Híbrido flex da Honda poderá ser um dos mais econômicos do país
A japonesa confirmou que está desenvolvendo uma mecânica híbrida flex para os carros nacionais, adiantamos como ela será
A japonesa confirmou que está desenvolvendo uma mecânica híbrida flex para os carros nacionais, adiantamos como ela será
Em 2024 a Honda anunciou seus investimentos para o Brasil para os próximos anos. Um dos pilares desse aporte é a criação de uma motorização híbrida flex para a gama nacional, que a marca já adiantou ser com o sistema e:HEV.
Essa tecnologia já é oferecida no Brasil com os carros importados da marca. Nesses modelos movidos apenas a gasolina o sistema e:HEV trabalha com um motor 2.0 aspirado, na linha nacional ele será usado com um 1.5 flex e deverá ser ainda mais eficiente.
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Em outros países já existem versões híbridas do City, HR-V e de outros compactos da marca, como o Fit, usando esse e:HEV 1.5. Vamos adiantar como ele funciona e seus principais atributos para essa fase de carros híbridos nacionais.
Os carros híbridos plenos e alguns plug-ins usam os motores elétricos e a combustão trabalhando de forma alternada ou em conjunto. No uso urbano, por exemplo, os dois podem ajudar a tracionar.
Com o e:HEV a Honda buscou colocar cada tipo de propulsão trabalhando apenas onde são mais eficientes. Em baixas velocidades é o motor elétrico que fica por conta de tracionar o carro. O motor a combustão só entra em ação como gerador para a pequena bateria do sistema híbrido.
Em velocidades mais altas, acima de 90 km/h, o motor elétrico deixa de ser eficiente e passa a consumir muita carga da bateria. Aí o motor a combustão entra em ação tracionando as rodas.
O pulo do gato da Honda está em eliminar o câmbio, que gera perdas mecânicas e aumenta o consumo. O motor é ligado às rodas de forma direta através de uma embreagem. Assim ele consegue maior eficiência.
No Honda HR-V vendido na Europa é utilizado um motor elétrico de 131 cv e 25,8 kgfm, o que garante a agilidade no uso urbano. O 1.5 aspirado do híbrido rende 107 cv e 13 kgfm.
O motor a combustão do híbrido trabalha no ciclo Atkinson, por isso rende menos que o da versão a combustão. Quando virar flex no Brasil poderá ganhar uma força adicional.
Segundo a Honda europeia, o HR-V e:HEV acelera de zero a 100 km/h em 10 segundos e atinge 170 km/h de máxima. O 1.5 turbo seguirá sendo a opção de quem gosta de acelerar.
A média de consumo urbano no ciclo europeu é de 21,7 km/l na cidade e 24,3 km/l na estrada. O tanque de combustível é de 40 litros, o que garante 868 km de autonomia urbana.
A bateria do sistema híbrido da Honda é de 1,3 kWh, por isso o carro pode rodar como elétrico sem ligar o motor a combustão como gerador por poucos quilômetros. Em compensação, ela é leve e compacta, o que aumenta pouco o peso do carro. O HR-V E:HEV pesa 1.380 kg, 79 kg a mais que o modelo 1.5 aspirado nacional.
A Honda não especificou durante seu anúncio oficial sobre quais carros serão híbridos. O mais garantido de ser eletrificado é o HR-V, já que a rival Toyota está preparando o Yaris Cross Hybrid para competir nesse segmento.
O sistema híbrido e:HEV aliado ao motor 1.5 aspirado possui a vantagem de já equipar toda a linha de compactos da Honda. Ele poderá ser usado também na linha City e o novo WR-V.
Independente do carro que será híbrido, a Honda poderá ter em seu portfólio alguns dos mais econômicos do país. Vai depender da calibração do motor flex.
Esses eletrificados nacionais deverão chegar a partir de 2026. Para 2025 a Honda confirmou apenas o WR-V, apenas a combustão.
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