado, não…
Por tudo o que já sofreu, esses carros merecem todo o carinho na preservação, não só pelo belo carro que é, mas pela raridade que está se tornando.
O Marea foi um carro muito à frente do seu tempo, até hoje possui recursos que muitos carros atuais não tem e, quem for inteligente, vai preservar original, justamente pela raridade que está se tornando… se hoje já é difícil encontrar um inteiro e original, imaginem daqui a mais alguns anos…
Só quem andou é cuidou, sabe o prazer que o ronco dos cinco cilindros causam.
Quer gastar pouco, compre um Fusca… Agora, trate mal um Audi, BMW, Mercedes, Volvo, Porsche, Ferrari e Lamborghini e, tenha a certeza, que terá uma bomba atômica nas mãos…
Para ser mais pé no chão, seja relapso com a manutenção de qualquer um desses Turbo atuais, principalmente os de Injeção Direta que, por causa da nossa “maravilhosa” gasolina, sofrem mais com carbonizacao e, tera uma outra bomba atômica nas mãos.
Carro é máquina e, qualquer máquina, manutenção é necessária!
Concordo plenamente, Tenho uma Marea Weekend 98 2.0 20v, que tesão o carro, quase 12 anos em minha mão seguramente o maior problema é achar profissional gabaritado e que cobre valor justo para manutenção dele.O resto que consideram como um péssimo carro pode ver que é papo de preguiçoso, zezim pirraça papagaio repetente do que ouviu falar, hater invejoso ou porcão nos cuidados, aqueles que gostam de rodar até queimar todas as lâmpadas sem trocar…
Você acompanha o serviço de troca de correia dentada do seu carro? Pois não é todo mecânico que deixa acompanhar o serviço.
No meu, só na concessionária, quabdo o chefe da oficina (q é meu amigo) tem tempo para acompanhar !
O pior que pode ocorrer para quem compra um carro é a falta de mão-de-obra capacitada.
Comprei um Onix 1.4-L ano 2019 – 0 km em Dezemnbro/2019, pois tive medo de comprar o novo Onix turbo de 3 cilindros, devido a ser novidade este motor na GM e por terem explodido dois motores na época.
O dono oficina que sou cliente me disse que eu fiz bem em comprar este carro, pois ele não quer mexer em motores 3 cilindros pois exige mão de obra especializada e ferramental caro.
Imagina como serão as futuras bombas 3 cilindros para trocar a correia dentada… e se o dono usar óleo errado e combustível batizado. O que adianta ter um motor moderno se é difícil achar mecânico que saiba mexer? Já peguei cada mecânico picareta que roubou até gasosa, para achar esta oficia que sou freguês foi difícil.
Vejam abaixo o artigo do Autopapo sobre o caso dos dois novos Onix que falei acima:
Onix: por quê o motor explode e o carro pega fogo?
Um problema grave pode ter sido provocado por um fenômeno simples, chamado – popularmente – de “batida de pino”
Cara fala sozinho e comenta o próprio Post
Hahahahahahahaha
Isso é que é querer se auto afirmar
Hahahaha
“PATETA COMPRA ONIX 4 CILINDROS”
Qundo você for trocar a correia dentada do seu 3 cilindros posta aqui o preço ou se ficou bom o serviço. Você tem car de quem compra carro 0 km e vende quando acaba a garantia. Carro de primeiro dono é bom, a bomba é do segundo dono!
Troca de mecânico. Esse aí parou nos anos 80.
Sou um feliz proprietário de um Brava HGT 1.8 16v 2000, uma Marea Weekend HLX 2.4 20v Aut 2003 e um Marea HLX 2.4 20V Aut 2005, completamente originais.
Todo mundo baba quando saio com eles pela originalidade e estado de conservação.
Qualquer carro mais avançado exige manutenção preventiva e adequada.
Nos meus, troca de óleo Petronas Selenia 15w40 a cada 5000 KM ou 1 ano e revisões periódicas.
São extremamente confortáveis, completos, muito bem acabados e “estilosos”, tanto interna como externamente.
Infelizmente, a maioria dos brasileiros é relapso com a manutenção e preferem meter o pau e muitos carros excepcionais… tenham a certeza que todos os Carros Turbo atuais vão se tornar bombas a alguns anos, justamente pela falta de manutenção adequada e pelo fato de algumas pessoas acharem que, por ter a palavra Turbo, devem arrancar nos semáforos como se estivessem em uma largada de Fórmula 1 que que podem rodar a 300 km/h constantemente, sem fazer a manutenção correta…
Enfim, o Marea é um baita carro é só quem andou é cuidou de um, sabem o prazer que o ronco dos cinco cilindros causam.
Fora isso, é só constatar a quantidade de vídeos absurdos publicados com pessoas jogando a rotação a 7000 ou 8000 RPM até o motor estourar… nenhum carro de rua foi feito para resistir a tantos idiotas.
Pelo que é e pela raridade que está se tornando, quem for inteligente, vai preservar, pois Marea zoado e descaracterizado é fácil de encontrar, original e bem cuidado, não…
Marea é vida, Marea é paixão.