Óleo de motor falsificado: quais os danos e como evitar ser enganado?
Óleo de motor falsificado é um risco para motores pois não cumprem com as funções manter a durabilidade das partes do propulsor
Óleo de motor falsificado é um risco para motores pois não cumprem com as funções manter a durabilidade das partes do propulsor
O óleo do motor é um assunto sério. Sempre recomendamos que o motorista verifique sempre o nível e faça as trocas nos prazos estipulados pelo fabricante. Além disso, o proprietário sempre deve usar o lubrificante de acordo com a especificação do fabricante.
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Em tese, basta obedecer o que diz o manual, mas há um porém: o óleo falsificado. A moda se espalhou pelo país e muita gente é ludibriada e compra óleo de motor falsificado, mesmo que a embalagem e rótulo sejam idênticos ao do original. Especialistas apontam que o lubrificante falso apresenta características visíveis ao produto genuíno.
Consistência opaca, menor viscosidade, assim como presença de grânulos são indícios que não se trata de óleo falsificado. No entanto, apenas uma avaliação visual não é suficiente para atestar a originalidade do lubrificante do motor. Para isso seria necessária uma análise técnica.
Fato é que o óleo de motor falso é produzido sem nenhum critério técnico para atender as exigências de cada motor, como viscosidade, aderência e aditivos que mantém o motor em funcionamento. Muitas vezes há sobras de lubrificantes velhos e outras substâncias que não deveriam nunca ser colocadas no carro.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), os principais problemas encontrados no óleo de motor falsificado são a ausência de aditivos necessários para garantir a lubrificação e equilíbrio térmico do bloco em funcionamento.
O uso do óleo de motor inadequado acelera o desgaste das peças móveis e também do próprio bloco e cabeçote. E o resultado são danos que vão custar caro no bolso do consumidor.
Problemas como formação de borras que entopem os dutos, a bomba de óleo. A incapacidade de lubrificar as partes móveis como pistões, bielas, mancais, virabrequim, comando de válvulas, tuchos (que dependem do lubrificante para reduzir os efeitos do atrito entre as peças) provoca superaquecimento que pode levá-las a ponto de fusão. E quando isso acontece, é retífica na certa.
Quando se troca o lubrificante do motor, é percebido um ruído mais suave, sem atrito acentuado. Com o óleo falsificado, o ruído é idêntico ao do óleo velho. Ou seja, o óleo falsificado do motor simplesmente não faz o que é preciso.
Mas assim como uma análise visual superficial, confiar no ouvido não é garantia de que o motor está com lubrificante genuíno. O recomendado é comprar em lojas especializadas e conferir se o rótulo conta com certificação da ANP.
Desconfie de estabelecimentos que vendem com valores abaixo do praticado pelo mercado. E se puder, evite comprar em sites de vendas.
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Lubrificante falsificado acaba com motor. Falta fiscalização da ANP. Os próprios fabricantes originais poderiam ajudar nas denúncias.