7 modinhas irritantes das montadoras que invadiram os carros
Veja “tendências” que as marcas aplicam em seus carros que muitas vezes são pouco funcionais ou pouco acrescentam aos modelos
Veja “tendências” que as marcas aplicam em seus carros que muitas vezes são pouco funcionais ou pouco acrescentam aos modelos
A indústria automotiva tradicionalmente adora fazer inovações que vão bem além da engenharia. Até para se destacar em relação à concorrência, é preciso ter algum item diferente ou novidade. Só que muitas vezes as montadoras acabam por lançar modinhas irritantes e pouco úteis para o motorista.
VEJA TAMBÉM:
O que é pior, obviamente. No livre mercado, tais “inovações” são copiadas e seguidas quase que em rebanho pela concorrência. Tem de tudo. Desde painéis digitais ruins, a acabamentos internos esquisitos ou mesmo itens dispensáveis que persistem nos carros até hoje. Confira 7 modinhas irritantes das montadoras.
Quando a General Motors equipou versões especiais ou esportivas de seus modelos (Monza EF500, Vectra GSI etc), o painel de instrumentos digital logo fez soar um “uau” no mercado. O item era considerado bastante exclusivo para a época e associado a carros mais caros.
Ficamos um bom tempo sem as marcas generalistas investirem em painéis digitais, enquanto modelos mais modernos e configuráveis começaram a despontar em fabricantes de luxo, como Land Rover. No início dos anos 2010 a GM voltou a usar um quadro parcialmente digital no Sonic, em um equipamento que lembrava o cluster de motos.
A partir daí, começaram a aparecer as telinhas TFT dentro dos painéis em conjunto com os instrumentos analógicos. Até que o Grupo Volkswagen começou a popularizar o sensacional Active Info Display, o seu cluster configurável e eletrônico, e a Peugeot o inovador conceito de i-Cockpit.
Acabou que muitas marcas seguiram a modinha, só que várias em uma espécie de rascunho mal feito e pouco funcional. Hoje, o que parece é que algumas montadoras têm o cluster eletrônico só para dizerem que têm. É o caso dos painéis de modelos como o Citroën C3 ou o Renault Kwid, e mesmo do Hyundai HB20.
Centrais multimídias automotivas grandes e intuitivas não são uma modinha irritante das marcas, pelo contrário. O que irrita mesmo é quando as montadoras tascam comandos simples dentro e exclusivamente do sistema de infoentretenimento.
Quem já não ficou perdido ao ter de regular a temperatura e a velocidade do ar-condicionado na central? Ou de verificar informações do computador de bordo? Tem carro em que até aumentar o volume do som é complicado.
Outro item que era exclusivo de carros esportivos, aventureiros ou esportivados e que virou uma modinha irritante entre as marcas. Hoje, boa parte dos carros já vem com lentes escurecidas nos faróis e lanternas, muitas vezes sem qualquer relação com a versão do carro em si – e que nem confere um visual harmonioso.
Quer coisa mais irritante do que essa modinha de acabamento em preto brilhante que as marcas de automóveis resolveram propagar? Não que a peça seja feia ou de mau gosto, mas o problema está geralmente na qualidade – longe de ser o black piano usado por uma Audi ou uma Mercedes.
O que acontece é que a peça brilhante vira um depósito de poeira e digitais visíveis. E que se você não tomar cuidado, ainda pode manchar ao limpar. Em muitos modelos de carros, mais uma vez parece que o black piano está lá só para a marca dizer que tem. E o que seria um sopro de requinte na cabine, pode virar um remendo que destoa do acabamento.
Se você oferece mudanças sequenciais no câmbio automático, elas que funcionem ao gosto do motorista. Mas o que se vê na maioria dos carros ATs é justamente o contrário. Você seleciona terceira e a central eletrônica já emenda para a quarta sem te pedir permissão.
Se você quer reduzir mais para uma ultrapassagem ou curva, e a rotação estiver alta, não tem jeito: o câmbio vai automaticamente para a marcha que o conjunto entender como a mais apropriada para aquela situação.
As alças de segurança pouco a pouco somem dos carros. A justificativa é de que, com a eficiência dos cintos de segurança e o aumento no nível de segurança passiva dos automóveis, o item teria se tornado dispensável.
Na verdade, uma boa desculpa para as montadoras economizarem. E a gente que fique sem onde se segurar no desespero quando pega carona com aquele cunhado barbeiro…
Essa modinha irritante nenhuma montadora parece estar disposta a tirar de cena. Os famigerados pescoços de ganso, as alças das dobradiças das tampas do porta-malas, parecem existir desde que a roda foi inventada. Dificultam a colocação de bagagens mais altas ou acabam machucando malas e outros objetos que estejam no espaço.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Que falta que faz a alça PQP… mesmo sem o cunhado barbeiro.
Sempre achei painel digital a maior inutilidade. Vc perde totalmente o raciocínio mecânico e a resposta da aceleração. Além de causar confusão vendo aquele numero subindo e descendo tresloucadamente. E isso ocorre em qq aparelho eletronico, como os celulares. Em nome de vender modernidades inventam milhares de supostas funcionalidades que na verdade são nerdices sem praticidade alguma ,a não ser fazer perder tempo e dinheiro. Quanto mais funcionalidades inuteis, maior a chance de dar defeito em alguma.
Acho painel digital ruim. Mas se isso serve de consolo, depois de um tempo v. acostuma.
Evolução no preço e na quantidade de manutenção, ninguém faz nada pensando em melhorar, tudo é dinheiro e mais nada.
Na verdade estes penduricalhos acrescentam sim ao veiculo:
– Acrescentam uma barbaridade ao preço final.
– Acrescentam os ganhos para as poucas oficinas que conseguem fazer reparos nesses carros.
O Ford Ka sedan não tem esse mecanismo de porta mala, motivo de ter optado por ele do que o HB20 que Mais fraco/manco e suspensão dura também
Eu acrescento esses multimédia que parecem um Tablet mal ajambrado no painel. Complica a segurança num acidente. A Volvo, por exemplo, nunca teve.
O canal é legal, mas tem umas notícias que são muito inúteis, quase implicante com as montadoras, como essa!
Jornalista com inveja das marcas de carro. Reportagem de quem não tem nada melhor para falar.
De fato quem fez a reportagem não conhece a construção e a finalidade das peças automotivas. Acaba por falar das seus incômodos sem razão
Exato Leandro.
Matéria ridícula
Sem contar com os volantes com a base de baixo reta que não é nada prático.
Faltou sistema start/stop… não economiza nada de combustível e só aumenta manutenção com bateria/motor de partida/etc
Bem lembrado. Esse sistema start/stop é muito irritante.
E as centrais eletrônicas que controlam tudo, se der pane as funcionalidades específicas controladas por ela param de funcionar, aí funçies como acendimento de farol, ar condicionado e outras, deixam de funcionar também e não resta alternativa a nao ser parar o veículo até reparar ou substituir a central completa, o que pode custar alguns milhares de reais a menos em sua conta corrente.
Não acho que são modinhas, pelo contrário, chamo de evolução, afinal, qual o sentido de não acompanhar o avanço da tecnologia?! A matéria deveria discorrer sobre a carga onerosa que o governo cobra sobre o item, encarecendo absurdamente o preço dos automóveis!
Fernando, sobre o painel digital só uma correção. O Monza Classic EF não tinha! O primeiro (e entendo único!) Monza com este item foi o Classic SE já tubarão em 1993.
Versão High tech inclusive.
Modinhas bagaceiras. E quanto mais eletrônica, mais custo de manutenção e chance de ficar empenhado.