5 marcas de carros que você não lembra (ou não sabe) que estão no Brasil
Surpreenda-se com as montadoras que têm linhas enxutas e poucas revendas - e não falamos apenas de marcas de luxo
Surpreenda-se com as montadoras que têm linhas enxutas e poucas revendas - e não falamos apenas de marcas de luxo
Você já se pegou na dúvida se certa celebridade ainda está viva? Isso acontece conosco também quando o assunto é marca de automóvel. Mas antes que nós matemos precocemente as operações brasileiras desta ou daquela fabricante, vamos refrescar a memória e te mostrar as 5 marcas de carro que você não lembra, ou sequer imaginava, que estão no Brasil.
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A montadora japonesa é referência em tração 4×4 e SUVs, mas também tem esportivos emblemáticos, como o WRX e o BRZ. No Brasil, contudo, sempre foi uma marca pouco explorada, ainda mais nos últimos anos, quando virou praticamente uma empresa de nicho, com poucas opções no portfólio e rede de concessionárias enxuta.
As operações da Subaru no Brasil começaram oficialmente em 1992, no embalo da abertura às importações de veículos. Em 1998, o Grupo Caoa assumiu a representação oficial da empresa no país, pouco depois de “passar” a Renault, e um ano antes de assumir a Hyundai.
Automóveis legais nunca faltaram à Subaru no país. Impreza, Outback, Forester, sem falar no WRX, que faz a cabeça dos aficionados por carros. Teve até modelos simpáticos, como o hatch Vivio, que pouca gente lembra.
Porém, dentro da estratégia do Grupo Caoa, os holofotes ficaram para a Hyundai e, mais recentemente, para a Chery, duas marcas que foram transformadas pela empresa no Brasil e ganharam reputação e volume de mercado.
A Subaru, em contrapartida, hoje nem vende mais o WRX. Reúne apenas quatro concessionárias, todas em São Paulo, mas com pontos de assistência em todo o país. E tornou-se uma importadora de só dois SUVs: o XV em versão única S a partir de R$ 184.900 e o Forester em configuração híbrida e-Boxer por R$ 227.900.
A marca britânica de luxo conhecida por seus modelos lindíssimos e de ser o carro predileto do agente secreto James Bond tem uma história de idas e vindas ao Brasil. A fabricante fez parte do Grupo Ford de 1991 a 2007, quando foi vendida para um fundo de investimentos liderado por dois bancos do Kuwait e por David Richard (antigo dono da equipe BAR, de F1) – e garantiu parte do caixa que ajudou a Ford a enfrentar a hecatombe financeira de 2008.
Foi em 2010 que a Aston abriu sua primeira concessionária no país, em São Paulo, pelas mãos do empresário Sergio Habib, ex-presidente da Citroën do Brasil e que depois iria fundar a subsidiária brasileira da JAC Motors. Em 2017, porém, a marca deixou de ter representação por aqui.
E talvez você não lembre que a fabricante está no país porque só este ano é que a Aston Martin voltou a ter operações oficiais no Brasil, através do grupo UK Motors. Desde então, a empresa importa os estonteantes modelos Vantage, DB11, DBS e até o crossover DBX – para o desespero dos puristas da marca.
A marca de luxo da Toyota é outra que passa despercebida no mercado brasileiro. Não pelos seus carros, todos com desenhos ousados, com construção refinada e sempre com conjuntos híbridos. Mas por viver à sombra da sua “empresa mãe”.
A Lexus chegou ao Brasil quando a Toyota já estava estabelecida em nosso mercado. Foi em 1997 quando os primeiros modelos começaram a ser vendidos em determinadas concessionárias da marca dona. A operação durou exatos 10 anos e, em 2007, a montadora japonesa interrompeu a importação dos carros de sua divisão de luxo.
