Esses são os carros mais baratos com freios a disco nas quatro rodas
Mesmo com todas as evoluções, muitos carros ainda usam freios a tambor na traseira; se você gosta de discos nas quatro rodas, confira essa lista
Mesmo com todas as evoluções, muitos carros ainda usam freios a tambor na traseira; se você gosta de discos nas quatro rodas, confira essa lista
Nos últimos meses tivemos lançamentos de carros equipados com freios a tambor na traseira que geraram rebuliço na internet. O Fiat Fastback, mesmo em sua versão topo de linha com motor de 185 cv, e o Volkswagen Polo 170 TSI são os mais recentes a não trazer freios a disco nas quatro rodas.
No caso do Polo, a comoção foi devido ao modelo ter vindo com disco nas quatro rodas quando equipado com o motor 200 TSI. A linha 2023 trocou esse propulsor pelo 170 TSI, que traz força similar a do 1.6 MSI e, por isso, reaproveita seu conjunto de freios.
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A escolha do sistema de freios vem do processo de validação do fabricante. Carros compactos mais leves usam tambor na traseira por ser mais barato e simples. Como mais de 80% da força de frenagem é feita pelas rodas dianteiras, o tambor atende bem nesses carros.
Os discos traseiros aparecem em modelos mais pesados ou de alta performance, já que demoram mais a ter fading. Existem algumas exceções, como o antigo Peugeot 206 1.6 que utilizava disco nas quatro rodas. Se você é dos que têm aversão a tambores, listamos aqui os carros mais baratos com freios a disco na traseira.
Em caminhonetes o padrão é usar tambor na traseira, mesmo sendo veículos com alto peso bruto total. Isso se deve ao uso fora-de-estrada e até mesmo para reduzir a manutenção, já que são veículos de trabalho. A geração atual da Volkswagen Saveiro foi lançada com tambores na traseira, mas na linha 2015 ganhou discos nas quatro rodas.
Com isso a Saveiro é a única caminhonete compacta a contar com tal recurso. Hoje no Brasil as únicas picapes médias com freios a disco na traseira são a Nissan Frontier e Volkswagen Amarok, as grandes da Ram e a intermediária Maverick também trazem esse sistema.
Hoje a Jac joga os holofotes em seus elétricos, mas ainda vende alguns modelos a combustão. O SUV T40 é o mais barato deles e já vem com freios a disco nas quatro rodas. Esse utilitário compacto também é o carro mais barato do Brasil a trazer teto solar.
O Virtus ainda não recebeu as mudanças que o Polo sofreu, sua atualização deverá ocorrer apenas em 2023. E ainda é incerto se o sedã irá abandonar o motor 200 TSI. Por enquanto ele é vendido apenas com esse 1.0 turbo mais forte e, por isso ele adota os freios a disco nas quatro rodas. Se irá continuar assim na linha 2023 é um mistério.
A versão Sense do T-Cross era exclusiva para PcD e hoje virou a versão de entrada do SUV. Mesmo sendo bastante simplificada, usando rodas de aço estampado protegidas por calotas e acabamento externo sem cromados, ele não adota tambor no freio traseiro.
O Peugeot 2008 está datado no mercado, mas suas versões com motor THP ainda trazem alguns trunfos. O principal é o desempenho, não existe carro nessa faixa de preço que rivalize com seus 173 cv. E junto desse motor mais forte vem um conjunto de freios mais potente que o usado pelo 1.6 aspirado, dotado de discos nas quatro rodas.
Sim, mais um Volkswagen equipado com o motor 200 TSI. O Nivus é o SUV do Polo e herda muita coisa do hatch, incluindo o sistema de freios.
No portfolio da Kia e em seus concessionários ainda existe o sedã médio Cerato. O seu preço parece estar parado no tempo, ficando na faixa das versões topo de linha dos sedãs compactos. E quem optar por esse médio levará um conjunto mais sofisticado que inclui motor 2.0, acabamento soft-touch no interior e freios a discos nas quatro rodas.
O Jeep Renegade é um carro que nasceu com excesso de peso. Os 1.460 kg desse SUV compacto fazem dele mais pesado que muitos modelos médios. Para segurar todo esse peso — além dos 185 cv do motor 1.3 turbo — é preciso de um sistema de freios reforçado.
Na categoria de carros médios é raro encontrar freios a tambor nas rodas traseiras, os últimos modelos equipados assim foram os Hyundai Elantra 1.8 e as versões sem ABS do Chevrolet Vectra. Hoje, o Cruze LT é o sedã médio de entrada da Chevrolet e já chega com mais esmero no sistema de freio.
O Toyota Corolla evoluiu bastante na atual geração: ganhou suspensão traseira multilink, novo motor 2.0 com alta taxa de compressão e injeção direta, caixa CVT com primeira marcha por engrenagem e versão híbrida. Um detalhe que já era presente há anos no modelo e se manteve foi o freio, que usa disco nas quatro rodas.
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Freio a disco na 4 rodas é item de segurança que deveria ser regra! Dirijo um Fiat Linea que desde as versões mais simples vinha de serie com disco nas 4! E freia muito bem! E dirijo uma eco sport 1.6 com tambor atrás… são carros com peso parecido, e a frenagem é muito mais eficiente no Linea, dá gosto pisar no freio, gripa tudo! Pode pisar 180km/h na BR que se precisar, freia tudo em poucas dezenas de metros sem escorregar. Só quem usam disco nas 4 sabe como é melhor. Fora que o freio a tambor atrás, depois de algumas dezenas de quilometros, parece que cansa…. as lonas aquecem ou algo assim, fica escorregando e deslizando um pouco.