O seu carro pode ser um modelo bem econômico, mas ele poderá começar a beber mais se alguma coisa estiver negligenciada no motor
O consumo de combustível sempre foi uma preocupação do motorista brasileiro, independente do preço encontrado nos postos. Mas ter um carro econômico não é tudo, se a manutenção não estiver em dia suas médias serão ruins.
O desleixo com a mecânica irá afetar o consumo de combustível e também o desempenho, sem contar que poderá virar problemas mais caros no futuro. Essas cinco manutenções simples podem ser as responsáveis pela bebedeira de seu carro.
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Qual foi a última vez que você calibrou o pneu de seu carro? Isso deve ser feito a cada 15 dias e colocando a pressão recomendada pelo fabricante.
Rodar com o pneu murcho aumenta a resistência de rolagem, provocando um consumo maior. O ideal é calibrar os pneus com eles ainda frios, no posto mais próximo de sua casa ou até mesmo na garagem com um compressor.
Também é preciso estar com os pneus na medida correta para o carro. Usar pneus mais largos podem ajudar na aderência em curvas, porém aumentam o consumo.
Na hora de escolher um pneu, fique atento a etiqueta do Inmetro. Ela possui um índice de resistência de rolagem, quando melhor a nota, menor será o consumo de combustível quando comparado a um equivalente de nota baixa.

Seguindo no contato entre o carro e o solo, o alinhamento da suspensão é essencial para que a suspensão trabalhe da forma correta e que o carro ande em linha reta. Quando ela não está nos parâmetros corretos o comportamento irá mudar, podendo deixar o carro imprevisível e aumentando o desgaste de vários componentes.
Não existe um prazo fixo para realizar o alinhamento das rodas, é preciso ficar atento aos indícios. Um impacto forte contra um buraco pode desalinhar o veículo, por exemplo. A forma mais fácil de perceber é quando ele puxa para algum lado quando está indo em linha reta ou em frenagens fortes.
O alinhamento afeta tanto o consumo que a Fiat mudou os parâmetros do Mille quando fez a versão Economy. Isso ajudou a reduzir o consumo de combustível, mas prejudicou um pouco a estabilidade.

O óleo lubrificante roda por dentro do motor, tendo como uma de suas funções a redução do atrito entre as peças móveis. Quando passou da hora de trocá-lo, essa propriedade é reduzida, o que aumenta o esforço do motor e causa um consumo maior.
Seus gastos com combustível também irão aumentar se for colocado um óleo mais grosso que original. Isso faz que o motor se esforce mais para trabalhar.
A troca do óleo deve ser feita no prazo indicado pelo manual, que é a cada 10 mil km nos carros mais recentes. Modelos mais antigos tinham intervalos de 5 ou 7 mil km. Se fizer o uso considerado como severo, a troca terá que ser na metade do prazo.

O motor do carro funciona queimando uma mistura de ar com combustível. O filtro de ar é responsável por tirar partículas sólidas e impurezas do ar admitido.
Se a manutenção do filtro de car for negligenciada e ele ficar saturado, o fluxo de ar admitido será prejudicado. Isso causa um aumento no consumo e perda do desempenho.
O filtro de ar deve ser checado a cada troca de óleo, algumas marcas recomendam sua troca a cada 20 mil km. Por ser barato, não vale a pena atrasar essa substituição. Ela pode até ser feita em casa sem precisar de ferramentas.

A mistura ar/combustível em um motor a gasolina ou flex é detonada pelas velas de ignição. As bobinas são responsáveis por transformarem a baixa voltagem da bateria em alta voltagem, para energizar as velas e gerar a faísca que gera a explosão dentro do propulsor.
Problemas nas velas ou nas bobinas podem gerar uma queima incompleta do combustível ou fazer o motor falhar. Esses componentes exigem manutenção mais espaçada.
As velas duram menos que as bobinas, com o prazo de troca dependendo do motor e da tecnologia usada. Pode ser a cada 40 mil km em motores mais antigos ou passar dos 100 mil km nos mais modernos.
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