As vendas da Lexus foram retomadas em 2012, com novo posicionamento e, inclusive, sua primeira loja própria no país – hoje, são nove pontos independentes, espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Vitória e Curitiba. Além do atendimento “exclusivo” prometido, hoje é a marca referência em veículos eletrificados, mas por pouca gente lembrar, esse posto ficou evidenciado pela Volvo…
Outra marca de luxo que pouca gente lembra que existe no mercado nacional, apesar de famosa internacionalmente e dona de um portfólio belíssimo. Parte do mesmo grupo que a Land Rover, a Jaguar acaba por viver à sombra da irmã no Brasil, e também do reflexo de anos mal explorados pela Ford.
Pois é, a norte-americana foi dona da Jaguar e da Land por um bom tempo. Nos anos 2000, a marca do felino era tocada aqui por Sergio Habib, na época também presidente da Citroën brasileira. Em 2007, a Ford fez outra vez “caixa” e vendeu as duas emblemáticas marcas britânicas para o grupo indiano Tata Motors.
Nos anos 2010, as operações mudaram por aqui e a JLR passou a ter operação própria. Inclusive, com direito à fábrica em Itatiaia (RJ), inaugurada em 2016, mas onde só são feitos SUVs da Land atualmente.
Com revendas compartilhadas com a Land Rover, a Jaguar vende uma gama bem completa de carros no Brasil. Além da linha de sedãs composta por XE, XF e XJ, e do esportivo F-Type, ainda traz para o Brasil os crossovers E-Pace, F-Pace e I-Pace (este 100% elétrico).
Quando a Effa chegou ao Brasil, em 2008, as montadoras daqui ficaram apavoradas. Achavam que as marcas chinesas iriam roubar mercado com projetos de baixo custo e preços agressivos. A começar pela marca supracitada, não foi bem assim.
A empresa aportou com o M100, que teve de adotar essa nomenclatura porque a Fiat implicou com o nome original, Ideal, para não confundir com a sua minivan Idea, ainda fabricada à época. O compacto da Effa foi o carro mais barato do país, mas logo levantou críticas da imprensa devido à fragilidade no rodar, ao acabamento ruim e ao pós-venda.
Dizem, inclusive, que a Effa chegou a vender a picape Plutus por aqui, mas se você encontrar alguma tira foto e manda para a gente. Quem não esquece dos carros da marca, porém, são os donos de modelos comerciais da empresa que, entre o fim de 2011 e início de 2012, tiveram problemas para registrá-los nos Detrans devido a uma pouco usual remarcação dos chassis dos veículos 0 km.
Fato é que a marca sobrevive no Brasil e você nem devia imaginar isso. A Effa vende três veículos comerciais por aqui atualmente, todos montados no Uruguai. Mas as vendas chegam a ser passíveis de pena. No primeiro quadrimestre, segundo dados de emplacamentos da Fenabrave, foram 152 unidades da picape para trabalho cabine simples V21, outras 63 da cabine dupla V22 e 16 do furgão V25.
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Cheguei a ver uma rara Plutus num posto de gasolina. A primeira vista é bem precária, uma aparência de má qualidade que salta aos olhos. Bem, essa foi minha impressão.
Na minha opinião se vc não enxerga um objeto 4×2 é melhor nem sair de casa.
Já sabia de todas
Olá. Me chamo Áureo, moro em Londrina-PR. Adoro carros. Curto muito o Autopapo. Gostaria de sugerir uma pauta. Estou impressionado com a quantidade de vezes que cruzo com carros no trânsito da minha cidade e acho que talvez aconteça em todo país, à noite, com os faróis apagados. Os carros modernos tem iluminação no painel de instrumentos que funciona assim que ligamos o veículo, por isso, alguns motoristas nem percebem que os faróis estão desligados. Como a iluminação das cidades é razoável, acaba criando essa situação. Sugestão feita! Abraços a todos da redação.
Excelente sugestão.
Para resolver a situação de faróis apagados, é colocar sensores para acendimento automático e ou melhor uma inteligência artificial. A inteligência artificial será melhor, porquê esses motoristas desatentos (incapazes), devem ser os mesmos que quando acendem os faróis , acendem todos e andam com o rabo iluminado com a luz de neblina e não acionam a seta.