Perigo: motorista corre vários riscos, além do coronavírus
Muitos acidentes seriam evitados não fosse o motorista ignorar regrinhas básicas de segurança e as malandragens no mercado
Muitos acidentes seriam evitados não fosse o motorista ignorar regrinhas básicas de segurança e as malandragens no mercado
Muitos acidentes seriam evitados não fosse o motorista ignorar regrinhas básicas de segurança e as malandragens no mercado
Motoristas desligam inadvertidamente a recirculação de ar e se intoxicam pela falta de renovação do ar no interior do carro. Essa tecla fica junto aos comandos do ar condicionado e tem uma setinha em forma de círculo.
É acionada para impedir a troca de ar com o exterior do carro, acelerando o processo de refrigeração ou evitando a entrada de poeira ou outras sujeiras da atmosfera. Mas este bloqueio não pode durar horas pois os gases expirados pelo pulmão são tóxicos, podem provocar tontura e até matar os passageiros.
Os utilitários esportivos são mais elevados e menos estáveis e, por isso, necessitam (mais que os automóveis) do sistema eletrônico de estabilidade (ESC) já obrigatório em vários países.
No Brasil, será exigido apenas em 2022 e até lá, não equipa alguns SUVs mais baratos, de entrada de gama. É maior, portanto, seu risco de derrapar ou até capotar numa manobra emergencial mais brusca no volante ou numa curva mais fechada na estrada, mesmo em velocidades inferiores a 100 km/h.
Qualquer composto de borracha tem validade, assim como remédio: expira mesmo guardado na loja. Os pneus são garantidos pela fábrica, em geral, por cinco a seis anos. Neste prazo, conservam características de aderência e flexibilidade.
É possível continuar rodando mais alguns anos, já comprometendo a segurança. Porém acima de 10 anos de fabricação, o pneu pode estourar em elevadas velocidades e provocar acidente.
Em caso de dúvida, examine as bandas lateral e de rodagem com uma lente para verificar se não surgiram fissuras na borracha. É o sinal de alerta!
Falo mais sobre isso no vídeo abaixo:
Na hora de trocar o jogo de pneus, é importante prestar máxima atenção à qualidade. Fora das marcas tradicionais e conhecidas, existem três riscos:
Camelôs vendem nas esquinas grampos de plástico para reter o cinto de segurança longe do tórax, que “incomoda” o motorista. Mas é por estar justo no peito que evita, no caso de impacto frontal, o passageiro ter o corpo acelerado contra o cinto, provocando lesões.
Nenhum problema em recuperar rodas de liga leve que sofreram pequenos acidentes ou arranhões no meio-fio (ou guia). Mas, jamais no caso de terem se empenado, quebrado ou surgido uma grande trinca, pois as oficinas de recuperação não possuem os equipamentos sofisticados necessários para detectar fissuras internas depois da solda (lembra do acidente com o Range Rover do cantor Cristiano Araújo?).
Além dos quase dois milhões de carros que rodam no Brasil sem atender ao recall para troca do air bag que mata no caso de acidente, ainda tem outro problema: motoristas ignoram que devem se manter a pelo menos 25 cm do volante (passageiro, 40 cm do painel).
Para evitar serem atingidos pelo airbag que se infla violentamente no momento do acidente.
Numa longa, sinuosa e íngreme descida de estrada, poucos motoristas usam o freio motor, reduzindo a caixa para a mesma marcha que usariam para subir a mesma ladeira. Resultado: fading, um superaquecimento que deixa sem ação o sistema de freios.
Faz o carro deslizar como um esqui sobre uma lâmina de água no asfalto e as rodas perdem contato com o piso. Inútil acelerar, frear ou virar o volante. Solução é evitar o fenômeno, reduzindo a velocidade antes de atingir o espelho d’água. Se acontecer, só rezando…
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