Fiat Palio é rebaixado em teste de segurança [Vídeo]
Segundo María Fernanda Rodríguez, Presidente do Latin NCAP, o programa busca alcançar o mesmo nível de segurança exigido em outros países
Segundo María Fernanda Rodríguez, Presidente do Latin NCAP, o programa busca alcançar o mesmo nível de segurança exigido em outros países
O Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP) divulgou hoje os resultados dos testes de colisão do Fiat Palio. O modelo recebeu apenas uma das cinco estrelas, caindo na classificação se comparado aos anos anteriores. O Palio já havia sido testado pelo Latin NCAP em 2014 e 2015, quando recebeu três e quatro estrelas, respectivamente.
A nova pontuação, no entanto, não se deve a alterações no modelo, mas em novas exigências da instituição, que se baseia nos protocolos de testagem aplicados na Europa. Assista ao vídeo do teste, publicado pelo Latin NCAP:
Desde janeiro deste ano, o órgão passou a incluir o impacto lateral entre as simulações de colisão. Nele, o Fiat Palio apresentou proteção classificada como “pobre” para a região do peito do motorista, o que teria levado à nota baixa. Segundo o critério de avaliação do Latin NCAP, um desempenho baixo na proteção de regiões vitais em qualquer um dos testes será a nota mínima para o veículo como um todo.
O Latin NCAP também avaliou o o BYD F0, primeiro modelo da marca chinesa submetido aos testes. Na estreia, levou zero estrela para adultos e uma para crianças. A versão básica testada não possui airbags e não é vendida no Brasil. A falta do equipamento resultou em elevado perigo para os adultos, ainda que a estrutura seja considerada estável. Para o ocupante infantil a nota foi de apenas uma estrela.
Os agravantes foram: falta de cinto de três pontos para todos os passageiros, poucas instruções no manual sobre proteção infantil e baixa pontuação na instalação de Sistemas de Retenção Infantil (SRI). Como a nota foi zero no impacto frontal, não foi realizado teste lateral.
O mau desempenho em testes de segurança não é novidade para a América Latina. Há um atraso na legislação de segurança automotiva se comparada a países desenvolvidos, o que fica bem ilustrado pela situação do airbag. Obrigatório para todos os veículos comercializados no Brasil a partir de 2014, o item já era mandatório nos Estados Unidos desde 1998.
Segundo María Fernanda Rodríguez, Presidente do Latin NCAP, o programa busca alcançar o mesmo nível de segurança exigido em outros países.
“Como consumidores, pedimos que os governos e fabricantes trabalhem junto conosco e com outras organizações para conseguir democratizar a segurança nos automóveis, para todos os países poderem oferecer os mesmos níveis de segurança a todos os habitantes da região, iguais aos níveis oferecidos na Europa, no Japão, na Austrália e nos EUA”, declarou em comunicado oficial.
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