Eclipse, Lua de Sangue e os 10 carros das estrelas
Alinhamento dos astros gerou sobre o finado Mitsubishi Eclipse que dispararem neste domingo (15) e resolvemos listar outros modelos inspirados no cosmo
Alinhamento dos astros gerou sobre o finado Mitsubishi Eclipse que dispararem neste domingo (15) e resolvemos listar outros modelos inspirados no cosmo
No final da noite de domingo (15) e no início da madrugada desta segunda-feira (16) ocorreu um eclipse total da lua, que pode ser visto de todo o Brasil e boa parte da América do Sul. O fenômeno celeste também é chamado de Lua de Sangue, devido à breve coloração avermelhada do satélite.
O assunto ganhou força nas redes sociais e, consequentemente, estimulou buscas por termos como relacionados ao termo eclipse, inclusive o Mitsubishi Eclipse. O antigo modelo japonês, teve um pico de buscas no Google Trends, literalmente no vácuo do balé espacial.
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Carros com nomes inspirados sobre tudo que circula sobre nossas cabeças estão no mercado há décadas. A moda nasceu nos anos 1950, quando teve início a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética.
A ideia era imprimir sofisticação, grandeza e demais virtudes desses automóveis. Ainda hoje a tendência segue firme. Assim, decidimos listar 10 modelos inspirados em corpos celestes e fenômenos astronômicos. Confira:
A expressão astro corresponde a um objeto astronômico ou corpo celeste. Assim tudo que é fisicamente visível no espaço é um astro. Mas na General Motors, Astro foi o nome de uma minivan. O modelo chegou ao mercado norte-americano em 1985.
Trata-se de um monovolume lançado para concorrer com a Dodge Caravan. Construído sobre a plataforma M-Body, o modelo foi equipado com motores 2.5 de 99 cv e V6 4.3 de até 202 cv. Ele tinha opções de caixas de manuais de quatro e cinco marchas, assim como opção automática de quatro velocidades.
Seu nome tinha como argumento o generoso espaço interno. O modelo era vendido com carrocerias de 4,49 metros a até 4,71 m, ambas com 2,81 m de entre-eixos. O Astro teve duas gerações e ficou em linha até 2005. Ele também foi comercializado como GMC Safari.
O nome Astra vem do latim e corresponde “as estrelas”. O modelo surgiu em 1992 para concorrer no segmento de compactos do mercado europeu. O nome fazia parte da estratégia da Opel de batizar seus automóveis com nomes terminados com a letra A (como Omega, Vectra, Corsa e Zafira).
No Brasil, o modelo chegou em 1994, importado da Bélgica. Inclusive, os carros que vieram para cá, tinham a grade do radiador com friso em V, que era utilizada no Vauxhall Astra.
Em 1998, a GM decidiu produzir a segunda geração do Astra. O modelo ficou em linha até 2011, com versões duas portas, quatro portas e sedã.
Pallas é um nome da mitologia grega. Mas a Citroën se inspirou no gigantesco asteróide 2 Pallas para batizar o sedã do C4. Isso porque a francesa queria referenciar o tamanho do carro, que tinha generosos 4,770 m de comprimento e 2,71 m de distância entre-eixos que fazia de um dos maiores médios de sua época.
O sedã foi desenvolvido para mercados emergentes, com China e América Latina. Por aqui, o C4 Pallas vinha importado da Argentina.
O modelo foi vendido entre 2007 e 2013. Apesar do bom espaço interno e do pacote de conteúdos, o sedã pecava pelo consumo elevado, muito em função da combinação do motor 2.0 de 143 cv e a transmissão automática de quatro marchas.
Um dos primeiros “filhos” da corrida espacial, o Galaxie chegou em 1958, soviéticos e norte-americanos disputavam o controle do espaço de foguete a foguete.
Com versões sedã, cupê, perua e conversível, o modelo com mais de 5 m de comprimento foi um grande sucesso no mercado norte-americano. Em 1966 chegou a vender mais de 1 milhão de unidades.
