Estas 5 marcas de carro já fizeram caminhões no Brasil
Hoje é normal pensar que Mercedes-Benz e Volvo fazem carros e caminhões, mas no passado existiam outras marcas com essa dinâmica
Hoje é normal pensar que Mercedes-Benz e Volvo fazem carros e caminhões, mas no passado existiam outras marcas com essa dinâmica
Muitas montadoras trabalham em áreas variadas – algumas atuam até fora do mercado de veículo. Uma área onde são frequentes essas ramificações é a dos caminhões, onde muitas marcas já atuaram no Brasil e outras continuam.
Hoje temos divisões de caminhões da Volkswagen, Volvo e Mercedes-Benz atuando no Brasil. No passado existiam mais montadoras com estratégias similares, confira:
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A Ford foi a primeira montadora a se instalar no Brasil, começando a produzir o Modelo T em São Paulo (SP) em 1919. Em 1923 ela começou a fazer caminhões.
Até 1957, o veículos nacionais da Ford eram apenas montados por aqui, vindo desmontados em kits. Com os incentivos do governo JK para estimular a indústria, o índice de nacionalização aumentou.
A linha de caminhões nacionais da Ford compartilhava muito com as caminhonetes e fazia parte da Série F. Isso só mudou em 1983, com a chegada do Cargo.
Assim foi formada a linha da Ford Caminhões que perdurou até o fim em 2019: a Série F, com sucesso no campo, e a família Cargo mais voltado ao mercado rodoviário.
A Ford continua produzindo caminhões no exterior. Na Turquia é produzido o F-Max, um modelo moderno que concorre com o Volvo FH, enquanto nos EUA existem versões comerciais da Série F como o F-650.
A General Motors possui história similar a da Ford no Brasil, começando com carros e depois começando a fazer caminhões e caminhonetes com cabine compartilhada.
A diferença fica pela ausência de modelos com cabine sobre o motor, que são conhecidos popularmente como “cara-chata” ou “frontais”. Nos anos 90 a presença da Chevrolet era baixa no segmento, com a última unidade saindo da linha de montagem em 1995.
Mas isso foi apenas o fim dos caminhões vendidos pela Chevrolet, a General Motors introduziu a marca GMC para focar em veículos comerciais. Mesmo com modelos mais competitivos, incluindo um modelo derivado da japonesa Isuzu, a empreitada durou apenas até 2001.
Hoje os Dodge Dart são lembrados com saudosismo no Brasil, principalmente pela força do motor V8. Mas o gerador de lucros da Chrysler no Brasil eram os caminhões, também equipados com o V8 5.2.
As operações da Chrysler foram adquiridas pela Volkswagen em 1980, criando assim a sua divisão de caminhões. Os carros de passeio da Dodge saíram de linha em 1981, mas os pesados seguiram por mais um tempo.
O primeiro caminhão da Volkswagen tinha desenho europeu, mas ainda compartilhava partes com os Dodge. Existiu até com motor V8 a álcool, com foco nas fazendas de cana de açúcar.
Os caminhões Dodge saíram de linha oficialmente em 1984, com o encerramento da marca no Brasil. Ela voltou anos mais tarde, em 1998, com a picape Dakota, mas dessa vez sem estar acompanhada de veículos comerciais.
Hoje a Stellantis é uma gigante no Brasil, com marcas de carros de passeio e vans. Em paralelo existe a CNH Industrial, que produz caminhões, ônibus e máquinas pesadas. Tudo isso começou em 1976 com a Fiat fazendo o 147 em Betim (MG).
Antes de ter a Iveco por aqui, a própria Fiat produziu caminhões também. No mesmo ano que o 147 estreou, também foi iniciada a divisão Fiat Diesel, que produzia o modelo 130.
Depois veio o 190, que era um FNM com motor mais moderno da Fiat italiana. Nos anos 80, ela já havia começado a colocar emblemas da Iveco nos caminhões, mas parou de produzir os pesados em 1985.
Os italianos só voltaram a fazer caminhões no Brasil em 2000, com a inauguração da fábrica da Iveco em Sete Lagoas (MG). Hoje, sem ligação com a montadora de carros, a marca possui um portifólio grande de modelos, com destaque para o moderno S-Way rodoviário.
A Puma é sinônimo de belos esportivos feitos sobre o chassi do Fusca, porém ela já usou sua expertise em fibra de vidro com cabine de caminhões. Isso começou em 1979, fazendo um modelo pequeno.
Os caminhões podiam usar motores MWM, Perkins ou Detroit Diesel. A produção de caminhões da Puma foi discreta, mas sobreviveu às trocas de donos da empresa e perdurou até 1999. Hoje a marca está de volta com um esportivo retrô, mas sem previsão de lançamento.
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