A marca de compactos da Geely, Geome, apresenta hatch compacto que será rival direto do BYD Dolphin no Brasil
O BYD Dolphin e sua variante de entrada Dolphin Mini é o carro elétrico mais vendido do Brasil. A dupla orbita num patamar de preços entre R$ 120 mil e R$ 160 mil e conta com publicidade massificada em novelas e programas de auditório.
Mas o Dolphin ganhará um concorrente em breve, o Geome Starwish. Trata-se de um hatch compacto de uma das marcas do grupo Geely. Simpático, com linhas suaves, o modelo oferece espaço interno semelhante ao de um Volkswagen Polo, com cerca de 4,15 m de comprimento e pouco mais de 2,65 m de distância entre-eixos.
VEJA TAMBÉM:
Além do visual simpático, o carrinho é muito bem acabado, com apliques de painéis iluminados e revestimento dos bancos em couro. A lista de equipamentos conta com assistentes de condução, quadro de instrumentos digital, climatização eletrônica, assim como um imenso multimídia, bem ao gosto do consumidor chinês.
Entre as configurações do carrinho, que tem preço inicial de 70 mil Yuans (R$ algo em torno de R$ 54,5 mil), há versões com motor (traseiro) de 80 cv e 13 kgfm de torque, alimentado por baterias que prometem até 310 km de autonomia (no modo chinês). Mas também há uma versão mais sofisticada com motor de 117 cv e 15 kgfm de torque, capaz de rodar até 410 km com uma carga.
Sua chegada ao Brasil ainda não tem data definida e muito menos detalhes de sua configuração. Mas uma fonte sinalizou que o modelo está nos planos da Geely.
A marca retornou ao Brasil há poucas semanas como o SUV EX5, um primo mais modesto do Volvo EX30 e EC40. A Geely se associou à Renault e anunciou que deverá produzir carros no mercado brasileiro no Complexo Industrial Ayrton Senna, de onde saem os carros da Renault.
O casamento é mais que oportuno uma vez que a Renault se prepara para iniciar sua operação eletrificada no Brasil e trabalha em uma nova família de produtos, como a nova Oroch e uma versão de sete lugares do Duster, ambos com opção de motorização híbrida.
Para a Geely, é uma forma de retornar ao país com uma base de apoio mais robusta. Uma possível produção local potencializaria uma batalha entre Geely e BYD no segmento de entrada de elétricos, algo que poderia ser positivo para o mercado, como a abertura das importações nos anos 1990 que obrigou as “quatro grandes” saírem da inércia.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
![]() |
![]() |