O Galaxie ficou em linha nos EUA até 1974, sendo vitimado pela crise do petróleo. No Brasil, o sedã estreou em 1967 e ficou em linha até 1993. Entre junho de 1995 e janeiro deste ano, ela também vendeu uma minivan batizada de Galaxy, que deixou o mercado seguindo a estratégia da marca em apostar em SUVs.
De olho nas estrelas, Ford usou diferentes corpos celestes para batizar seus carros. Um deles foi o Comet.
O Comet foi desenvolvido para ser um produto da malfadada Edsel, extinta marca do Grupo Ford. Ele foi o primeiro modelo a vir sem a controversa grade do radiador, com formato que era comparado à genitália feminina.
Com a descontinuação do projeto, o Comet acabou ganhando emblema da Mercury, marca que leva o nome do planeta Mercúrio. Esse cometa ficou em “órbita” até 1977 e compartilhou carrocerias com diferentes modelos, como o Galaxie e até mesmo o Maverick.
O fenômeno natural deste domingo (15), instigou a curiosidade pelo Mitsubishi Eclipse, nas buscas do Google. Esse modelo chegou em 1989 e seu nome dava sequência ao antecessor, o Starion (que era fusão de “Star of Orion”, ou a Estrela de Orion). Orion, para quem não sabe, é uma constelação que inclui as famosas Três Marias.
O cupê foi um dos protagonistas da Era de Ouro dos esportivos japoneses que fizeram sucesso entre os anos 1980 e 1990. Em linha por 22 anos, o destaque ficou pela segunda geração (produzida entre 1995 e 1999).
No Brasil, ele foi importado nas duas primeiras gerações. Ficou popular entre jogadores de futebol e integrantes de grupo de pagode, rivalizando com o Ford Mustang (de quarta geração). Hoje, o nome resiste no SUV Eclipse Cross, mas sem o mesmo apelo.
Titã é o nome da maior lua de Saturno e o segundo maior satélite do Sistema Solar. Seu nome vem dos gigantes da mitologia grega e também batiza a imensa picape da Nissan.
A Titan chegou ao mercado norte-americano em 2004 para concorrer no segmento Full-Size, dominado pela Ford F-Series. Com versões cabine simples, estendida e dupla, o modelo está em sua segunda geração.
Por lá, a Titan pode ser equipada com motor V8 5.6 de 390 cv e transmissão de nove marchas, ou com uma unidade Cummins 5.0 turbodiesel 310 cv, com caixa de seis velocidades e tração 4×4.
A Estrela Polar (Pole Star) não deu nome a um carro, mas a uma marca. A antiga divisão de alta performance da Volvo tornou- se um fabricante.
O Polestar 1 é um cupê esportivo híbrido, que chegou para suceder o cupê C70. O modelo combina motor 2.0 turbo e duas unidades elétricas, que entregam 600 cv e 100 kgfm de torque.
Para promover o lançamento do carro, a Polestar fechou acordo com a Electronic Arts para destacar o modelo no game “Need For Speed Heat”. O carro estampa a capa do jogo e deve ser pilotado na primeira fase do título.
A Subaru tem sua inspiração nas estrelas até no nome. A marca foi batizada com o nome japonês para o aglomerado de estrelas Plêiades.
E os astros já cederam suas alcunhas para modelos como o esportivo Alcyone. O cupê de janelas esquisitas foi produzido entre 1991 e 1996 para atuar no segmento Gran Turismo.
Com versões com tração dianteira e integral, o Alcyone (que aqui no Brasil foi vendido como SVX) tinha motor boxer 3.3 de cerca de 230 cv e 31 kgfm de torque, atrelado a uma caixa automática de quatro marchas.
Apolo é nome de uma divindade olímpica grega. Mas também batizou um grupo de asteroides e o programa que realizou o maior feito da humanidade, que foi levar o homem até a Lua.
Na Volkswagen, Apollo estava mais para uma tragédia. Esse carro foi um dos malfadados frutos da joint-venture Autolatina, em que Ford e VW se uniram para compartilhar projetos.
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