Fiat lança Pulse e Fastback híbridos partindo de R$ 125.990
Stellantis dá início ao projeto Bio-Hybrid com motorização híbrida leve para os SUVs italianos, mas chegará ao elétrico nacional até 2030
Stellantis dá início ao projeto Bio-Hybrid com motorização híbrida leve para os SUVs italianos, mas chegará ao elétrico nacional até 2030
A Fiat acaba de lançar as versões híbridas de Pulse e Fastback, que partem de R$ 125.990. A dupla dá início ao projeto Bio-Hybrid, da Stellantis, que pretende eletrificar toda sua gama gradativamente até chegar ao seu primeiro carro 100% elétrico nacional.
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Tanto o Pulse, como Fastback, passam a contar com sistema híbrido leve nas versões Audace e Impetus, equipados com motor Turbo 200 1.0 de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Agora o bloco passa a contar com o módulo BSG, que substitui alternador e motor de arranque, além de fornecer torque em situações específicas.
Esse motor elétrico de 3 kW (4 cv) é alimentado por uma pequena bateria de lítio, instalada abaixo do banco do motorista. Ela é compacta e leve, segundo os executivos com peso próximo de uma bateria 12V comum (que gira em torno de 15 kg). Sua carga é pequena e a energia entra em ação em situações como baixas velocidades constantes, tal como atuar em condição de motor frio (quando há uma queima irregular do combustível com índices maiores de emissões).
Segundo os engenheiros da Fiat, o objetivo não é entregar performance com o sistema T200 Hybrid, mas redução de emissões e o principal: economia de combustível. A Fiat projeta uma economia média na casa de 10% a 12% com uso de etanol, mas que pode chegar a 20%.
Na prática, os executivos querem dizer que o consumidor pode abastecer o carro com etanol e ter o mesmo consumo como se estivesse abastecido com gasolina. Ou seja, é pagar menos para rodar o mesmo que rodaria com combustível fóssil, tradicionalmente cerca de 30% mais caro, principalmente no trânsito urbano, onde o motorzinho elétrico é mais exigido. E com o uso de etanol, há neutralização de emissões, o que faz parte do planejamento da Stellantis.
Combustível | Urbano | Rodoviário |
---|---|---|
Etanol | 9,3 km/l | 10,2 km/l |
Gasolina | 13,4 km/l | 14,4 km/l |
Combustível | Urbano | Rodoviário |
---|---|---|
Etanol | 8,9 km/l | 9,8 km/l |
Gasolina | 12,6 km/l | 13,9 km/l |
Para os demais modelos equipados com a unidade T200, como a picape Strada e os franceses 208, 2008, C3, C3 Aircross e Basalt, a eletrificação chegará mais tarde. A opção de acesso do Fastback também manterá o motor 100% térmico.
Mas por quê o T200 Hybrid e não um híbrido completo, como o Corolla? Segundo os executivos da Stellantis, o grupo já conta com tecnologia para construir híbridos completos, híbridos plug-in e elétricos.
No entanto, é preciso tornar a tecnologia acessível para o consumidor e fomentar a cadeia de fornecedores. Para se ter uma ideia, no Pulse e Fastback T200, apenas a bateria de lítio é importada. O módulo BSG é feito localmente. Caso fosse um modelo 100% elétrico, o carro seria praticamente todo importado.
Com o aumento da demanda, a Stellantis quer ampliar sua base de fornecedores para o segundo passo, que será o híbrido completo, como Corolla. Mas ainda há o fator preço. Um híbrido completo custaria pelo menos R$ 20 mil a mais.
Para instalar o novo sistema híbrido leve, a Fiat reajustou as versões em R$ 2 mil. Confira os valores:
Modelo | Versão | Preço |
---|---|---|
Pulse | Audace T200 Hybrid | R$ 125.990 |
Pulse | Impetus T200 Hybrid | R$ 140.990 |
Fastback | Audace T200 Hybrid | R$ 151.990 |
Fastback | Impetus T200 Hybrid | R$ 161.990 |
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Cara, no seu site só tem anúncio de tigrinho, golpe e pirâmide.
Pode isso Arnaldo?
Os tais hibridos “leves” são como os tais suvs “compactos”:
– pero que si, pero no mucho…
O uso comercial de certas designações, para vender certos produtos que não o são exatamente, é um flagrante desrespeito ao consumidor. E pior, amplamente permitido pela legislação vigente.
Isso precisa ser corrigido e disciplinado. Não pode continuar assim.
É um híbrido leve, mas beeeeem leve mesmo. Achei os números de consumo com etanol bem modestos, pouca coisa melhor que a versão a combustão tradicional.
A Fiat como sempre, já vem trazer novos movimentos ao mercado… Mas o mérito de híbrido leve pertence ao Kia Stonic, mas a Kia não pega no Brasil de jeito nenhum. Não sei o porquê.
Uai, Jabulas, o Corolla não é um híbrido leve também?
Não.
Fala, José Maria! Tudo certo? O Corolla é híbrido pleno, pois tem bateria de maior potência e é capaz de tracionar as rodas sem o auxílio do motor a combustão, mesmo que seja em situações muito específicas.