1º de abril: 5 mentiras sobre carros que você ainda acredita!
Tentamos sempre informar o público sobre o que é melhor na hora de cuidar do carro, mas as fake news continuam por aí
Tentamos sempre informar o público sobre o que é melhor na hora de cuidar do carro, mas as fake news continuam por aí
Entra ano, sai ano e continuamos recebendo os mesmos emails e comentários sobre mentiras relacionadas com carros. Nesse 1º de abril vamos relembrar algumas que já deveriam ter sumido, mas continuam voltando a tona com frequência.
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Essa é uma mentira sobre carros difícil de entender. Hoje em dia o único motor 1.0 de quatro cilindros restante em nosso mercado é o Fire da Fiat, disponível apenas no Mobi. Os motores atuais de três cilindros possuem projeto moderno, com bloco em alumínio e são mais torcudos em baixa rotação que os 1.0 do passado.
O projeto mais moderno significa que eles têm técnicas de construção mais avançada, materiais mais duráveis, comando variável e alguns adotam corrente metálica no lugar da correia dentada. Por isso, o custo de manutenção é mais baixo.
O incomodo real desses motores de três cilindros é vibrar mais. Alguns carros filtram isso melhor que outros, como é o caso do Chevrolet Onix e do Volkswagen Polo. Se você está de olho em um carro 1.0 de três cilindros e ficou com receio, pode ir tranquilo.
É comum achar alguns anúncios de carros usados acima do valor comum no mercado e o dono faz uma lista dos cuidados que toma para justificar o preço. É comum encontrar algo do tipo “óleo trocado a cada 8 mil km”, ou seja, 2 mil km antes do prazo recomendado pelo fabricante.
Se o uso do carro não for severo e a troca for feita em menos de um ano, isso é apenas um gasto desnecessário. O óleo dentro da especificação recomendada aguentaria esses quilômetros a mais sem problemas.
No mundo das motos corre uma mentira similar, no caso é sobre trocar o óleo a cada 1.000 km. Antigamente o prazo recomendado era próximo mesmo, mas hoje, com a evolução dos motores e dos lubrificantes, pode ser mais espaçado. O único beneficiado nesses adiantamentos é o mecânico que irá fazer o serviço mais vezes.
A gasolina aditivada padrão possui a mesmíssima octanagem que a gasolina comum. A única diferença é ela vir com aditivos detergentes dispersantes, que tem função de manter o motor limpo por dentro. Ou seja, o desempenho ou o consumo não serão afetados.
Existem dois fatores que podem explicar a popularização dessa mentira automotiva. O primeiro é um carro que estava com sujeira no motor e algumas obstruções ser limpo por uma gasolina aditivada, o que realmente pode trazer melhorias no consumo e no desempenho.
O outro é o posto batizar apenas a gasolina comum, que tem mais demanda, deixando a aditivada com a proporção correta de etanol. Assim, os carros que não são flex irão funcionar melhor com esse combustível.
A única gasolina que pode dar um desempenho melhor para o seu carro é a de alta octanagem, como a Podium da Petrobras. Mas esse efeito só é sentido em carros com taxa de compressão mais alta ou modelos esportivos.
Não vou mentir, existem alguns colegas da imprensa que possuem traumas de carros chineses da primeira leva. Estou falando de veículos como o Effa M100, o Chery QQ e o Lifan X60. De lá para cá, a qualidade das marcas chinesas melhoraram bastante.
A melhor prova disso está nos novos carros da GWM, que acabaram de estrear no Brasil. Eles chegaram com sistemas híbridos de alta eficiência e um pacote tecnológico invejável, além de um interior bem acabado. Também temos a linha atual da Caoa Chery, que nem parece ser a mesma marca que vendeu o QQ em 2011.
Claro que ainda existem detalhes onde os chineses ainda não alcançaram as marcas tradicionais europeias e japonesas, como o prazer ao dirigir. O chinês prioriza o conforto. Mas eles também aprendem rápido.
Quer conhecer como anda o novo carro chinês que está incomodando marcas tradicionais? Confira na nossa avaliação:
Se o motor do carro é flex, isso quer dizer que ele foi preparado para rodar com o etanol. Existem pessoas que espalham a mentira de que o combustível de origem vegetal pode estragar o motor, mas isso não tem fundamentos.
Os motores flex, quando comparados com os que são movidos apenas por gasolina, trazem tratamento em peças metálicas para evitar corrosão e mangueiras específicas. O grande problema do etanol é aumentar o consumo. A viabilidade de abastecer com ele vai depender da diferença de preço entre os combustíveis em sua região.
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