Usamos inteligência artificial para recriar carros nacionais
Avaliamos dois serviços de inteligência artificial que gera imagens para criar versões alternativas de carros nacionais
Avaliamos dois serviços de inteligência artificial que gera imagens para criar versões alternativas de carros nacionais
Existem carros nacionais clássicos que vivem até hoje no coração dos brasileiros. Muitos sonham que a Chevrolet lance um sedã grande para chamar de Opala, ou que a Ford retome com um compacto resistente e econômico como o Corcel. Enquanto os fabricantes não atendem a esses desejos, pedimos para uma inteligência artificial fazer esses carros.
Sites e programas que geram imagens baseadas no que você digita estão ficando cada vez mais populares. Os mais famosos são o DreamStudio e o Dall-E. A ideia é simples: você digita algo e o algoritmo tenta criar o que foi pedido. O resultado nem sempre é o esperado, nesse caso você pode tentar pedir para criar novamente ou ser mais específico no texto.
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Usamos o Dream Studio para imaginar como seriam alguns clássicos reimaginados para os tempos modernos. Também tentamos ver como modelos atuais seriam se fossem lançados no passado.
O primeiro compacto nacional da Ford foi um projeto herdado da Willys Overland baseado no Renault 12. Mas a inteligência artificial não levou essa origem francesa na hora de fazer uma versão 2022 do Corcel, o modelo acabou ficando como uma versão sedã da geração atual do Fiesta.
A caída do teto lembra a do Corcel II, porém com linhas mais arredondadas. A pintura verde cítrica não faria feio nos anos 70.
Sei que muitos sonham com um Opala retrô no estilo do Dodge Challenger, mas a inteligência artificial pensa diferente. O Opala do século XXI é inspirado no Malibu, porém aparentando ter medidas maiores. O sedã poderia muito bem ser um topo de linha da marca.
O Fiat 147 foi um compacto inovador no Brasil, trazendo o conceito do hatchback e o motor transversal. A releitura feita pelo algoritmo levou o 147 para o lado SUV da força, lembrando o 500X e o Citroën C4 Cactus.
Uma projeção de releitura da Brasilia feita pelo Du Oliveira rodou a internet há mais de uma década. Essa projeção usava o Audi A1 como base. A inteligência artificial parece gostar de SUVs, pois sua releitura da Brasilia está mais próxima de um T-Cross.
O Chevrolet Onix é sucessor direto do Chevette no Brasil. Mas segundo o algoritmo, uma releitura do compacto nascido em 1974 teria linhas mais musculosas. Entretanto, o detalhe em preto na coluna C lembra mais o Kadett que o Chevette.
Nos anos 90 apareceram os primeiros SUVs derivados de carros de passeio no Japão. Se essa tendência tivesse sido inaugurada pela Volkswagen o resultado poderia ser esse T-Cross, aos olhos da inteligência artificial. A projeção lembra mais um hatch, mas elementos dos carros aventureiros já estão presentes.
Em 1983 a Dacia não era uma subsidiária da Renault, mas ainda fabricava suas variações do R12. O suposto Sandero de 1983 lembra um modelo da Renault que não foi fabricado pela Dacia, o 5. Essa projeção poderia passar batida por um compacto europeu dos anos 80.
O Honda Fit é um misto de hatchback com minivan. Em 1974 o fabricante japonês possuía um pequeno furgão em sua linha e alguns hatches. A projeção usou como base o Honda Z, mas traz características marcantes do Fit como a linha de cintura ascendente e o capô inclinado.
Nos anos 70 os poucos carros que eram feitos na China eram carros luxuosos como o Hongqi CA770 ou caminhões. A inteligência artificial acredita que se a Chery fabricasse carros em 1970, o Arrizo seria nada menos que um Lada. Curiosamente, a China não teve variações do Fiat 124 ou do Lada sendo feitas por lá, ao contrário de outros países comunistas.
Parece que o capô alto dos carros modernos confundem a inteligência artificial. O Chevrolet Onix do passado mistura traços da Suburban da época com o Monza estadunidense. Ser um sedã de duas portas combina com a tendência da época no Brasil.
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