Nova Montana: no que a picape da GM ganha e perde da Toro?
Chevrolet inicia pré-venda com preços bem abaixo do rival da Fiat, mas a sua caminhonete tem outros argumentos de venda
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A boa vida da Toro chegou ao fim. Depois de muita expectativa, a General Motors finalmente iniciou a pré-venda da nova Chevrolet Montana. Mas no que a segunda geração da picape da GM ganha e perde da rival da Fiat?
A nova Montana cresceu para virar uma médio-compacta e teve só alguns detalhes revelados. Mas já é possível ter uma ideia no que ela supera a concorrente, e no que ela deve em relação ao modelo da marca italiana.
Equipamentos, tamanho, motores, consumo e versatilidade são alguns pontos de comparação entre a nova Montana e sua rival preferencial. Confira agora o que a picape da GM ganha e perde em relação a Toro.
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Neste quesito a nova Montana já chega com vontade. A segunda geração da picape iniciou sua pré-venda com preços de R$ 134.490 na versão LTZ Turbo e de R$ 140.490, na Premier Turbo, ambas com câmbio automático e motor 1.2 turboflex.
As duas são mais baratas que a opção de entrada da Toro, a Endurance T270. Esta parte dos R$ 143.500. A topo de linha do modelo da Fiat com motor turboflex é a Volcano, que custa R$ 169.500.
Bom lembrar que a nova Montana ainda terá uma futura configuração com o mesmo motor 1.2, porém, com transmissão manual de seis marchas. Esta opção, mais voltada para vendas diretas, deverá bater de frente com a Renault Oroch em preços por volta dos R$ 125 mil.
Os preços aqui são nacionais e referentes à primeira semana de dezembro – não inclui estados de São Paulo e Paraíba, e a Zona Franca de Manaus
O custo/benefício da Montana se sobressai. A GM não detalhou o que cada versão da nova Montana vai receber de equipamentos. Mas entre os itens de segurança, seis airbags, faróis full LED, sensor e câmera de ré, assistente à partida em rampas, além dos obrigatórios por lei controles de estabilidade e de tração.
Ar-condicionado automático, central multimídia MyLink com tela de 8” e conectividade com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador de celular por indução, wi-fi a bordo, chave presencial, app myChevrolet para comandar funções do veículo remotamente, serviço OnStar, entre outros, também estão previstos.
Esta lista acompanha mais ou menos a gama da Fiat Toro em suas três versões com motor turboflex. Porém, mesmo na topo de linha Volcano, alguns itens como wi-fi e a partida remota do motor estão em pacotes opcionais.
A maior discrepância pode estar na questão do pacote Adas, que constitui os equipamentos de auxílio à condução. A expectativa é que a variante mais cara da nova Montana, a Premier, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência e sensor de ponto cego.
Tais itens só estão disponíveis na Toro mais cara, a Volcano, no chamado Pacote Tecnologia. Custa R$ 5.890 e agrega, além de aviso de saída de pista, frenagem automática e farol alto automático, a central multimídia com tela de 10” e conexão sem fio com smartphones.
A Toro promete sobrar nesse quesito. Afinal, a picape médio-compacta da Fiat ganha muito em potência em relação à nova Montana. O 1.3 quatro-cilindros gera 185 cv com etanol e 180 cv com gasolina, e 27,5 kgfm com qualquer um dos dois combustíveis a 1.750 rpm.
A transmissão é automática da Aisin com seis marchas, O modelo produzido em Goiana (PE), segundo dados da montadora, faz o 0 a 100 km/h em 10,6 segundos, com etanol, e 10,7 segundos, com gasolina.
O 1.2 tricilíndrico da Montana é o mesmo do Tracker. São 133 cv com álcool e 132 cv, com gasolina. O torque de respectivos 21,4 e 19,4 kgfm aparece nas 2.000 rpm. O câmbio é o automático GF6, mas a GM não revelou números de desempenho.
Se no desempenho a Toro tem tudo para ser mais esportiva, no consumo não tem jeito. A novidade da GM anota média na cidade de 7,7 km/l (etanol) e 11,1 km/l (gasolina), contra, respectivamente, 6,8 km/l e 9,7 km/l da Fiat.
Na estrada, a nova Montana ganha também e registra médias de 9,3 km/l e 13,3 km/l. Já a Toro fica em 8,2 km/l e 11,6 km/l.
As duas picapes são baseadas em carros de passeio. A nova Montana usa a mesma plataforma GEM, que serve ao Tracker e à linha Onix. O veículo tem 4,72 metros de comprimento e cerca de 1,8 metro de largura.
A Toro usa a arquitetura Small Wild, a mesma dos Jeep Renegade e Compass. A picape da Fiat é maior, com 4,94 metros de comprimento e 1,84 metro de largura.
A grande bossa da nova picape da GM é justamente a caçamba. O conceito Multiflex configura o espaço para receber diferentes tipos de volumes e cargas, com práticos porta-objetos. O conceito é uma boa para quem só precisa levar bolsas, mochilas, sacolas de compras ou bagagens, e não necessariamente vai ficar carregando geladeiras.
A caçamba da nova Montana perde em volume para a da Toro. A da Chevrolet tem capacidade para 874 litros. Na concorrente da Fiat, são 937 litros, e a capacidade da picape da italiana fica em 670 kg. Na da GM, a expectativa é de uma carga útil parecida.
A GM, contudo, aposta na linha de acessórios para transformar a Montana em um carro de passeio com caçamba – que mais parece um porta-malas. Composta por quatro peças, a divisória Multi-Board traz dois trilhos fixados no porta-objetos da caçamba, uma grande prateleira e uma prancha, que podem ser encaixados em seis posições diferentes – inclusive com dois andares.
A Toro tem também seus acessórios para a caçamba, inclusive um funcional extensor. Mas não chega a esse nível de otimização do espaço.
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Tá mais para concorrente da strada em tamanho, pq em preço… Caiu matando, um absurdo! Só louco pra comprar
Cópia descarada da Toro, pelo menos devia copiar uma pick-up bonita… Se tivessem feito uma pick-up do Onix, cabine estendida, com a frente da Tracker e um motor 1.4 do Cruze acertariam em cheio o mercado, mas fizeram essa miscelânea de coisas ai que nem é caminhonete, nem é sedan e nem é SUV… um Frankstain!!!!
A GM acertou na traseira, linda! Porém as dimensões concorrem mais com a Fiat Strada Cabine Dupla. O GRANDE PROBLEMA? Copiou descaradamente a frente da Toro! Pow dona GM… esperava mais ORIGINALIDADE!